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Branqueamento em massa de corais se torna problema global

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Foto: Grace Frank/Australian Institute of Marine Science/REUTER

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A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgou um relatório nesta segunda-feira (15/04) que alerta para um massivo branqueamento das barreiras de corais em todo o mundo após meses de recordes de calor nos oceanos.

 

Este é o segundo evento desse tipo em um período de dez anos, afirma a agência, esclarecendo que as causas do aquecimento da temperatura dos oceanos são as mudanças climáticas.

 

"Enquanto os oceanos do mundo continuam a aquecer, o branqueamento dos corais se torna cada vez mais grave e frequente" afirmou Derek Manzello, do NOAA. "Quando esses eventos são suficientemente graves ou prolongados, podem causar a morte dos corais, o que lesa as pessoas que dependem dos Recifes de corais para sua subsistência."

 

O monitoramento dos danos causados pelo calor se baseia em medições por satélite realizadas entre 1985 a 2024. O branqueamento atual é o quarto já registrado no período. Os três anteriores ocorreram em 1998, 2010 e 2016.

 

O fenômeno ocorre quando os corais expulsam suas algas e adquirem uma cor branca, sendo que as algas fornecem suas fontes primárias de energia.

 

O branqueamento em massa das barreiras de corais foi confirmado na região dos trópicos no início de 2023. Desde fevereiro do ano passado, o fenômeno foi registrado em ao menos 53 países.

 

 

Subsistência de milhões ameaçada


A NOAA avalia que a onda de calor no estado americano da Flórida durou mais tempo e foi mais grave do que qualquer outra já registrada na região. As barreiras de corais do estado do sudeste dos EUA são as terceiras maiores do mundo.

 

A maior de todas, a Grande Barreira de Corais na costa leste da Austrália, também foi afetada, assim como outras barreiras no Pacífico Sul, Mar Vermelho e no Golfo Pérsico.

 

"Sabemos que a maior ameaça às barreiras de corais são as mudanças climáticas. A Grande Barreira de Corais não é exceção", afirmou recentemente a ministra do Meio Ambiente da Austrália, Tanya Plibersek.

Segundo a ONG ambientalista WWF, cerca de 850 milhões de pessoas dependem das barreiras de corais para sua alimentação, trabalho e proteção de tempestades e erosões.

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