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Imagens e Notícias dos usuários sobre: Chuva acabou em parte do SE e não tem prazo para voltar 23/10/2017

23/10/2017
por HLV

Concordo integralmente com o post de ontem do Ricardo. Há anos não vemos uma estação chuvosa regular e parece que não há nenhum instituto investigando a respeito, pelo contrário. À exceção de 2015, quando já previa-se a seca arrasadora na parte norte do Sudeste por causa do El Niño, nos demais anos os institutos de meteorologia afirmavam que teríamos primavera e verão normais e sem anomalias. Em vez disso tivemos a seca em São Paulo e as chuvas torrenciais no leste mineiro e Espírito Santo em dezembro de 2013 e chuvas aberrantemente irregulares na maior parte de Minas Gerais, Espírito Santo e Centro-Oeste a partir de 2014. Acontece que estamos reféns da constante atuação de sistemas de alta pressão e da temperatura do Oceano Atlântico, mas os institutos meteorológicos fazem pouco caso com isso. Mês ou outro vemos alguma região em específico com chuva acima da média ou temperaturas abaixo do normal, porém há uma verdadeira aberração climática acontecendo há anos e ninguém divulga, analisa ou faz questão de alertar ou emitir um estudo detalhado ao menos para o futuro a curto prazo. Exemplo disso é a crise hídrica em São Paulo em 2014, quando só vieram analisar a situação climática do estado e alertar a população no momento em que começou a faltar água. Mesma situação de Brasília com seu racionamento desde janeiro de 2017; pouco se divulgou que começou a faltar chuva em 2015. Agora, primavera de 2017, as previsões seguem mais furadas que nunca. Estava prevista chuva acima da média para quase todo o Sudeste agora em outubro, mas onde toda essa chuva foi parar? Leste mineiro tinha previsão de volumes passando de 100 mm para a primeira semana do mês, mas não vê uma chuva generalizada desde a primeira quinzena de fevereiro, à parte de temporais localizados que tivemos até em maio, um único cavado no dia 01/10 e a frente fria no dia 17/10. As previsões para as próximas semanas chegam a ser engraçadas, pois cada dia temos uma tendência diferente. Um dia prevem-se chuvas volumosas, no outro já apontam a continuidade do clima desértico, mas para variar é sempre a pior que acerta. Aqui no Vale do Aço desde sexta-feira estamos vivendo dias tórridos com máximas próximas dos 40 ºC em alguns pontos, madrugadas desagradavelmente quentes e umidade próxima de 20%. As instabilidades, não importa de onde vêm, se dissipam quando se aproximam a um raio de 100 km daqui. Assim como a chance de chuva, a esperança dessa situação mudar diminui a cada dia que passa.

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