Região Sudeste em atenção para o ar seco

08/05/2017 às 21:51
por Josélia Pegorim

Atualizado 08/05/2017 às 21:55

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Nível de umidade abaixo e 30% em BH

O ar secou neste início de semana no Sudeste do Brasil. Várias áreas entraram em "atenção" por causa do ar seco. 

 

Semana seca

O ar seco vai predominar sobre a Região Sudeste do Brasil esta semana. Os níveis de umidade do ar podem baixar ainda mais até o fim da semana principalmente no centro, oeste e norte de Minas Gerais e no norte do estado de São Paulo, mesmo com a passagem de uma frente fria pelo litoral da Região. Esta frente fria chega muito fraca ao Sudeste devendo causar amento da nebulosidade e alguma chuva leve apenas nas áreas próximas ao mar.

 

 

 

 

Frente fria fraca

A passagem desta frente fria pelo litoral de São Paulo acontece na quarta-feira, 10 de maio. Não há expectativa de chuva para a Grande São Paulo, apenas chuviscos no litoral paulista na quinta-feira.

No Rio De Janeiro e no Espírito Santo, o aumento da entrada de umidade marítima provocada pela passagem da frente fria causa a formação de muitas nuvens no decorrer do dia, mas só há previsão de alguma chuva fraca na sexta-feira.

Esta frente fria não deve ter efeito na Região Sudeste no próximo fim de semana.

 

 

URA baixou no Sudeste

O ar secou neste início de semana no Sudeste do Brasil e várias áreas da Região entraram em "atenção" por causa do ar seco. O nível de umidade relativa do ar (URA) baixou para menos de 30% em áreas do oeste e noroeste de São Paulo, do oeste, norte e leste de Minas Gerais.

O menor nível de URA na Região Sudeste no dia 8 de maio foi de 23% em Teófilo Otoni (MG), seguido por 25% em Pirapora (MG) e de 27% registrados na região de Mocambinho,  em Porteirinha (MG) e em também no aeroporto de Presidente Prudente (SP). Em Belo Horizonte, na região do aeroporto da Pampulha, Pradópolis (SP) e em Montalvânia (MG), o nível mínimo de umidade na tarde da segunda-feira, chegou aos 28%. Na região das cidades mineiras de São Romão, Montes Claros e Januária e de Votuporanga (SP), a umidade relativa do ar baixou para 29% à tarde.

 

 

 

 

Níveis da secura do ar

Todos estes valores estão muito abaixo do nível mínimo de umidade no ar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a saúde humana que é de 60%.

Estas áreas de São Paulo e de Minas Gerais entraram numa situação de "atenção" para o ar seco, de acordo com uma escala elaborada pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas/SP (Unicamp). A situação de "atenção" para o ar seco é definida quando o nível de umidade no ar fica entre 21% e 30%. A situação de "alerta" é com nível de umidade no ar entre 12% e 20% e abaixo de 12% temos a pior situação que é de "emergência".

 

Persistência do ar seco

O ar muito seco causa e agrava vários problemas de saúde. Alcançar um nível de umidade do ar muito baixo eventualmente já é ruim para o bem-estar do ser humano, mas o pior mesmo é quando temos a persistência do nível de umidade do ar muito baixo por várias horas consecutivas e dias seguidos.

A persistência do ar seco é o que mais compromete a saúde humana e infelizmente esta situação é bastante frequente nos meses de pouca chuva. O outono e o inverno são as estações em que a maioria das áreas do Brasil tem pouca chuva. É a época de estiagem em grande parte do país.

 

 

 

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