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12/06/2017 às 16:38
por Josélia Pegorim
A chuva de maio e do começo de junho de 2017 deixou o Rio Grande do Sul debaixo d´água por causa do transbordamento de vários rios. Os gaúchos praticamente não viram o sol durante o mês de maio por causa do excesso de nebulosidade e da chuva frequente.
Além da chuva do lado de fora, a população também viu a água escorrer pelas paredes dentro de casa. Não era telhado furado, mas o excesso de umidade no ar. Em Santa Catarina, alguns rios das bacias do rio Itajaí-Açu e do rio Canoas também entraram em situação de enchente. Nos dois estados, o excesso de chuva causou grandes perdas materiais e fez com que milhares de pessoas saíssem de suas casas. Durante o mês de maio, só no oeste do Rio Grande do Sul choveu de 3 a 4 vezes mais do que o normal.
No começo de junho, entre 7 horas de 4 de junho e 7 horas de 5 de junho choveu mais de 200 mm em cidades do Planalto Sul e do Meio-Oeste de Santa Catarina, pela medição do Epagri-Ciram, alcançando e até superando a média histórica para o mês de maio.
A explicação para a chuva tão volumosa e frequente sobre o Sul do Brasil em maio e no começo de junho de 2017 não está apenas na passagem de frentes frias, mas também na grande quantidade de áreas de instabilidade (baixas pressões atmosféricas) que se formaram sobre o norte da Argentina e sobre o Paraguai e avançaram sobre o Sul do Brasil espalhando nuvens carregadas que provocaram muita chuva.
O que está fazendo alimentando esta "máquina de instabilidade" sobre o Sul do Brasil? Vai continuar chovendo forte sobre a Região Sul no inverno de 2017? Confira a explicação e análise da meteorologista Camila Ramos, que integra a equipe de previsão Climática da Climatempo.
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