Domingo de Carnaval com eclipse do Sol

24/02/2017 às 10:57
por Josélia Pegorim

Atualizado 26/02/2017 às 08:40

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Dicas importantes para ver o fenômeno

Eclipse solar em 26 de fevereiro de 2017

Na manhã do domingo, 26 de fevereiro, quase todo o Brasil poderá ver um eclipse solar. Este será o segundo eclipse em fevereiro. No dia 10 tivemos um eclipse lunar, mas agora será um solar.

O professor Marcos Calil, do Momento Astronômico, o canal de Astronomia da Climatempo, fará a transmissão ao vivo do evento direto de São Paulo, em parceria com o colégio Dante Aleghieri e o professor Ednilson Oliveira.

 

Veja como foi o eclipse lunar de 10/02/2017

 

Previsão de nebulosidade na manhã do dia 26/2/17

O eclipse solar do dia 26 de fevereiro só poderá ser observado se a nebulosidade permitir.

De forma geral, quase todo o Brasil terá muita nebulosidade na manhã do domingo, 26. Então, não conte com aquela manhã linda ensolarada e com céu azul. Para ver o eclipse solar será necessário uma certa dose de paciência com as nuvens, na maioria das áreas do país.

Nas condições de nebulosidade da manhã deste domingo, os melhores lugares para observação do fenômeno, que terão menos nuvens, serão: toda a Região Sul, Mato Grosso do Sul, Roraima, leste da Bahia, Sergipe, Alagoas, centro-leste de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

 

 

Confira as informações de Marcos Calil

 

 

 

 

Qual a diferença entre um eclipse solar e um lunar?

Os eclipses envolvendo o Sol, a Terra e a Lua acontecem somente quando os três corpos celestes se encontram praticamente em linha reta. Isto permite que a sombra da luz solar atinja o corpo eclipsado. A posição relativa entre o Sol, a Lua e a Terra define se o eclipse é solar ou lunar.

No eclipse lunar, o planeta Terra fica entre o Sol e a Lua. A sombra da Terra é projetada na superfície da Lua.

No eclipse solar, a Lua passa entre o Sol e a Terra. A sombra do disco lunar é projetada sobre a superfície da Terra.

 

 

 

 

Tipos de eclipse solar

Durante um eclipse solar, dependendo da distância entre a Lua e a Terra na hora do evento, a sombra da Lua pode cobrir totalmente o Sol. Nesta situação, para quem está vendo da Terra, o tamanho da Lua aparenta ser praticamente o mesmo do Sol. Assim, temos o eclipse solar total que é representado pela figura "A".

Quando o disco lunar não consegue cobrir completamente o disco solar temos o eclipse solar anular, que é a imagem representada pela letra "D" . O tamanho aparente do disco lunar é menor que o disco solar. Visualmente no eclipse anular, o disco lunar aparenta estar completamente rodeado por um anel de luz do Sol.

O eclipse solar parcial acontece nas situações intermediárias, representadas pelas letras "B" e "C".

Tecnicamente teremos um eclipse solar chamado de anular, mas na maioria das áreas onde o evento será visível, o eclipse será visto como parcial. O visual do Sol, para quase todo o Brasil, será do disco solar com um pedacinho escurecido, como se fosse uma "mordida" no Sol. O tamanho da "mordida" varia bastante de acordo com posição geográfica.

 

 

 

O eclipse anular mesmo, como mostrado na figura abaixo, só será visto em pequenas áreas do extremo sul da América do Sul, numa estreita faixa que cruza o sul da Patagônia chilena e argentina, e em pequena parte de alguns países da África: faixa central de Angola e na fronteira entre a República do Congo e a Zâmbia.

 

 

 

O que o Brasil vai ver?

O eclipse poderá ser visto em quase todo o Brasil como um eclipse parcial. Olhando para o Sol vamos ver pequenas porções do disco solar escurecidas. A parte escura é a "mordida", que é na verdade a sombra da Lua projetada no Sol. O tamanho da "mordida" depende da posição geográfica. Quanto mais próximo da linha do Equador, menor será a sombra da Lua (a mordida). Assim, quem está no Nordeste do país verá só um pedacinho do sol escurecido.

Quanto mais para o sul, maior será o sombreamento da Lua sobre o disco solar (maior o tamanho da "mordida"), maior será a porção do disco solar coberta pela sobra da Lua.

Em algumas regiões do Brasil, o eclipse não será visível em nenhum momento. É o caso de quase toda a Região Norte do Brasil e de uma parte do estado do Maranhão. A capital maranhense, São Luís, não verão este eclipse solar. Das capitais do Norte, apenas Palmas verá uma porção bem pequena do Sol eclipsado.

 

Veja como o eclipse solar de 26/02/17 será visto em cada capital brasileira?

 Porto Alegre é a capital que verá a maior porção do disco solar coberto e que terá melhor condição meteorológica de observação do eclipse de 26/2/17.

 

 

 

ALERTA: NÃO podemos olhar para o Sol sem proteção porque o risco é de cegueira mesmo!

É MUITO IMPORTANTE usar a proteção correta para os olhos para ver o eclipse.

 

Como proteger corretamente os olhos para ver o eclipse solar?

A maneira mais simples, segura e barata para proteger os olhos durante a observação do eclipse solar é usar um pedaço de filtro de soldador número 14. Este filtro deve ser colocado próximo aos olhos.

Siga estas dicas para não ter problema!

 

 

Embora seja difícil de achar, existem óculos solares que são especiais para fazer observação do Sol e custam pouco.

 

O que NÃO usar para ver o eclipse solar

Não use telescópios e nem binóculos comuns. Há técnicas, filtros e equipamentos específicos e seguros para fazer a observação do Sol.

No Momento Astronômico, o professor Marcos Calil dá discas especiais sobre como usar telescópios para fazer a observação do Sol.

 

 

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Palmas - TO

23°
min

32°
max

15mm / 67%

São Paulo - SP

20°
min

28°
max

5mm / 90%