Pista seca ou molhada no GP Brasil F1?

11/11/2016 às 16:22
por Angela Ruiz

Atualizado 11/11/2016 às 16:25

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A movimentação nas ruas e dos helicópteros no céu em torno da região de Interlagos, na zona sul de São Paulo aumentou muito nesta semana por causa da penúltima etapa do Grande Prêmio de Fórmula 1. São várias pessoas até de fora do estado e do Brasil se deslocando para o autódromo para acompanhar o GP e também para um outro ponto da capital paulista onde acontece a Feira do Automóvel.

 

Feira do automóvel traz conceito de sustentabilidade para os carros

 

O fim de semana começa com aumento das condições de chuva no estado de São Paulo. A maior quantidade de chuva está prevista para domingo, dia da corrida.

 

No sábado (12), véspera da corrida a concentração aumenta em Interlagos. O ronco dos motores vai estar mais forte, já que neste dia será formado o grid de largada que pode definir o campeão da temporada aqui no Brasil. O treino livre marcado para o fim da manhã (11h00), assim como o treino classificatório que será entre 14 e 15hs acontecem debaixo de muita nebulosidade e com risco de chuva moderada. Com o vento frio e o excesso de nuvens a temperatura vai ficar bem abaixo dos 30°C se comparado com a temperatura registrada entre quarta (9) e sexta-feira (11). Vale lembrar, que o risco de chuva é maior no treino classificatório.

 

 

No domingo (13), dia da corrida, o tempo promete ficar ainda mais instável em São Paulo. O risco de chuva é bem alto e já pode acontecer pela manhã o que atrapalha o deslocamento do público até o circuito de Interlagos. Há risco de chuva forte e grossa durante a corrida.

 

 

 

A situação do para o GP Brasil de Fórmula 1 promete muitas emoções para o público, mecânicos das escuderias, equipe e pilotos. O risco de chuva na hora da corrida é muito alto, diz a meteorologista da Climatempo, Josélia Pegorim. “Estamos esperando por uma forte queda da pressão atmosférica sobre parte do Sul e Sudeste do país que vai aumentar a formação de nuvens carregadas também sobre São Paulo. A preocupação para o domingo também é com o volume de chuva previsto”.

A situação é de atenção para os problemas que a chuva poderá trazer a capital paulista entre domingo (13) e segunda-feira (14), como alagamentos e transbordamento de córregos, alerta Pegorim.   

 

Acompanhe a chuva em Interlagos pelo radar Climatempo-USP. 

 

Chuva exige mais habilidade do piloto

 

De acordo com o portal Senna, a aderência ao solo é fundamental em um carro de F-1 e, por isso mesmo, é um dos itens mais verificados em um carro antes, durante e depois de uma corrida. Os ajustes devem balancear bem velocidade, estabilidade e desgaste dos pneus para que o conjunto seja vencedor. Quando a pista está molhada ou suja, sem a camada de borracha deixada pelos pneus de todos que passam por ela, a aderência naturalmente diminui.

 

Nestas condições, há uma espécie de trilho obrigatório na pista, onde se encontrará mais aderência – no kart, por exemplo, o traçado de chuva é “invertido” em relação ao de pista seca, justamente para que o piloto saia da trajetória normal (com mais borracha) para escorregar menos. No caso de chuva torrencial, os pilotos precisam tomar ainda mais cuidado para andar no limite, desviando de zebras e faixas de sinalização, levando mais tempo nas curvas, exatamente para diminuir os riscos de escorregar para fora da pista.

 

As freadas são um pouco mais longas, mas os pontos de retomada de aceleração podem ser os mesmos. Tais condições afetam todos os pilotos e, nestes casos, os mais experientes levam alguma vantagem por já possuir experiência com pistas e pneus para andar sob adversidades, como por exemplo, a chuva.

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