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e o dia 28 de agosto, a região de Los Angeles, Placer, Monterey e Mariposa, regiões do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, estão em situação de emergência, por conta dos grandes incêndios que se alastram pelo Estado. O pior deles acontece nos arredores de Los Angeles. As últimas contagens indicam que 53 estruturas já foram completamente destruídas. Mais 6 mil e 500 casas foram evacuadas e outras 12 mil estão em situação de risco e podem ser alcançadas pelas chamas.
Nesta imagem do dia 31 de agosto, em alta resolução do satélite Aqua, operado pela NASA, o aglomerado de pontos vermelhos que aparece ao norte de Los Angeles indica os focos de fogo na região do parque natural Angeles National Forest. O número de focos aumentou nas últimas 48 horas e o fogo já consumiu 17 mil hectares da vegetação.

Compare com a foto abaixo, do dia 27 de agosto, quando os incêndios começaram a se intensificar.

Incêndios na Califórnia são muito comuns e acontecem todos os anos, em maior ou menor intensidade, especialmente entre setembro e novembro. A vegetação é naturalmente seca porque chove muito pouco na região. A média de chuva anual é de aproximadamente 374 milímetros, valor menor do que em áreas do sertão do Nordeste do Brasil.
Em determinadas condições meteorológicas, o vento que sopra do continente para o mar, é acelerado ao descer as montanhas de San Gabriel, que tem picos até de mais de 2 mil metros. O ar que desce as montanhas chega a Califórnia aquecido e muito seco e detona os incêndios. O vento que desce as montanhas é forte e ajuda a espalhar o fogo. Este vento é conhecido na Califórnia como vento de Santa Ana e é gerado por um sistema de alta pressão atmosférica.