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Uma grande área de baixa pressão atmosférica se deslocou do Sudeste para o Centro-Oeste do Brasil permitindo a formação de fortes áreas de instabilidade. Durante o sábado, 26 de janeiro, a chuva caiu forte e volumosa em todos os estados e no Distrito Federal.
O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 84,6 mm em Monte Alegre de Goiás (GO), 60,2 mm em Costa Rica (MS), 40,0 mm em Alto Araguaia (MT) e 37,6 mm na região de Paranoá, no Distrito Federal.
Até a segunda-feira, 28 de janeiro, a circulação dos ventos em diversos níveis da atmosfera vai favorecer a permanência destas áreas de instabilidade sobre o Centro-Oeste do Brasil. Uma grande quantidade de nuvens fica espalhada sobre a Região e as pancadas de chuva serão frequentes. Há risco de raios e de fortes rajadas de vento, entre 60 km/h e 80 km/h. O aumento da nebulosidade e da chuva diminui o calor.
As condições para chuva diminuem a partir de terça-feira.
Chuva abaixo da média
Janeiro de 2019 está sendo com chuva bastante irregular no Centro-Oeste, com temporais beneficiando pequenas áreas. Por isso, a maioria das regiões estão tendo menos chuva do que seria normal para janeiro, que é um mês de chuva volumosa.
Apesar da expectativa de dois dias com chuva frequente e generalizada, e que pode cair forte em vários locais, a maior parte do Centro-Oeste deve fechar o mês com chuva abaixo da média.
Calor diminui em MS
O estado de Mato Grosso do Sul foi a região mais quente do Brasil esta semana. Temperaturas em torno dos 40°C foram registradas no estado em todas as tardes entre os dias 22 e 26 de janeiro.O município de Porto Murtinho ficou no topo da lista dos locais mais quentes do país em 4 dias consecutivos, incluindo o sábado, 26, quando a temperatura chegou aos 40,5°C.
Calor extremo em Mato Grosso do Sul - 21 a 26 de janeiro de 2019
22/01/19 |
40°C em Aquidauana |
23/01/19 |
41,3°C em Porto Murtinho (maior do país até agora) |
24/01/19 |
41,0°C em Porto Murtinho |
25/01/19 |
40,0°C em Porto Murtinho |
26/01/19 |
40,5°C em Porto Murtinho |
Até a segunda-feira, 28 de janeiro, as temperaturas caem em Mato Grosso do Sul por causa do grande aumento da nebulosidade e da chuva mais frequente. Há risco de temporais, inclusive na capital em Campo Grande.
Foto de Henrique Carneiro - Canarana, MT