Frio intenso pode afetar plantio da soja no Sul

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A área projetada para a safra de soja 2022/2023 é de 6.568.607 hectares, no Rio Grande do Sul. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha, e a produção é de 20.563.989 toneladas, de acordo com o último boletim  (27/10) da Emater/RS. 

Em Dom Pedrito, 5% dos 160.000 hectares previstos já foram plantados. Em Caxias do Sul, a semeadura iniciou, porém ainda de forma incipiente, não atingindo 1% da área esperada. Em Frederico Westphalen, a semeadura alcançou 1% da área estimada, já que a temperatura dos solos ainda está abaixo da considerada ideal, e os teores de umidade, acima. 

Em Ijuí, avançou a semeadura de forma muito lenta, não atingindo 1% da área prevista, comparativamente inferior ao mesmo período da safra 2021-2022, quando já havia
6% plantado. As temperaturas baixas e os terrenos ocupados com culturas de inverno são os principais fatores no atraso do plantio. 

Em Pelotas, a implantação prosseguiu em ritmo mais lento com a ocorrência de chuvas volumosas em toda a região; o índice ainda é inferior a 2% da área projetada. Em Santa Maria, a implantação da cultura alcançou 5% dos 1.046.522 hectares previstos para a região. 

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, iniciou o plantio em Alegrete e em São Gabriel, com aproximadamente 1% da área prevista. Em Manoel Viana, a área semeada já passa de 5%. 

Foto: arquivo istock

Paraná

Em Mangueirinha (PR), houve registro de queda de granizo que afetou as lavouras de trigo e de soja do produtor rural Laercio Dalla Vechia. Em suas rede sociais há registro do fenômeno e do prejuízo. 

laercio.Foto: granizo – Laercio Dalla Vechia -Mangueirinha – PR 

Tendência do clima 

O produtor deve estar atento a soja que está no campo em fase de desenvolvimento. Muitos brotos estão emergindo e a queda acentuada da temperatura pode afetar o desenvolvimento tornando mais lento e irregular ou até queimar a planta. 

Neste final de semana, o risco de geada diminui sobre as áreas agrícolas. A tendência é que fique concentrada nos topos mais altos da serra gaúcha e catarinense. As madrugadas, principalmente nestas localidades serão frias. A tendência é que a temperatura suba gradativamente e as tardes fiquem mais quentinhas, principalmente no interior da Região Sul.  

De agora em diante, as frentes frias que avançarem devem passar muito rapidamente pelo Sul e ficam estacionadas entre o Sudeste e o Nordeste. A tendência é que a chuva no Sul fique entre a média e levemente abaixo da média, no Paraná. Já, no Rio Grande do Sul, a estimativa é que o volume de chuva não alcance a média climatológica de novembro, ainda pelo efeito do fenômeno La Niña. Isso não quer dizer que o mês será totalmente seco, na Região. A partir da segunda semana de novembro, o tempo volta a fica instável com a chegada de uma nova frente fria, mas as chuvas serão irregulares e alternadas por períodos de tempo firme. Nestas janelas as temperaturas sobem e no final do mês podem ficar levemente acima do normal.

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