Chuva vai aumentar nas lavouras de tangerina de SP

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Após 20 anos de pesquisa, o Instituto Agronômico (IAC) desenvolveu a primeira cultivar de tangerina 100% obtida no Brasil. Batizada de IAC 2019Maria, o novo fruto é resultado de melhoramento genético convencional, ou seja, não é transgênico.

 

Apesar de a tangerina fazer parte do grupo mais importante de frutas de mesa consumidas no Brasil, até então, todas as que são vendidas no país são cultivares introduzidas ou originadas de mutação.

Por ser resistente a doenças específicas da tangerina, a IAC 2019Maria causa menos impacto ambiental, uma vez que diminui ou até elimina a necessidade de pulverização, além de reduzir os custos de produção e melhorar a qualidade do fruto.

 

A nova tangerina foi testada em várias cidades do estado de São Paulo, incluindo os municípios de Cordeirópolis, Colina, Bebedouro, Matão, Itapetininga, Capão Bonito, Buri e Botucatu. Ela se adapta muito bem a todas as condições paulistas, no entanto, ainda não há previsão de quando a novidade vai entrar no mercado.

 

De acordo com o meteorologista da Climatempo Alexandre Nascimento, as áreas produtoras de tangerina de São Paulo não devem ter chuva volumosa até o dia 15/12. “A chuva deve ficar bastante irregular, mas o tempo não ficará completamente seco. A tendência é de aumento de chuva ao longo da segunda quinzena de dezembro e principalmente em janeiro”, explica Nascimento. Além disso, o meteorologista explica que janeiro pode ter chuva acima da média, mas dezembro pode fechar com volumes abaixo da normalidade.

 

Por ser uma fruta cítrica, a tangerina precisa de muita chuva durante o período de produção. No geral, a colheita costuma acontecer entre março e outubro, com concentração nos meses de maio a agosto.

 

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Veja como a informação meteorológica pode ajudar a tomar a decisão dentro do campo:

Análise de volume de chuva para a área produtora

 

Colaborou neste texto a estagiária Amanda Sampaio