19/01/2018
por HVL
A sexta-feira teve condições típicas de deserto em grande parte de Minas Gerais e não foi diferente no leste do estado. Por causa da subsidência o dia começou com com mínimas relativamente amenas, mas ao longo do dia os termômetros se elevaram e foram registrados índices de umidade absurdos para essa época do ano. Segundo o INMET, Guanhães teve 16,5 ºC de temperatura mínima, 34,0 ºC de máxima e URA mínima de 12%; Viçosa teve mínima de 16,2 ºC, máxima de 32,3 ºC e URA mínima de 24%; Aimorés com mínima de 21,3 ºC, máxima de 35,3 ºC e umidade de 24%; Belo Horizonte - Pampulha teve 20,2 ºC de mínima, 32,4 ºC de máxima e umidade de 23%; e Caratinga teve 19,8 ºC de mínima, 36,1 ºC de máxima e umidade de 21%. Com praticamente nenhuma chuva significativa desde os primeiros dias do mês, as previsões adiam o retorno das chuvas a cada atualização dos modelos, que agora preveem boas precipitações nos últimos dias de janeiro. Enquanto isso somos obrigados a aturar problemas com o calor, ar seco e a ameaça de racionamento de água, que já é realidade em algumas localidades do leste e do norte de Minas após cinco anos seguidos de chuvas muito irregulares. A situação só não é pior pois choveu acima da média em novembro e na primeira quinzena de dezembro, o que finalizou ou evitou o racionamento em diversas cidades. No entanto, a imprevisibilidade da constante atuação da alta pressão sobre a região é ameaçadora e haverá sérios problemas se não chover pelo menos a média nas próximas semanas e meses.
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