Investir em tecnologia garante rentabilidade ao produtor de algodão

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Mesmo com o aumento nos custos de produção do algodão, os produtores que investiram em tecnologia de ponta a partir da safra 2014/2015 conseguem garantir sua rentabilidade, graças à produtividade, que está entre as maiores do mundo. A conclusão faz parte do estudo “A Cultura do Algodão: Análise dos Custos de Produção e da Rentabilidade nos Anos-safra 2006/07 a 2016/17”, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

 

O trabalho traz uma análise da rentabilidade do produtor de algodão nos últimos 11 anos-safra agrícolas, entre 2006 e 2017, e evidencia o investimento dos produtores em pacotes tecnológicos, com destaque para o uso de sementes de qualidade. Com relação aos custos de produção, o estudo aponta que agrotóxicos e fertilizantes representam 58%, enquanto as operações com máquinas e beneficiamento correspondem por aproximadamente 16% dos custos operacionais. 

 

De acordo com a análise feita pela Conab, o uso intensivo de tecnologia aplicada na produção explica os baixos gastos com mão de obra. A partir do ano-safra 2015/16, os produtores alcançaram melhores resultados em todos os quesitos da rentabilidade. Apesar disso, de acordo com o estudo, existem ainda algumas lacunas que necessitam melhorias, como a gestão do processo produtivo e a comercialização.

 

Brasil: produção

O Brasil é um dos principais produtores e exportadores de fibra de algodão no mundo, ocupando a quinta posição em ambos. Os destaques são os estados de Mato Grosso e Bahia, que apresentam melhores condições de clima e relevo para o cultivo.

 

De acordo com o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, para os próximos 15 dias, o tempo seco vai predominar nos estado de Mato Grosso e a Bahia o que implica em cuidados com a tomada de decisão no campo.

 

Dados de previsão do tempo, relatório e condição de chuva para a tomada de decisão no campo

 

 

 

O inverno é a estação mais fria e mais seca do ano, no Centro-Oeste. No leste nordestino ainda é normal chover bastante. É ao longo desta época do ano que, normalmente, ocorrem geadas, muita névoa e nevoeiro e enchentes no leste nordestino. Do meio para o fim do inverno as queimadas se espalham por todo o Cerrado, alerta Nascimento.

 

O inverno deste ano não será frio como o de 2016, nem quente como os de 2015 e de 2014. Será algo mais próximo da média, mas com um ligeiro aquecimento acima da normalidade. O que devemos observar é uma grande variação, ou seja, semanas muito frias, intercalando com semanas mais quentinhas (ou amenas). Vamos continuar em normalidade, em relação aos fenômenos El Niño ou La Niña, comenta o meteorologista.

 

No leste nordestino, embora os mapas apontem para chuva acima da média, devemos observar algumas áreas que podem fechar acima do normal, mas em outras a chuva deve terminar abaixo da normalidade.

 

Mato Grosso e Bahia

A tendência para o Inverno é de chuva dentro do normal para o período que normalmente é seco, nesta época do ano nas áreas produtoras de algodão do Mato Grosso e da Bahia. Com relação à temperatura a perspectiva é que fique acima do normal.   

 

Acompanhe a análise do Inverno para o Centro-Oeste e Nordeste 

Veja também: Qual a influência do clima na sua safra?  

Relatório de volume de chuva, quantidade de nuvens e possibilidade de granizo.