ASAS e baixa pressão reduzem a umidade no ar

Níveis de umidade abaixo dos 30% eram observados no fim da tarde da sexta-feira, 27 de janeiro, em áreas do Espírito Santo, do centro-norte e do nordeste de Minas Gerais, da Bahia, do norte do estado do Rio De Janeiro e no sul de Mato Grosso do Sul. Valores acima de 30%, mas abaixo dos 40%, eram observados no oeste da Região Sul.

Para os padrões de janeiro, níveis de umidade em torno dos 30% podem ser considerados tecnicamente muito baixos para quase todo o país, já que é um mês normalmente com muita umidade e chuva. Dias secos em janeiro são encontrados em vários locais do Nordeste, mesmo assim, não é dos meses mais secos.

A falta de umidade no ar tem como consequência direta a diminuição da nebulosidade e da chuva, e em geral vem acompanhada também de calor acima do normal. Alguns exemplos:

Norte/Noroeste do Rio de Janeiro: quase 38°C em Santo Antônio de Pádua e 30% de umidade no ar em Cambuci às 17h, hora de Brasília.

Minas Gerais: 17% de umidade no ar às 17h (Brasília) em Espinosa. O aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, registrava 33% de umidade no ar neste horário.

Espírito Santo: 29% de umidade no ar em Alegre às 17h, hora de Brasília

Bahia: umidade relativa do ar de 20% em Guanambi, às 16h local.

Mato Grosso do Sul: 27% de umidade no ar em Porto Murtinho, 16h local

Oeste do Paraná: 28% de umidade no ar em Marechal Cândido Rondon, às 15h, hora de Brasília.

 A queda do nível de umidade teve diferentes causas em cada região.  

A meteorologista Josélia Pegorim comenta explica o que provocou a redução da umidade em áreas do Sul, de Mato Grosso do Sul e da Bahia