De dia, ir para onde o vento levar, dentro de um balão colorido. De noite, namorar as Três Marias e fotografar Saturno.
Você pode fazer tudo isto em um fim de semana com poucas nuvens e sem muito vento.
Astrônomos felizes
Quem não se encanta com uma lua cheia ou com aquele ponto brilhante no horizonte, ao anoitecer de um dia quase sem nuvens. O que será? Uma noite estrelada já inspirou muitos poetas e fez a alegria de muita gente, apenas pela simples admiração de reconhecer as Três Marias, Vênus, o Cruzeiro do Sul, descobrir no céu o desenho da constelação de Escorpião. Um céu estrelado é um espetáculo natural que nos é dado de graça. É só olhar para cima.
Sem o ofuscamento das luzes das cidades, numa noite limpa, não dá para contar as estrelas. São bilhões de estrelas e outros corpos celeste e apenas algumas centenas nos parecem visíveis. Com uma simples luneta, um binóculo, a quantidade de corpos celestes que podem ser observados já aumenta muito. Com um telescópio, ainda que amador, muito mais.
A foto abaixo, da constelação do Escorpião, foi tirada com uma simples câmera digital com 4.1 mega pixel, pelo professor e astrônomo amador Marcos Calil. Compare com a foto explicativa e saiba o nome e a posição de cada estrela que compõe a constelação de Escorpião.



E olha as Três Marias aí, "perto" de Betelgeuse. E o Deus da Guerra, o planeta vermelho, Marte. Marcos Calil fotografou todos eles na madrugada deste feriado de Primeiro de Maio de 2010.
Mas o espetáculo do céu só acontece quando as nuvens deixam. Se o céu estiver nublado, a bilheteria fica fechada. É por conta das noites quase sem nuvens e secas que predominam no outono e no inverno, que estas duas estações são as prediletas dos amantes da Astronomia.
Você pode saber muito mais sobre a Astronomia e como observar e fotografar as estrelas no
Climatempo Astronomia
http://www4.climatempo.com.br/ct/astronomia/index/efemerides.html.
Pilotos sorrindo
Quanto mais frio, melhor. Se tiver um nevoeiro ao amanhecer, fica ainda mais emocionante e bonito. O balão "fura" a camada de nevoeiro e, de repente, você fica por cima dele. Com o sol, a silhueta do balão aparece desenhada nas nuvens.
Um dia friozinho, com céu azul e pouco vento, típico do outono e do inverno, são os preferidos pelos balonistas. É assim que se chamam os praticantes do balonismo ou os vôos com balões movidos a ar quente.
Um enorme ventilador e depois o ar quente de um potente maçarico enchem o "envelope", que parece uma imensa bexiga de aniversário, toda colorida, mas feita de um material especial. O "envelope" fica acoplado a uma grande cesta de vime. Você fica dentro desta cesta, junto com o piloto e os botijões de um combustível apropriado que será queimado, pouco a pouco, fazendo o balão subir e descer. O vento faz o resto. A cesta não balança. Lá em cima, o silêncio é quebrado só quando as pessoas conversam ou o piloto aciona o maçarico para dar mais ar quente para o balão. O visual? Uma maravilha inesquecível. Só voando de balão para saber o que é.