Climatempo e Abradee lançam e-book sobre os impactos do clima no setor elétrico

Cerveja Sol marca presença na Climatempo e traz novidade para os usuários

Negócios

O impacto do clima no varejo brasileiro

Janeiro com previsão de mais chuva no Norte do Brasil

Moda

Transição alimentar e seu impacto climático: soluções emergentes

Aumento alarmante de mortes por ondas de calor no Brasil

Alimentação

Climatempo e Grupo DPSP se unem em campanha para incentivar vacinação contra gripe

Umidade despenca e tempo seco domina o Centro do Brasil

Saúde

Por que sua conta de luz vai ficar mais cara em junho?

Clima impulsiona alta no consumo de energia elétrica no BR

Energia

Quando o clima para o jogo: Palmeiras x Al Ahly e o alerta meteorológico em grandes eventos

Drones oceânicos brasileiros monitoram terremotos no fundo do mar

Infraestrutura

Previsão do tempo para o domingo do segundo turno de eleições

Governo

Perda de biodiversidade ameaça sustentabilidade no rio Paraná

COP30 reposiciona o Brasil como voz-chave na justiça climática e contra a desinformação

Sustentabilidade

COP30: Brasil assume protagonismo em reunião climática na Alemanha

Mudança climática acelera perdas na produção de alimentos

Mudanças Climáticas

RS sob chuva intensa, mas precipitações devem perder força

Instabilidade no Sul: chuva persistente com risco de temporais no RS

São Paulo mais quente e mais seca

Sudeste registra temperatura negativa e capitais batem recorde

Sudeste

Campo Grande tem terceiro abril mais chuvoso em 23 anos

Cuiabá está tendo o abril mais chuvoso em 64 anos

Centro-Oeste

Ar seco no interior do BR e muita chuva na costa leste do NE | Previsão para segunda, 16 de junho

Frente fria intensifica chuva no litoral do Nordeste

Nordeste

Temporais continuam no extremo norte do Brasil

Boa Vista (RR) continua em alerta para temporais, após abril chuvoso

Norte

Bloqueio começa a enfraquecer no Brasil Central | Previsão 21 e 22 de junho

3ª onda de frio no Brasil e primeira onda de frio do inverno

Frio

Feriado de Corpus Christi com chuva no Sul e ar seco no Brasil Central

Chuva volumosa no RS e temporais em João Pessoa e Natal | Previsão, 18 de junho

Temporal

Outono termina ensolarado na maior parte do país

Outono termina com bloqueio atmosférico sobre o BR

Calor

Ciclone extratropical reforça chuva em SC e PR nesta sexta

Ciclone e frente fria trazem acumulados de até 100 mm ao Sul

Ciclone

Temperatura do Pacífico mantém padrão neutro em 2025

NOAA confirma fim da La Niña e retorno da neutralidade climática

La Niña

Que embalagem é mais verde: plástico ou papel?

Livro digital ou impresso: o que é melhor para o planeta?

Estudo é um indicativo para que o Brasil invista em formas inovadoras de observar o oceano, não apenas por motivos econômicos, mas pela segurança e compreensão dos riscos naturais associados ao território marinho

Chuva persiste no RS em regiões mais afetadas, mas sinais de alívio apontam para redução de volumes ainda nesta sexta e sábado.

Confira os destaques da previsão para esta quinta-feira, 19 de junho pelo país

Solstício de inverno ocorre no dia 20 de junho, às 23h42, hora de Brasília. A população do centro-sul do Brasil vai sentir que o "inverno existe". A primeira onda de frio da estação deve ocorrer na virada de junho para julho

Previsão para o inverno 2025 no Brasil

Alta pressão em médios níveis mantém tempo seco e umidade abaixo de 30% na região central até 22 de junho.

Bloqueio continua impedindo a formação de nuvens carregadas na maior parte do país. Temperaturas sobem no interior de SP e MG

As condições do tempo permanecem desfavoráveis para a dispersão de poluentes e a qualidade do ar pode piorar nos próximos dias

Estudo revela que avanço da agricultura e espécies invasoras reduzem a oferta de peixe, alimento e renda para comunidades locais

Chuvas intensas de 16 a 20/06 e rajadas de até 91 km/h mantêm Oeste, Missões e Grande POA em alerta para temporais.

Bloqueio atmosférico dificulta as instabilidades na maior parte do BR. Pancadas fortes entre AM e RR

Perigo no Rio Grande do Sul e ar seco no BR Central | Previsão, terça 17 de junho

Debates em Bonn definem base para decisões da COP30 em Belém. Brasil busca liderança e foca em metas de adaptação global

Temperaturas voltam a subir em São Paulo e no Rio de Janeiro. Temporais no oeste do RS, no AC e no AM. Calorão de 37 °C em Mato Grosso

Não há expectativa de onda de calor, mas a mudança na circulação dos ventos sobre o centro-sul do Brasil vai dificultar a entrada de novas massas de ar frio de origem polar por alguns dias.

Centro-sul do Brasil esquenta nos próximos dias

Descubra como um empurrãozinho do ar lá de cima influencia o clima aqui embaixo e por que entender isso muda seu olhar sobre o tempo no outono e inverno

Céu azul, friozinho e nada de chuva? Culpa da subsidência!

Ar frio ainda mantém a possibilidade de geada no sul de Minas. Interior do país continua mais quente e mais seco

Perigo no Sul e na costa leste do Nordeste | Previsão fim de semana, 14 e 15 de junho

Cidade do Sul de Minas foi a mais fria no país na sexta-feira. Temperatura sobe no fim de semana com afastamento do ar frio intenso.

São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Vitória devem esfriar mais nesta sexta e há possibilidade de novos recordes de frio para este ano.

Novos recordes de frio em capitais brasileiras

Sul do Brasil terá chuva de 40 a 80 mm entre 13 e 16/06, com pontos alcançando 100 mm; Defesa Civil avisa risco de temporais e alagamentos.

Acumulados podem ultrapassar 100 mm em Sergipe até segunda (15/06), com volumes de 40–80 mm na costa da Bahia e Alagoas.

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Por que o nevoeiro some quando o dia esquenta? A ciência explica

Informações foram divulgadas durante a Conferência Internacional de Açúcar e Etanol que reuniu mais de 1300 pessoas em São Paulo

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Veja como fazer o condicionamento na fase da recria e as recomendações na época da transição das secas para o período das águas

Técnica de manejo recupera rebanho castigado pela estiagem  

Chuvas em outubro iniciam queda nos focos de queimadas, mas impactos ambientais e desafios de prevenção ainda exigem atenção para os próximos meses.

Intensificação das chuvas reduz queimadas em outubro

Chuvas ajudaram na reserva hídrica do solo e beneficia os trabalhos em campo   

Semeadura da soja avança em ritmo acelerado no PR

Previsão indica chuvas acima de 50 milímetros para algumas localidades paranaenses. Veja no mapa 

Colheita do trigo está finalizada no Paraná

Frente fria em alto mar aumenta a umidade no centro-sul e leste paulista. RMSP fica em alerta com risco para transtornos

Risco de temporal na Grande SP

Confira alguns fatos que você precisa saber sobre este o ciclone extratropical para não cair nas fakes news por aí.

Ciclone extratropical se forma esta semana entre o RS e Uruguai

Chuva intensa e frente fria trarão instabilidade ao Sul do Brasil nesta semana.








Semana chuvosa com frente fria no Sul do Brasil

Colapso oceânico pode transformar o clima do Brasil

Cidades como Vila Pavão e Rio Bananal superaram a média mensal de chuva. Frente fria mantém instabilidade e preocupa centro-norte do Espírito Santo.

Espírito Santo segue em alerta para temporais e mais chuva

Última semana do mês terá formação de ciclone extratropical e de frente fria, com potencial para provocar temporais e muito vento no Sul do Brasil.

Pancadas de chuva e ciclone extratropical fecham outubro

Chuvas fortes atingem Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com acumulados que superaram a média mensal em algumas áreas nas últimas 24 horas.








Chuvas intensas em MG, RJ e SP superam a média de outubro em 24h

Condições para chuva diminuem no decorrer do dia. Grande SP segue com temperatura amena. Confira quanto choveu no sábado.

Domingo úmido no estado de São Paulo

Áreas de instabilidade persistem sobre SP na noite deste sábado, podendo chover com moderada forte intensidade em vários locais.

SP segue com chuva na noite deste sábado

Chuvas fortes atingem MT, MS e GO, com acumulados expressivos em Goiânia, que registrou 60% da média mensal em 24h. Alerta para alagamentos segue ativo.

Goiânia tem 60% da chuva do mês em 24h; MT, MS e GO em alerta

Chuva deve continuar entre a noite deste sábado e a madrugada e manhã de domingo (20). Risco ainda alto para transtornos!

Acumulados já ultrapassam 50mm em cidades de Minas Gerais

A chuva da primavera finalmente começou no Centro-Oeste. Os acumulados já passam de 100mm em vários locais da Região e também no Distrito Federal

Brasília supera a média de chuva de outubro com 4 temporais

A previsão é que estas áreas de instabilidades que atuam no país se intensifiquem sobre Minas Gerais e o Rio de Janeiro até o fim deste sábado

Interior do país continua com previsão de chuva forte 

América do Sul terá safra recorde de soja em área e produção, revela projeção da DATAGRO

Clima e preço favorecem cultivo da soja no Brasil 

Chuva volumosa e persistente neste final de semana, dias 19 e 20 de outubro. A chuva pode se prolongar por muitas horas seguidas, variando de intensidade! 

Climatempo alerta: Perigo de chuvas volumosas na Região Sudeste

O acumulado do ano deve ficar abaixo de 300 mil toneladas. Mudança climática afetou mercado global. Entenda

Clima impacta e safra de trigo de SP encerra com volume menor

Sistemas meteorológicos combinados deixam Centro-Oeste e Sudeste em alerta para tempo instável até segunda-feira.

Sudeste e Centro-Oeste sob alerta de chuvas intensas e temporais

Grandes áreas de instabilidades se formam no fim de semana e acumulados podem superar os 100mm até o domingo, 20 de outubro

Alerta: temporais ganham mais força no interior de SP

A República Dominicana é um paraíso caribenho com uma diversidade de atrações turísticas espalhadas por regiões icônicas. 

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Mudanças Climáticas: novas perspectivas para o mercado de trigo

A superlua de 17 de outubro será a maior e mais brilhante de 2024. Veja onde e como observá-la, além das condições de visibilidade no Brasil.


Superlua de outubro: O que saber e como observá-la

Rio de Janeiro enfrentará dias seguidos de chuva intensa até 21 de outubro, com acumulados que podem superar 100mm. Shows de Bruno Mars terão chuva.


Chuva no Rio de Janeiro persistirá até segunda-feira

Com a previsão de mais chuva forte, há risco de ventania como na sexta-feira, 11 de outubro? Confira a previsão de chuva e de ventos.

Alerta em SP: chuva forte e ventania

A primeira quinzena de outubro começou com níveis de umidade abaixo dos 10% e o calor de 43°C, mas terminou com muita umidade e temporais. Saiba quanto choveu.

Brasil tem muita chuva nos próximos dias

A 9º edição do evento irá realizar uma final de reality show culinário ao vivo com produtoras 

Força no campo: mais de 3 mil mulheres estarão reunidas no CNMA

Semeadura da soja tende a aumentar ainda mais após as chuvas  

Plantio do milho 1ª safra avança no Paraná

Após chuvas intensas, o RS terá trégua nos próximos dias, com sol predominando em várias regiões e temperaturas estáveis.








Chuva dá trégua no RS com previsão de sol nos próximos dias

Climatempo e Defesa Civil instalam radar de alta tecnologia em Porto Alegre para intensificar o monitoramento e a resposta a eventos climáticos extremos no RS.

Radar do RS aprimora respostas a eventos extremos no estado

Aumento do nível médio dos oceanos é uma ameaça global, especialmente para ilhas e cidades costeiras. Quais as causas desse fenômeno e como podemos reagir?

Como as mudanças climáticas elevam o nível do mar?

Estado tem mais chuva prevista. Veja no mapa como fica as condições do tempo nos próximos dias 

Umidade alta pode impactar qualidade do trigo no Paraná

La Niña adia sua formação, enquanto o Brasil enfrenta um padrão neutro que persiste nas condições climáticas.

 La Niña atrasa e padrão neutro continua

Veja o vídeo enviado pelos produtores que marca o início do plantio nas duas regiões 

Chuva favorece início da semeadura da soja no PR e em GO 

A semana será marcada por chuvas intensas e temporais no Rio Grande do Sul, com acumulados expressivos no oeste, campanha e sul do estado.


Alerta de chuva e ventos fortes no Rio Grande do Sul

Após um final de semana de chuvas, a previsão aponta para intensificação das precipitações em boa parte do Brasil, aliviando a seca e marcando a primavera.

Previsão de chuva para esta semana em amplas regiões do Brasil

Veja no mapa quantos milímetros de chuva está previsto para sua região ao longo da semana

Chuva se espalha sobre as áreas de cana do Brasil

Na Campanha, o plantio está sendo limitado pelo excesso de umidade no solo. Veja como fica o tempo nos próximos dias

Fim do vazio sanitário marca o início do plantio da soja no RS 

No dia 14 de outubro, celebramos uma profissão que combina ciência, tecnologia de ponta e compromisso com o futuro: o Dia do Meteorologista

Dia do Meteorologista: Garantindo um futuro seguro e sustentável

A partir de meados da semana, a condição de novas pancadas de chuva retornam a boa parte do estado! 

Início de semana sem alertas meteorológicos no estado de SP

Tempo fica mais instável neste começo de semana no estado da Bahia. Instabilidades avançam mais para o interior da Região nos próximos dias

Chuva aumenta no Nordeste

Furacões e tornados causam ventania extrema e estão entre os mais destruidores fenômenos atmosféricos, mas são completamente diferentes entre si.

Furacão e tornado: qual a diferença?

Ventania arrancou parte da cobertura dew shopping na zona sul da cidade. Entenda o que provocou o temporal e a previsão para o fim de semana.

Temporal assusta São Paulo com ventos de mais de 100 km/h

Chuva acumulada entre o fim da tarde do dia 9 e o fim da tarde do dia 11 já representa de 70% a 80% da média de chuva para outubro.

Espírito Santo em alerta para muita chuva no fim de semana

Impacto do fenômeno será pontual. Veja a tendência para agricultura nos próximos meses

Atualização mostra cenário de La Niña entre Outubro e Novembro

Após causar 16 mortes, o furacão Milton impacta a Flórida com ventos fortes e tornados, deixando milhões sem energia.



Flórida em estado de emergência após o furacão Milton

O ar úmido permanece sobre Minas Gerais e as pancadas de chuva continuam nos próximos dias aliviando o calor e a secura do ar e da terra.

Volta a chover em Belo Horizonte depois de 170 dias de seca

Um <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-025-03250-x">estudo</a> publicado recentemente na revista científica Scientific Reports, mostra que drones oceânicos (originalmente desenvolvidos para monitorar sons marinhos) também são capazes de detectar sinais sísmicos, como os causados por terremotos próximos e distantes.
Conduzida a partir da base de dados do Projeto de Monitoramento da Paisagem Sonora Subaquática da Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, ao longo de seis anos (2015 a 2021), 12 eventos sísmicos foram registrados por meio dos microfones submersos (hidrofones) embarcados nos drones. A análise aponta que esses eventos apresentavam características típicas de terremotos, como frequências baixas e longas durações.
Os resultados apontam que os drones oceânicos, silenciosos e com mecânica impulsionada por flutuabilidade e perfilamento subaquático autônomo, são uma alternativa promissora para aquisição de dados quase em tempo real.
“Essas descobertas demonstram que os planadores oceânicos são eficazes para o monitoramento de terremotos a partir de plataformas oceânicas, oferecendo vantagens significativas para observações sísmicas direcionadas de longo prazo em áreas costeiras e marginais, onde os métodos convencionais frequentemente enfrentam limitações operacionais”, destaca o geofísico Marcelo Belentani de Bianchi, Prof. Dr. do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e um dos autores do estudo.
<h2>Flutuação e escuta no fundo do mar</h2>
O trabalho contribuiu com a evidência de que drones oceânicos, também conhecidos como “veículos autônomos subaquáticos”, funcionam como plataformas móveis e silenciosas, que navegam pelas águas coletando dados ambientais e acústicos. Embora não tenham sido criados com a missão de detectar terremotos, mostraram-se eficazes para isso.
“Com esses drones, conseguimos monitorar as áreas costeiras de forma mais contínuo e mais acessível logística e economicamente quando comparado com métodos tradicionais, que exigem navios e sensores instalados no fundo do mar”, explica o geofísico Carlos Chaves, Prof. Dr. do IAG-USP e coautor do estudo.
Com a tecnologia, ao invés de necessitar que os sinais sísmicos de eventos ocorridos na margem continental cheguem a estações terrestres – algo que comumente é fraco ou distorcido, por conta da longa distância – os drones estão próximos ao epicentro, flutuando em áreas de interesse sísmico.
<h2>Como foi feita a análise?</h2>
Os pesquisadores avaliaram uma plataforma sismológica oceânica usando 6 anos (2015-2021) de dados de monitoramento acústico passivo de drones oceânicos na Bacia de Santos, sudeste do Brasil, originalmente não projetada para monitoramento de terremotos. As gravações foram feitas por drones contratados pela Petrobras, que operavam na costa sudeste do Brasil. A metodologia envolveu a identificação automática de sons anômalos, seguida de uma análise espectral detalhada. “Eliminando vieses, conseguimos confirmar que os sinais, por exemplo, não vinham de baleias, embarcações ou outras fontes comuns de ruído subaquático, mas sim de sinais sísmicos”, ressalta de Bianchi.
<h2>O que muda no monitoramento sísmico?</h2>
De acordo com os autores, a descoberta abre uma nova frente para o monitoramento de terremotos em alto-mar, especialmente em regiões onde é mais caro e difícil instalar equipamentos fixos, incluindo áreas costeiras brasileiras, onde a atividade sísmica é considerada baixa. “Os drones podem ser usados para complementar redes sísmicas existentes e até mesmo atuar em sistemas de alerta para regiões costeiras”, sugere Chaves
A expectativa da equipe é que essa tecnologia seja ampliada para outras áreas marítimas e que os drones passem a ser equipados com sensores ainda mais sensíveis e voltados à geofísica. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-025-03250-x">estudo</a>, segundo os autores, também é um chamado para que o Brasil invista em formas inovadoras de observar o oceano, não apenas por motivos econômicos, mas pela segurança e compreensão dos riscos naturais associados ao território marinho.
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A biodiversidade aquática brasileira está encolhendo &#8211; em tamanho e valor. É o que mostra um <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/24b7a12e-1d40-46b0-1547-08dd8bfc6ec6/https%253a%252f%252fwww.nature.com%252farticles%252fs41559-025-02696-6/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/24b7a12e-1d40-46b0-1547-08dd8bfc6ec6/https%25253a%25252f%25252fwww.nature.com%25252farticles%25252fs41559-025-02696-6/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1750249624383000&amp;usg=AOvVaw3mgT3WN8zxv46x79JLd5j7">estudo</a> publicado na revista Nature Ecology and Evolution. A pesquisa analisou dados de 21 anos sobre comunidades de peixes no alto rio Paraná e revelou que o avanço das atividades humanas, especialmente da agricultura, tem alterado de forma profunda a composição desses ambientes. Peixes nativos de maior porte estão desaparecendo, enquanto espécies invasoras, menores e menos exigentes, se multiplicam. O resultado é uma perda de biodiversidade e uma queda drástica no rendimento da pesca: menos peixe, menos alimento, menos renda.
&#8220;O que estamos vendo é uma substituição das espécies nativas por invasoras. Isso compromete o funcionamento dos ecossistemas e o sustento das populações humanas que deles dependem&#8221;, explica Victor Saito, docente do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e um dos autores do estudo.
O trabalho traz um alerta para o impacto cumulativo da transformação da paisagem sobre os serviços ecossistêmicos &#8211; ou seja, os benefícios que a natureza oferece à sociedade. Nesse caso, o serviço analisado foi a pesca, que perdeu mais da metade de seu valor econômico em apenas duas décadas.
Peixes menores, ecossistemas empobrecidos
A transformação da terra para agricultura, especialmente nas bacias do Cerrado e da Mata Atlântica, tem causado impactos profundos nos rios brasileiros. O desmatamento das matas ciliares, a intensificação do uso de insumos químicos e o aumento de sedimentos nos cursos d&#8217;água alteram as condições físicas e químicas dos ambientes aquáticos. Esse cenário afasta espécies nativas de grande porte, como o dourado (Salminus brasiliensis), o pintado (Pseudoplatystoma corruscans) e a curimba (Prochilodus lineatus) &#8211; importantes para o equilíbrio ecológico e com alto valor comercial. Em seu lugar, passam a dominar espécies exóticas, como a tilápia (Oreochromis niloticus) e a pescada-amazônica (Plagioscion squamosissimu), com menor valor de mercado e menor importância funcional para o ecossistema.
&#8220;Essas espécies invasoras muitas vezes conseguem se estabelecer porque toleram ambientes degradados, mas isso apenas evidencia a degradação dos habitats originais. Elas não substituem os papéis ecológicos das espécies nativas, nem o seu valor para a pesca&#8221;, afirma Dieison André Moi, pesquisador de pós-doutorado do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e primeiro autor do estudo.
Além de alterar a biodiversidade, essas mudanças reduzem diretamente os benefícios que os ecossistemas fornecem às populações humanas. Em termos práticos, a substituição dos grandes peixes nativos por invasores menos valorizados resultou em uma perda de mais de 50% no valor da pesca entre 2002 e 2022 na região do alto Paraná.
&#8220;Isso representa uma renda cortada pela metade para os pescadores, menor disponibilidade de alimento e mais tensão local &#8211; especialmente entre os que vivem da pesca comercial e os que praticam a atividade de forma esportiva&#8221;, alerta Moi.
No estudo, os cientistas avaliaram o rendimento pesqueiro, que é um serviço fundamental para gerar alimento e renda para as populações ribeirinhas. &#8220;Os peixes nativos têm alto valor comercial, enquanto os invasores apresentam valor econômico significativamente menor. Além disso, peixes nativos de grande porte &#8211; como o dourado e o pintado &#8211; são os mais valiosos para a pesca, e justamente esses estão desaparecendo. Peixes invasores grandes, como o tucunaré, não têm a mesma relevância comercial. Portanto, a substituição dos peixes nativos por espécies invasoras resulta em perdas significativas nos serviços ecossistêmicos&#8221;, reforça Saito.
&#8220;É importante compreender que não está em risco apenas a diversidade biológica, mas também a funcionalidade dos ecossistemas e o bem-estar das populações humanas que dependem diretamente desses ambientes&#8221;, afirma Gustavo Romero, docente do IB da Unicamp e autor sênior do trabalho. &#8220;Rios em equilíbrio sustentam comunidades mais resilientes e sociedades mais saudáveis&#8221;, complementa.
Segundo os autores, o cenário observado no rio Paraná serve de alerta para outras bacias brasileiras, especialmente na Amazônia, Pantanal e Caatinga, onde os mesmos processos de degradação podem levar a perdas similares. &#8220;Reverter essa tendência exige um conjunto articulado de políticas públicas, como a restauração de matas ciliares, o incentivo a práticas agrícolas sustentáveis, o controle de espécies invasoras e o fortalecimento da pesca artesanal e comunitária. É necessário reconhecer que a integridade dos rios está intimamente ligada à qualidade de vida das populações locais, afetando tanto o meio ambiente quanto a economia regional&#8221;, conclui Saito.
O estudo, financiado por agências como a Fundação Araucária, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), integra o Programa Ecológico de Longa Duração (PELD-PIAP) e se destaca pela robustez metodológica e pela abordagem integrada, que considera simultaneamente aspectos ecológicos e socioeconômicos ao longo de séries temporais extensas.
Além da UFSCar e da Unicamp, o estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidad de la República (UDELAR, do Uruguai), Brunel University of London e Queen Mary University of London, no Reino Unido.
O artigo &#8211; &#8220;Human land use and non-native fish species erode ecosystem services by changing community size structure&#8221; &#8211; pode ser acessado <a href="https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/24b7a12e-1d40-46b0-1547-08dd8bfc6ec6/https%253a%252f%252fwww.nature.com%252farticles%252fs41559-025-02696-6/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://click.cse360.com.br/Click/AddCampaignEmailClick/24b7a12e-1d40-46b0-1547-08dd8bfc6ec6/https%25253a%25252f%25252fwww.nature.com%25252farticles%25252fs41559-025-02696-6/77344eb4-0835-4b24-fae0-08d7c5ff26d1/angela@climatempo.com.br/True&amp;source=gmail&amp;ust=1750249624383000&amp;usg=AOvVaw3mgT3WN8zxv46x79JLd5j7">neste link</a>.
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O head de marketing e meteorologista da Climatempo, Caetano Mancini, foi um dos destaques do painel Resiliência climática no agronegócio: estratégias para enfrentar as mudanças climáticas, durante o Global Agribusiness Festival (GAFFFF), realizado em São Paulo. Considerado o maior festival de cultura agro do mundo, o evento reuniu autoridades de 8 estados brasileiros , lideranças e especialistas nacionais e internacionais para debater os principais desafios e caminhos para um futuro mais sustentável no campo.
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Foto: João Paulo Melo
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Caetano atuou como moderador do painel ao lado de dois importantes nomes do setor: Adriano Scarpa, gerente de Mudança do Clima da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), e Denise Hills, conselheira independente de empresas e integrante do Pacto Global da ONU no Brasil.
Entre os temas abordados estiveram os impactos das mudanças climáticas, a preservação dos recursos naturais e as soluções sustentáveis para alimentar uma população global em constante crescimento. O painel reforçou a importância de estratégias de adaptação e inovação para fortalecer a resiliência do agronegócio frente aos desafios climáticos. Mancini pontuou a importância da inovação e do investimento em tecnologia que a Climatempo realiza hoje no mercado junto aos clientes que precisam enfrentar os desafios futuros impostos pelo clima.
“A Climatempo reafirma seu compromisso em contribuir ativamente para a construção de um futuro mais resiliente e sustentável diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas. A empresa continua a ser uma voz ativa na conscientização sobre a importância da resiliência e sustentabilidade no setor do agro, energia e infraestrutura buscando promover discussões e ações concretas para enfrentar os desafios climáticos globais”, ressalta o executivo.
Mais do que um evento técnico, o GAFFFF se consolidou como um ponto de encontro entre o campo e a cidade, combinando conhecimento, entretenimento, gastronomia e cultura. Com uma programação dividida em quatro pilares: conteúdo, feira de negócios, gastronomia e entretenimento, o festival propõe uma experiência imersiva e conectada com as novas demandas da sociedade e do setor agropecuário. 
A participação da Climatempo reforça o papel da meteorologia e da informação climática como ferramentas estratégicas para um agro mais eficiente, consciente e preparado para os desafios do futuro.

O painel reforçou a importância de estratégias de adaptação e inovação para fortalecer a resiliência do agronegócio frente aos desafios climáticos.

Climatempo participa de painel sobre resiliência climática no GAFFFF

Belém do Pará, porta de entrada da maior floresta tropical do mundo, foi escolhida como sede da 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro de 2025. A decisão da ONU vai além da geopolítica ambiental: é um gesto simbólico e estratégico que coloca a Amazônia — e, por consequência, o Brasil — no centro da agenda climática global.
A COP30 marcará o décimo aniversário do Acordo de Paris, estabelecendo uma nova etapa crítica na consolidação dos compromissos internacionais de redução de emissões. Até agora, apenas 13 dos 195 países signatários submeteram novos planos climáticos (NDCs). Abril de 2025 foi o segundo abril mais quente no registro de 176 anos da NOAA, confirmando uma tendência de aquecimento consistente, que preocupa cientistas e autoridades climáticas.  A realização da conferência no coração da floresta amazônica impõe urgência e legitimidade ao debate.
A escolha de Belém como sede da COP30 reflete uma demanda global por ações climáticas efetivas e pelo reconhecimento dos biomas tropicais como peças-chave na regulação do clima do planeta. A Amazônia assume um papel de protagonismo que ultrapassa a dimensão regional, consolidando-se como um dos pilares da segurança climática global. Reconhecer esse papel é entender que o futuro climático do planeta depende diretamente da preservação da floresta em pé.
Além da relevância ambiental, a COP30 representa uma oportunidade histórica de protagonismo para o Brasil. O país pode demonstrar avanços no combate ao desmatamento, na transição energética e na construção de uma economia regenerativa.
Uma das frentes de destaque será o combate à desinformação climática, com o Brasil liderando, em parceria com a UNESCO, uma iniciativa global para reforçar a integridade científica e a comunicação baseada em evidências.
“A COP30 dá ênfase também na forma como comunicamos a crise climática. A informação de qualidade, embasada em ciência e proveniente de fontes seguras, é um dos ativos mais estratégicos da atualidade. Sem isso, não há como mobilizar políticas públicas eficientes e nem engajar a sociedade de forma ética. O combate à desinformação climática é urgente. A Climatempo entende seu papel nesse cenário: traduzir dados em conhecimento acessível, confiável e impulsionado por inovação tecnológica, para apoiar decisões conscientes e comunicação responsável.” — Patricia Madeira, CEO da Climatempo.
A COP30 deverá estabelecer um novo padrão para as conferências do clima — não apenas pelo cenário simbólico da Amazônia, mas pela mobilização internacional que se articula em torno dela. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, já convocou um “mutirão global” pela aceleração das ações climáticas, convidando países, empresas e sociedade civil a protagonizarem soluções.
Com Belém como epicentro, a COP30 ressignifica o mapa da diplomacia climática. A floresta, antes vista como distante das grandes decisões, agora se torna o espaço onde o mundo se reencontra para redefinir seu futuro.

O evento da COP30 posiciona o Brasil como protagonista global do clima, unindo justiça climática e o combate à desinformação com base em ciência.

As mudanças nos regimes de chuva, o encurtamento das janelas de plantio e colheita, pragas, doenças, risco a segurança alimentar e energética no mundo. Esses fenômenos não apenas ameaçam a produtividade no campo, como também estão redesenhando as dinâmicas dos mercados globais. Diante desse cenário, o Acordo de Paris tem como principal meta conter o aumento da temperatura média do planeta em até 1,5°C — objetivo crucial segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
<h2>É possível reduzir a pegada de carbono no transporte?</h2>
O setor de transportes é um dos segmentos que contribuem significativamente com as emissões de gases de efeito estufa (GEE). De todas as modalidades, a aviação é responsável por cerca de 5% dessas emissões, enquanto a hidroviária responde por menos de 2% (SEEG, 2025).
Nos últimos anos, a descarbonização da matriz de transportes ganhou relevância, tendo em vista a possibilidade de redução da sua pegada de carbono fazendo uso de renováveis, como o etanol, biodiesel, HVO, combustível de navegação e o combustível sustentável de aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).
A demanda por querosene de aviação tem crescido de maneira constante, impulsionada pela expansão da aviação comercial e pelo aumento do número de viagens aéreas em todo o mundo. O avanço é impulsionado pela globalização, a urbanização e o aumento da classe média em várias regiões, especialmente na Ásia e na América Latina. Com previsões indicando que o tráfego de aeronaves dobrará nas próximas duas décadas, a necessidade por combustíveis fósseis, principalmente o querosene, deve continuar ampliando.
<h2>Quais são as alternativas de mitigação para o setor de transporte aéreo?</h2>
Para mitigar as consequências dessa demanda, o setor precisa de alternativas sustentáveis, como o SAF. A inovação tecnológica e a implementação de políticas eficazes serão cruciais para enfrentar este desafio e garantir a sustentabilidade em futuro próximo.
Dessa forma, é fundamental que a regulamentação brasileira sobre a produção e comercialização de SAF esteja de acordo com as principais certificações internacionais. Esse alinhamento permitirá que o SAF brasileiro seja plenamente reconhecido em mercados estratégicos, viabilizando sua inserção competitiva mediante mecanismos de rastreabilidade; de ciclo de vida e elegibilidade para créditos de carbono.
A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), por meio do seu comitê de Agroenergia e cooperação de empresas associadas, elaborou uma publicação específica com dados, cenários e informações técnicas que podem auxiliar no desenvolvimento do SAF no Brasil, posicionando o país na vanguarda da produção do biocombustível. <a href="https://abag.com.br/wp-content/uploads/2025/05/incentivos-ao-saf.pdf">Acesse aqui</a> a publicação

Por que o setor de transporte está no centro do desafio climático global?

Você já ouviu falar em terras raras? São um grupo de 17 elementos químicos encontrados na crosta terrestre. São conhecidos por suas propriedades magnéticas e são usados em aplicações de tecnologias de ponta, como celulares, carros elétricos e turbinas eólicas. São elementos estratégicos para o futuro no contexto da transição energética.
<h2>Como achar as terras raras?</h2>
No Brasil, as terras raras são encontradas nas areias monazíticas do litoral e principalmente em jazidas próximas a vulcões extintos, como nas cidades de Araxá e Poços de Caldas, em Minas Gerais, e Catalão, em Goiás, e também em Pitinga, no Amazonas.
Curiosidade: A primeira jazida foi descoberta em 1886, na praia de Cumuruxatiba, na Bahia, e em 1915 o Brasil era o maior fornecedor mundial de monazita, um mineral extraído da areia que contém terras raras, e na época era usado para produzir mantas incandescentes, que permitem aos lampiões de gás emitirem luz branca.
O Brasil é o terceiro país com as maiores reservas de terras raras, atrás apenas da China e do Vietnã, e pode expandir muito sua produção com o uso de tecnologias mais modernas e ser mais sustentável, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
<h2>Protótipo inovador para sistema de coleta</h2>
Um protótipo inovador para detectar terras raras no Brasil foi desenvolvido por uma mineradora, em parceria com o SENAI CIMATEC, na Bahia. O projeto criou um sistema de coleta passiva de nanopartículas para ajudar na localização desses elementos. Em vez de depender exclusivamente de sondagens tradicionais, que são caras e impactam o meio ambiente, o novo método busca sinais dos minérios por meio da captura de geogases, vapores que saem naturalmente do solo.
Essa nova abordagem tem potencial para reduzir custos e impactos ambientais, além de permitir a análise de áreas maiores com mais eficiência. Os protótipos foram impressos em 3D e instalados na Fazenda Tabuleiro, em Novo Horizonte (BA), sob a liderança da pesquisadora Dra. Lílian Guarieiro, coordenadora do Laboratório Integrado de Pesquisa Aplicada em Química (LIPAQ) do SENAI CIMATEC.
Os testes consideraram diferentes períodos de coleta para identificar o melhor tempo de captação dos chamados nanogeogases. As amostras coletadas passaram por análises avançadas, como a Microscopia Eletrônica de Transmissão, e os resultados foram promissores: foi confirmada a presença de terras raras e também de outros metais valiosos, como cobre e tântalo.
Na próxima etapa, o projeto deve fazer ajustes no protótipo para melhorar seu desempenho, testar uma maior quantidade de coletores em diferentes épocas do ano e comparar os dados obtidos com os de sondagens já realizadas.
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Nova tecnologia pode facilitar a descoberta de terras raras no Brasil e reduzir custos e impactos ambientais

Você sabe o que são terras raras?

A crise hídrica será um dos temas centrais da COP30, marcada para novembro em Belém, na Amazônia, região onde os efeitos da escassez de água já são cada vez mais evidentes. Um <a href="https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/ana-lanca-estudo-sobre-impactos-da-mudanca-climatica-nos-recursos-hidricos-das-diferentes-regioes-do-brasil/resumo-executivo_26012024.pdf">estudo</a> recente aponta que o Brasil pode perder até 40% da sua disponibilidade de água potável até 2040, agravando um cenário que já é alarmante. Hoje, o país desperdiça 37,78% da água tratada, o equivalente a 7.636 piscinas olímpicas por dia, volume capaz de abastecer 54 milhões de brasileiros durante um ano.
Com o aumento da escassez hídrica em várias regiões e o impacto direto das mudanças climáticas, o Brasil tem intensificado esforços para reduzir o consumo de água e promover o uso sustentável desse recurso vital. De políticas públicas robustas a soluções tecnológicas inovadoras, o país vem adotando medidas práticas e inteligentes para garantir a segurança hídrica da população. A seguir, conheça os principais exemplos de ações já em curso:
<h2>Ações para reduzir o consumo de água no Brasil</h2>
O setor público tem papel estratégico nesse movimento. Programas federais e estaduais focam em ampliar o acesso à água potável, modernizar redes de abastecimento e implementar sistemas de reúso e dessalinização, como por eemplo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o &#8220;Água para Todos&#8221; tem investimento previsto de R$ 30,8 bilhões até 2026. O foco está em áreas rurais e regiões com alta vulnerabilidade hídrica.
A ação irá promover a implantação de cisternas para captação de água da chuva, construir sistemas de abastecimento com poços e dessalinizadores e montar a Infraestrutura para tratamento e distribuição de água potável. Essa política pública reforça o direito básico ao acesso à água e combate a insegurança hídrica no semiárido nordestino e em comunidades isoladas.
Voltado para o semiárido brasileiro, o programa Água Doce investe em tecnologias de dessalinização sustentável. As comunidades beneficiadas recebem sistemas que transformam água salobra em potável, promovendo inclusão social e saúde pública.
A iniciativa privada também está se movimentando para reduzir o desperdício de água. A indústria brasileira também tem se mostrado engajada na causa da economia de água com diversas ações internas de pegada hídrica responsável com os colaboradores, otimização de processos com foco em reuso da água industrial, monitoramento inteligente do consumo em unidades produtivas. Com isso, empresas reduzem custos operacionais e aumentam a resiliência de suas operações frente à escassez hídrica.
<h2>Soluções tecnológicas para economia de água: a inovação como aliada</h2>
Startups e centros de pesquisa vêm desenvolvendo tecnologias acessíveis que auxiliam empresas e consumidores no uso mais eficiente da água. No mercado já existem sensores inteligentes que identificam vazamentos e aplicativos de gestão de consumo de água.
<h2>Educação e conscientização: um papel fundamental</h2>
Paralelamente às soluções técnicas, campanhas educativas seguem mobilizando empresas, escolas e comunidades para o consumo consciente da água no país. Combinando inovação, gestão eficiente e compromisso institucional, o Brasil dá passos importantes na direção de um futuro com mais segurança hídrica. A soma de esforços públicos e privados mostra que é possível usar menos água sem abrir mão de qualidade, produtividade ou conforto.

Brasil pode perder até 40% da sua disponibilidade de água potável até 2040

Crise hídrica será tema na COP 3O

A cidade de Atibaia recebeu o selo Cidade Verde, concedido pela Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (FETPESP). A certificação reconhece os municípios que se destacam em práticas ambientais no setor de transporte coletivo. Atibaia obteve 98,69% de aprovação na Avaliação Veicular Ambiental realizada em 228 veículos, número esse que contempla frotas municipais, intermunicipais e de fretamento.
 
“Quando uma cidade recebe o selo Cidade Verde, ela demonstra comprometimento com a saúde da população e a preservação ambiental. Reduzir as emissões de poluentes impacta diretamente na qualidade do ar e no controle de doenças respiratórias. Atibaia torna-se exemplo ao mostrar que é possível aliar desenvolvimento à responsabilidade socioambiental”, afirma Anderson Oliveira, gerente executivo da FETPESP e coordenador estadual do Programa Despoluir.
 
A certificação integra o Programa Ambiental do Transporte – Despoluir, realizado pela FETPESP em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o SEST SENAT.
 
“Atibaia sempre se destacou pela qualidade do ar e cuidado com o meio ambiente. O selo Cidade Verde reforça esse compromisso na redução da poluição”, relata Frederico Gil, gestor da unidade do SEST/SENAT.

Município quer reduzir cada vez mais as emissões de poluentes que impactam diretamente na qualidade do ar e no controle de doenças respiratórias

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