Produção agrícola no BR será maior

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A estimativa de produção de grãos para 2016/17 é de 215,3 milhões de toneladas, com um aumento de 15,3% ou 28,6 milhões de toneladas frente à safra anterior que foi de 186,7 milhões de toneladas. Os dados são do 4º Levantamento da safra 2016/2017, divulgado pela Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. A pesquisa feita pelo órgão toma como base o ano safra-brasileiro que vai de outubro de um ano a setembro do ano seguinte.  

 

O resultado positivo se deve à produtividade média das culturas, em recuperação da influência negativa das condições climáticas da safra passada. A área total também tem previsão de ampliação em 1,3% ou 745,6 mil hectares quando comparada à safra anterior, podendo chegar a 59,1 milhões de hectares. 

 

Para a soja, a projeção é de crescimento de 8,7% na produção, podendo atingir 103,8 milhões de toneladas, com aumento de 8,3 milhões de t. A área cresceu 1,6.%. O milho primeira safra deverá alcançar 28,4 milhões de toneladas, com um aumento de 9,9% ou 2,5 milhões de toneladas frente à safra 2015/16 e ampliação de 3,2 % na área.

 

O feijão primeira safra deve obter 1,3 milhão de toneladas, resultado 25,7% superior à safra passada, enquanto para o arroz a previsão é de 11,6 milhões de toneladas e aumento de 9,7%. Já o algodão pluma deve crescer 10,1% e chegar a 1,42 milhão de toneladas, apesar de uma redução de 5,2% na área cultivada. Algodão e arroz tiveram redução de área, devido à substituição pelo cultivo de soja, o que não ocorreu com as demais culturas de primeira safra. 

 

Fique de olho na previsão climática para as regiões brasileiras

 

Final da safra de inverno 2016

A produção de trigo cresceu 21,5% acima dos números de 2015 e alcançou 6,7 milhões de toneladas. A cevada teve crescimento de 42,5% na produção, que será de 374,8 mil toneladas graças à recuperação da produtividade. Também a canola e o triticale apresentaram aumento de área e produtividade. A canola produziu 71,9 mil toneladas e o triticale, 68,1 mil toneladas.

 

Situação climática

Essas projeções do IBGE e da CONAB estão vindo ao encontro do que a Climatempo já vinha falando “Sem El Niño, a chuva tende a se espalhar mais sobre o país, até mesmo sobre a região do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia”, relata Alexandre Nascimento, meteorologista.

 

Quer saber sobre a quantidade de água disponível no solo?

 

O Sul, que teve um 2015 e o primeiro semestre de 2016 muito chuvosos e com perdas, já havia expectativa de menos chuva e temporais, mas sem prognósticos de seca estendida, ou seja, o clima também iria ajudar. Atualmente é que se observa na região.

 

No Sudeste e no Centro-Oeste tem chovido frequente, intercalando com dias de sol. Desde o fim de dezembro a chuva deu uma trégua e os períodos de sol e de calor aumentaram, mas isso já deve mudar nos próximos dias, ou seja, o clima não deve ocasionar perdas. O clima também deve ser favorável para a safrinha neste ano, finaliza Nascimento.

 

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