Irwin e Hilary continuam bailando no Pacífico Leste

Os ex-furacões, e agora tempestades tropicais Irwin e Hilary, continuavam bailando na sexta-feira, 28, sobre águas do oceano Pacífico Leste, ao largo da costa oeste do México. Mas Irwin passou o dia quase parado, enquanto Hilary o rodeava no sentido anti-horário.

A dança das tempestades tropicais pode ser observada nesta animação de imagens do satélite GOES-16, entre 20 horas do dia 27 e 20 horas do dia 28 de julho, pelo horário de Brasília. Irwin aparece à esquerda e Hilary à direita, mas se movimentando acima de Irwin.

Na tarde de 28 de julho de 2017, os poderosos "olhos" do GOES-16 capturam uma belíssima imagem das tempestades tropicais Hilary e Irwin. Esta imagem preparada pela NOAA, dos Estados Unidos, foi feita com o canal de vapor de água de nível inferior, que é usado para monitorar o vapor de água disponível na média troposfera. As cores em tons marrons indicam áreas onde o ar está seco, com pouca umidade. Os tons de azul e verde indicam regiões onde os níveis de vapor de água estão altos.

Mas há algo especial nesta imagem. Na porção direita das bandas de nuvens de Irwin é possível ver o efeito de ondas de gravidade, que formam ruas de nuvens paralelas, alinhadas.

Veja no zoom apenas de Irwin.

No boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) das 21 horas (Brasília) de 28/7/17, os ventos constantes de Irwin estavam em 95 km/h e a pressão atmosférica mínima em seu centro era de 998 hPa. Hilary tinha ventos constantes de 100 km/h e a pressão atmosférica mínima em seu centro era de 996 hPa.

São duas tempestades quase iguais e que não estão tendo influência no continente, pois estão bastante afastadas em alto-mar. Mas o mar fica muito agitado na grande área oceânica onde as duas tempestades atuam.

Hilary e Irwin podem se fundir numa única tempestade nos próximos dias. A interação entre dois ciclones é conhecida como efeito Fujiwhara.

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