Soja: baixa umidade no solo pode afetar produtividade

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As temperaturas estão altas pelo Brasil. Nesta quarta-feira, o sol aparece forte sem expectativa de chuva na cidade do Rio de Janeiro, litoral fluminense, no litoral sul do Espírito Santo, na capital Vitória e no centro-oeste e norte de Minas Gerais. Por isso, para as áreas agricultáveis destas localidades, o maior problema será os cuidados com as aplicações dos produtos dentro do campo.

 

No Centro-Oeste, a chuva ocasionada pelo calor e a grande disponibilidade de umidade pode prejudicar ou ocasionar alguma paralisação Durante o meio e fim da tarde nos campos de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. Depois de alguns dias de estiagem a chuva retorna ao centro norte de Goiás.

 

Os produtores de soja estão apreensivos e preocupados porque a falta de chuva volumosa no final de dezembro e nestes primeiros 9 dias de janeiro deixou o solo com baixa umidade o que pode refletir na produtividade da cultura. O mapa abaixo mostra a quantidade de água disponível no solo. Observe que no Mato Grosso do Sul, sul e leste de Mato Grosso e no centro norte de Goiás a quantidade está em torno de 50%.  

 

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Na região de Chapadão do Sul, os produtores iniciaram a colheita e até o dia 15/01 a estimativa é que alguns talhões já estejam finalizados e, assim poderão contabilizar algum tipo de perda nos grãos.

 

No Paraná, onde aconteceram mais de três replantios da soja, existem informações preliminares de quebra de safra, mas ainda sem dados oficiais.

 

Abaixo o mapa de chuva acumulada prevista até o dia 14 de janeiro:

 

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Argentina

 

Enquanto os produtores brasileiros estão preocupados com a falta de chuva na Argentina é o excesso de precipitação que atrasa o plantio da oleaginosa. Para os próximos dias a chuva persiste e há risco para temporais que podem trazer paralisações no campo.