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Clima e Previsão do Tempo

Indicadores que mostram como o clima molda o nosso futuro

Redação

03/11/2025 às 10:15

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Imagem da notícia Indicadores que mostram como o clima molda o nosso futuro
30 indicadores que mostram como o clima molda o nosso futuro

O clima sempre foi um dos principais reguladores da vida na Terra e hoje, mais do que nunca, entender suas mudanças é essencial para planejar o futuro.

O novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), “Climate Counts: Every Number Tells a Story”, reúne 30 indicadores que traduzem em números o impacto das mudanças climáticas sobre a sociedade, a economia e os ecossistemas.

Mais do que estatísticas, esses dados mostram tendências reais que já influenciam setores estratégicos como energia, agricultura, infraestrutura e saúde pública. E apontam caminhos possíveis para mitigação e adaptação.

Um planeta, um equilíbrio

O relatório começa lembrando o óbvio e o essencial: a Terra é o único planeta conhecido capaz de sustentar a vida.

Porém, as atividades humanas estão alterando rapidamente o equilíbrio climático que mantém essa condição. As emissões de gases de efeito estufa continuam em níveis que nos colocam em rota de aquecimento acima de 2 °C até o fim do século, superando a meta do Acordo de Paris, que busca limitar o aumento a 1,5 °C.

Cada décimo de grau faz diferença. Com 2 °C de aquecimento, o número de pessoas expostas a ondas de calor severas dobra em relação ao cenário de 1,5 °C, um dado que ajuda a dimensionar a urgência de reduzir emissões e fortalecer ações de adaptação.

O custo de agir e o custo de não agir

Um dos dados mais expressivos do relatório mostra que os prejuízos causados por eventos climáticos extremos são seis vezes maiores do que o custo estimado para cumprir as metas do Acordo de Paris.

Entre 2000 e 2019, os danos relacionados ao clima somaram cerca de US$ 16 milhões por hora, afetando a produção agrícola, a infraestrutura e a segurança energética.

Esses números reforçam que a inação é economicamente insustentável. Investir em adaptação, como sistemas de alerta, infraestrutura resiliente e gestão hídrica, é não apenas uma medida ambiental, mas uma estratégia de desenvolvimento.

Desigualdade climática e gerações em risco

Mais de 3 bilhões de pessoas vivem em regiões altamente vulneráveis aos impactos climáticos.

O relatório destaca que os efeitos das mudanças do clima não são distribuídos de forma igual: países e comunidades com menos recursos enfrentam riscos mais severos, mesmo tendo contribuído menos para o problema.

Outro dado chama atenção: crianças nascidas hoje enfrentarão até sete vezes mais eventos extremos ao longo da vida do que seus avós.

Isso inclui mais secas, enchentes e ondas de calor, situações que já impactam o Brasil, exigindo maior integração entre meteorologia, gestão territorial e políticas públicas.

Economia verde e transição energética

Os números também mostram que as soluções estão em curso.

A economia verde já representa quase 9% do mercado global e movimenta US$ 7,9 trilhões.

As fontes renováveis de energia, como solar e eólica, respondem por 15% da geração elétrica mundial, e devem mais que dobrar até 2030.

Para o Brasil, o cenário é promissor: com potencial renovável elevado e matriz elétrica majoritariamente limpa, o país pode ser protagonista na transição energética e na atração de investimentos sustentáveis.

Natureza e conhecimento tradicional como aliados

Mais de 17% das terras e águas continentais do planeta estão protegidas, mas o ritmo de perda de florestas tropicais segue elevado, cerca de 18 campos de futebol por minuto.

Essas áreas são vitais para a regulação do clima e da água, além de abrigarem a maior parte da biodiversidade terrestre.

O relatório também ressalta o papel dos povos indígenas, que administram 25% das terras globais e concentram 36% das florestas intactas. Suas práticas sustentáveis e o manejo tradicional são fundamentais para manter ecossistemas equilibrados e o clima estável.

Oportunidades e soluções

O relatório da ONU destaca que cada dólar investido em adaptação e resiliência pode gerar mais de dez dólares em benefícios em dez anos.

Investimentos em infraestrutura verde, tecnologia, gestão de riscos e sistemas de alerta antecipado reduzem impactos, protegem vidas e impulsionam o crescimento sustentável.

Atualmente, 28% das emissões globais já estão cobertas por mecanismos de precificação de carbono, um instrumento econômico que incentiva a redução de emissões e o financiamento de projetos de baixo carbono.

Clima: o eixo de todas as decisões

Com quase metade da população mundial abaixo dos 30 anos, as decisões tomadas hoje definirão o cenário climático das próximas décadas.

A mensagem do relatório é clara: o futuro não será apenas determinado pelas condições do clima, mas por como governos, empresas e cidadãos vão se adaptar e agir diante dele.

“Quando transformamos previsão em decisão, o risco vira eficiência. Adaptação não é custo: é continuidade operacional. O papel da meteorologia aplicada é antecipar cenários e apoiar escolhas que preservem vidas, ativos e produtividade.” — Pedro Regoto, especialista em clima e Head de Operações da Climatempo

Na Climatempo, acompanhamos essa transformação diariamente.

Por meio da análise de dados meteorológicos e climáticos, contribuímos para que empresas, setores produtivos e gestores públicos tomem decisões baseadas em ciência, reduzindo riscos e aproveitando oportunidades.

Fonte: Relatório Climate Counts: Every Number Tells a Story — Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), 2025.


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