25/09/2016
por Rafael Cevidanes
Ribeirão do Boi está sem água desde maio Moradores mais antigos da região afirmam que nunca viram seca tão intensa [...]Morador de Revés do Belém, Felício Genuíno Azevedo explica que conhece o ribeirão do Boi há 35 anos e nunca soube de outra seca nesta proporção. Para Felício, a extinção do manancial é uma calamidade, com grande culpa da ação predatória do homem e com implicações maiores do que parece. [...] O sargento Arimatéia Souza Menezes, do 2º Grupamento da Polícia Militar de Meio Ambiente, informou ao Diário do Aço que, na prática, a seca do ribeirão do Boi começou em 2015. Naquele ano a escassez de chuva gerou queda acentuada no volume de água. Este ano, com a sequência do histórico de chuva cada vez menos intensa, o curso d’água secou de vez. [...] Arimatéia relata que além da parte mais visível da seca no ribeirão do Boi, vários afluentes que abasteciam o manancial também secaram e não são vistos porque ficam em extensas áreas de propriedades rurais. Igualmente, grande parte das lagoas naturais, abundantes na região, cujas vazantes abasteciam os canais que escoavam para o Boi também tiveram redução no volume de água e deixaram de verter para os córregos. Outro fator é que, ao longo dos anos anteriores, reduziu-se a cobertura vegetal em toda a bacia hidrográfica do Boi. “Portanto, os fatores que levaram esse importante curso d’água a deixar de existir são variados, mas todos ligados à intervenção do homem”, enfatizou Arimatéia.
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