Clima de janeiro prejudicou a cultura do arroz

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Os problemas climáticos ocorridos em janeiro geraram a perda de 1.759.840 toneladas nas lavouras de arroz, soja e milho no Rio Grande do Sul, o equivalente a R$ 2,022 bilhões de prejuízo aos produtores. O impacto no PIB do estado é de R$ 6,678 bilhões , conforme levantamento realizado pelo Sistema Farsul.

 

A situação dos últimos anos da cultura arrozeira já havia indicado uma queda de 464 mil toneladas na produção orizícola de 2019 na relação com o último ano em razão da redução da área plantada. O alto volume de chuvas no início do ano foi responsável por uma diminuição de 683,8 mil toneladas, fazendo com que a safra deste ano seja 1,148 milhão de toneladas menor que 2018. Em valores, os prejuízos decorrentes da situação climática chegam a R$ 571,6 milhões.

 

Somente Uruguaiana teve perda de 124,5 mil toneladas. Também registraram números expressivos Alegrete e Dom Pedrito, com 83,6 e 63,1 mil toneladas a menos, respectivamente. Em relação a produtividade, Candiota teve uma queda de 60%. De uma forma geral, o Rio Grande do Sul irá colher 13 sacos a menos por hectare (-8,6%).

 

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, considera a situação da cultura bastante delicada. “O arroz é uma lavoura que está sem solução. Juntamente com o leite e o trigo sofre o impacto do Mercosul de forma muito forte e isso não tem sido suficientemente equacionado ao longo dos anos. E quando vem uma catástrofe em cima, evidentemente que os problemas se agravam com grande dificuldade, e é o que estamos vivenciando agora”, lamenta.

 

Sobre o tema, o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, lembra que a Federação já vem trabalhando na busca de alguma alternativa para os problemas que envolvem os arrozeiros.

 

“Tivemos reunião com a indústria do arroz nas últimas semanas, que nos colocou que está disposta a olhar de maneira diferente aos produtores nessa situação. O setor pediu renegociação interna das dívidas e escalonamento na compra, não incidindo apenas na hora da colheita (quando os preços são mais baixos). Mas a negociação é caso a caso, então não temos como medir a efetividade”, comenta.

 

Fonte: Farsul e Agrolink

 

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