Climatempo e Abradee lançam e-book sobre os impactos do clima no setor elétrico

Cerveja Sol marca presença na Climatempo e traz novidade para os usuários

Negócios

O impacto do clima no varejo brasileiro

Janeiro com previsão de mais chuva no Norte do Brasil

Moda

Transição alimentar e seu impacto climático: soluções emergentes

Aumento alarmante de mortes por ondas de calor no Brasil

Alimentação

Conheça as doenças do excesso de calor

Missão da Nasa terá brasileiro em 2025

Saúde

Tarifas de Energia: Impacto das chuvas nas contas de luz

Mudanças Climáticas: Uma ameaça à segurança Energética

Energia

Período de estiagem começará mais cedo em 2025. Como o setor de saneamento pode se preparar?

Como a incidência de descargas atmosféricas impacta os setores de infraestrutura

Infraestrutura

Previsão do tempo para o domingo do segundo turno de eleições

Governo

Quando a cidade esquenta demais: como o verde pode salvar nosso futuro urbano

Manejo inteligente: Conheça o timing de aplicação no controle preventivo de doenças

Sustentabilidade

Abril de 2025 foi o 2º mais quente da história global

Restaurar a biodiversidade pode minimizar os impactos das mudanças climáticas

Mudanças Climáticas

Sol predomina no Sul do Brasil esta semana

RS tem mais de 130 mil raios em 3 dias de temporais severos

SP tem madrugadas mais frias e tardes mais quentes nos próximos dias

Frente fria muda o tempo no Sudeste no fim de semana

Sudeste

Campo Grande tem terceiro abril mais chuvoso em 23 anos

Cuiabá está tendo o abril mais chuvoso em 64 anos

Centro-Oeste

Nova frente fria atinge Bahia, Sergipe e Alagoas nesta semana

Maio começa com volumes extremos de chuva na Bahia e Sergipe

Nordeste

Temporais continuam no extremo norte do Brasil

Boa Vista (RR) continua em alerta para temporais, após abril chuvoso

Norte

Novos recordes de frio em São Paulo e em Belo Horizonte

Frio predomina nas manhãs no Sul, Sudeste e Centro-Oeste

Frio

Chuva para e Rio Grande do Sul terá fim de semana com sol e frio

Frente fria avança e leva chuva e ventania para SC e PR

Temporal

Centro-sul do Brasil enfrenta novo veranico em maio

Sudeste e Centro-Oeste ficam mais secos e quentes nesta quinta

Calor

Atenção para grandes ondas na costa do Sul e do Sudeste

Ciclone Chido deixa centenas de mortos em ilha francesa paradisíaca

Ciclone

Temperatura do Pacífico mantém padrão neutro em 2025

NOAA confirma fim da La Niña e retorno da neutralidade climática

La Niña

Que embalagem é mais verde: plástico ou papel?

Livro digital ou impresso: o que é melhor para o planeta?

Maio ainda é um mês de chuva frequente no extremo norte do Brasil. A ocorrência de temporais é comum especialmente em Roraima, no Amapá, Amazonas e Pará.

Circulação de ventos marítimos causa acúmulo de umidade no litoral do Paraná e de Santa Catarina, que ainda devem ter chuva frequente nas próximas 48 horas.

Amplitude térmica é destaque da semana com mínimas abaixo de 15 °C em capitais do Centro-Sul.

Previsão indica até 120 mm de chuva entre Salvador e Maceió nos próximos dias; cidades seguem em alerta.

Cosméticos, tecidos e materiais de construção: o agronegócio brasileiro é protagonista silencioso em diversas áreas do nosso dia a dia

Você sabia que o Agro está em tudo o que você usa?

Tempestades intensas entre 7 e 9 de maio deixaram mais de 130 mil raios, chuva acima de 240 mm e ventos que ultrapassaram os 90 km/h no RS.

Volumes de chuva acumulados em 24h superam a média para maio em várias regiões gaúchas. Confira quanto choveu.

A chuva e a queda de temperatura não serão sentidas em todas as áreas do Sudeste. Confira como fica o tempo em cada estado no fim de semana do Dia das Mães.

Nuvens carregadas se espalham sobre todo o RS nesta sexta-feira. Há risco de chuva forte e volumosa em todo o estado. Ar frio polar predomina no fim de semana,

Rio Grande do Sul em alerta para temporais nesta sexta-feira

Frente fria avança pelo Sul e leva chuva forte e ventania para SC e PR; risco de temporais, granizo e rajadas de até 90 km/h.

Temperatura global foi 1,51°C acima da média pré-industrial. Europa, oceanos e polos também registraram anomalias significativas em abril de 2025.

Novo boletim do NOAA mostra que o fenômeno ENSO segue neutro e poderá evoluir para La Niña no fim do ano.

Algumas áreas destas regiões poderão registrar um pouco menos de 30% de umidade no ar. Mas frente fria muda o tempo no fim de semana.

Boa Vista já recebeu 168,9 mm de chuva nos sete primeiros dias de maio, quase metade da média de chuva para maio,

Chuva ultrapassa 390 mm em Salvador e 160 mm em Aracaju; Bahia e Sergipe têm volumes extremos em maio de 2025.

Massa de ar seco no Centro do Brasil intensifica instabilidades no Sul, favorecendo chuva extrema.

Alerta de tempo severo no RS: chuva pode chegar aos 300 mm

Ar seco predomina nesta quarta, mas áreas do Norte, Sul e litoral do Nordeste ficam em alerta para chuva forte.

Sol e baixa umidade em muitas áreas do Brasil nesta quarta

Semana segue com elevação de temperatura em todo o estado de SP. Níveis de umidade no ar podem baixar de 30% nos próximos dias.

Calor pode passar dos 30°C em São Paulo até o fim da semana

Bloqueio atmosférico deixa chuva concentrada sobre o RS nos próximos dias. Fronteiras com o Uruguai e com a Argentina deve receber a chuva mais volumosa. Confira a previsão para esta semana.

Aumenta o risco de chuva forte no Rio Grande do Sul

Entenda as alterações nas condições do tempo que ocorrem no Brasil nos próximos dias por causa da situação de bloqueio.

Bloqueio atmosférico causa veranico no centro-sul do Brasil

Informações foram divulgadas durante a Conferência Internacional de Açúcar e Etanol que reuniu mais de 1300 pessoas em São Paulo

Projeção aponta queda de 9,4% na safra 2024/25 de cana

Veja como fazer o condicionamento na fase da recria e as recomendações na época da transição das secas para o período das águas

Técnica de manejo recupera rebanho castigado pela estiagem  

Chuvas em outubro iniciam queda nos focos de queimadas, mas impactos ambientais e desafios de prevenção ainda exigem atenção para os próximos meses.

Intensificação das chuvas reduz queimadas em outubro

Chuvas ajudaram na reserva hídrica do solo e beneficia os trabalhos em campo   

Semeadura da soja avança em ritmo acelerado no PR

Previsão indica chuvas acima de 50 milímetros para algumas localidades paranaenses. Veja no mapa 

Colheita do trigo está finalizada no Paraná

Frente fria em alto mar aumenta a umidade no centro-sul e leste paulista. RMSP fica em alerta com risco para transtornos

Risco de temporal na Grande SP

Confira alguns fatos que você precisa saber sobre este o ciclone extratropical para não cair nas fakes news por aí.

Ciclone extratropical se forma esta semana entre o RS e Uruguai

Chuva intensa e frente fria trarão instabilidade ao Sul do Brasil nesta semana.








Semana chuvosa com frente fria no Sul do Brasil

Colapso oceânico pode transformar o clima do Brasil

Cidades como Vila Pavão e Rio Bananal superaram a média mensal de chuva. Frente fria mantém instabilidade e preocupa centro-norte do Espírito Santo.

Espírito Santo segue em alerta para temporais e mais chuva

Última semana do mês terá formação de ciclone extratropical e de frente fria, com potencial para provocar temporais e muito vento no Sul do Brasil.

Pancadas de chuva e ciclone extratropical fecham outubro

Chuvas fortes atingem Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com acumulados que superaram a média mensal em algumas áreas nas últimas 24 horas.








Chuvas intensas em MG, RJ e SP superam a média de outubro em 24h

Condições para chuva diminuem no decorrer do dia. Grande SP segue com temperatura amena. Confira quanto choveu no sábado.

Domingo úmido no estado de São Paulo

Áreas de instabilidade persistem sobre SP na noite deste sábado, podendo chover com moderada forte intensidade em vários locais.

SP segue com chuva na noite deste sábado

Chuvas fortes atingem MT, MS e GO, com acumulados expressivos em Goiânia, que registrou 60% da média mensal em 24h. Alerta para alagamentos segue ativo.

Goiânia tem 60% da chuva do mês em 24h; MT, MS e GO em alerta

Chuva deve continuar entre a noite deste sábado e a madrugada e manhã de domingo (20). Risco ainda alto para transtornos!

Acumulados já ultrapassam 50mm em cidades de Minas Gerais

A chuva da primavera finalmente começou no Centro-Oeste. Os acumulados já passam de 100mm em vários locais da Região e também no Distrito Federal

Brasília supera a média de chuva de outubro com 4 temporais

A previsão é que estas áreas de instabilidades que atuam no país se intensifiquem sobre Minas Gerais e o Rio de Janeiro até o fim deste sábado

Interior do país continua com previsão de chuva forte 

América do Sul terá safra recorde de soja em área e produção, revela projeção da DATAGRO

Clima e preço favorecem cultivo da soja no Brasil 

Chuva volumosa e persistente neste final de semana, dias 19 e 20 de outubro. A chuva pode se prolongar por muitas horas seguidas, variando de intensidade! 

Climatempo alerta: Perigo de chuvas volumosas na Região Sudeste

O acumulado do ano deve ficar abaixo de 300 mil toneladas. Mudança climática afetou mercado global. Entenda

Clima impacta e safra de trigo de SP encerra com volume menor

Sistemas meteorológicos combinados deixam Centro-Oeste e Sudeste em alerta para tempo instável até segunda-feira.

Sudeste e Centro-Oeste sob alerta de chuvas intensas e temporais

Grandes áreas de instabilidades se formam no fim de semana e acumulados podem superar os 100mm até o domingo, 20 de outubro

Alerta: temporais ganham mais força no interior de SP

A República Dominicana é um paraíso caribenho com uma diversidade de atrações turísticas espalhadas por regiões icônicas. 

Destino: República Dominicana! Passeios incríveis o ano todo

Especialistas definiram cenários e expectativas para safra nos principais players internacionais

Mudanças Climáticas: novas perspectivas para o mercado de trigo

A superlua de 17 de outubro será a maior e mais brilhante de 2024. Veja onde e como observá-la, além das condições de visibilidade no Brasil.


Superlua de outubro: O que saber e como observá-la

Rio de Janeiro enfrentará dias seguidos de chuva intensa até 21 de outubro, com acumulados que podem superar 100mm. Shows de Bruno Mars terão chuva.


Chuva no Rio de Janeiro persistirá até segunda-feira

Com a previsão de mais chuva forte, há risco de ventania como na sexta-feira, 11 de outubro? Confira a previsão de chuva e de ventos.

Alerta em SP: chuva forte e ventania

A primeira quinzena de outubro começou com níveis de umidade abaixo dos 10% e o calor de 43°C, mas terminou com muita umidade e temporais. Saiba quanto choveu.

Brasil tem muita chuva nos próximos dias

A 9º edição do evento irá realizar uma final de reality show culinário ao vivo com produtoras 

Força no campo: mais de 3 mil mulheres estarão reunidas no CNMA

Semeadura da soja tende a aumentar ainda mais após as chuvas  

Plantio do milho 1ª safra avança no Paraná

Após chuvas intensas, o RS terá trégua nos próximos dias, com sol predominando em várias regiões e temperaturas estáveis.








Chuva dá trégua no RS com previsão de sol nos próximos dias

Climatempo e Defesa Civil instalam radar de alta tecnologia em Porto Alegre para intensificar o monitoramento e a resposta a eventos climáticos extremos no RS.

Radar do RS aprimora respostas a eventos extremos no estado

Aumento do nível médio dos oceanos é uma ameaça global, especialmente para ilhas e cidades costeiras. Quais as causas desse fenômeno e como podemos reagir?

Como as mudanças climáticas elevam o nível do mar?

Estado tem mais chuva prevista. Veja no mapa como fica as condições do tempo nos próximos dias 

Umidade alta pode impactar qualidade do trigo no Paraná

La Niña adia sua formação, enquanto o Brasil enfrenta um padrão neutro que persiste nas condições climáticas.

 La Niña atrasa e padrão neutro continua

Veja o vídeo enviado pelos produtores que marca o início do plantio nas duas regiões 

Chuva favorece início da semeadura da soja no PR e em GO 

A semana será marcada por chuvas intensas e temporais no Rio Grande do Sul, com acumulados expressivos no oeste, campanha e sul do estado.


Alerta de chuva e ventos fortes no Rio Grande do Sul

Após um final de semana de chuvas, a previsão aponta para intensificação das precipitações em boa parte do Brasil, aliviando a seca e marcando a primavera.

Previsão de chuva para esta semana em amplas regiões do Brasil

Veja no mapa quantos milímetros de chuva está previsto para sua região ao longo da semana

Chuva se espalha sobre as áreas de cana do Brasil

Na Campanha, o plantio está sendo limitado pelo excesso de umidade no solo. Veja como fica o tempo nos próximos dias

Fim do vazio sanitário marca o início do plantio da soja no RS 

No dia 14 de outubro, celebramos uma profissão que combina ciência, tecnologia de ponta e compromisso com o futuro: o Dia do Meteorologista

Dia do Meteorologista: Garantindo um futuro seguro e sustentável

A partir de meados da semana, a condição de novas pancadas de chuva retornam a boa parte do estado! 

Início de semana sem alertas meteorológicos no estado de SP

Tempo fica mais instável neste começo de semana no estado da Bahia. Instabilidades avançam mais para o interior da Região nos próximos dias

Chuva aumenta no Nordeste

Furacões e tornados causam ventania extrema e estão entre os mais destruidores fenômenos atmosféricos, mas são completamente diferentes entre si.

Furacão e tornado: qual a diferença?

Ventania arrancou parte da cobertura dew shopping na zona sul da cidade. Entenda o que provocou o temporal e a previsão para o fim de semana.

Temporal assusta São Paulo com ventos de mais de 100 km/h

Chuva acumulada entre o fim da tarde do dia 9 e o fim da tarde do dia 11 já representa de 70% a 80% da média de chuva para outubro.

Espírito Santo em alerta para muita chuva no fim de semana

Impacto do fenômeno será pontual. Veja a tendência para agricultura nos próximos meses

Atualização mostra cenário de La Niña entre Outubro e Novembro

Após causar 16 mortes, o furacão Milton impacta a Flórida com ventos fortes e tornados, deixando milhões sem energia.



Flórida em estado de emergência após o furacão Milton

O ar úmido permanece sobre Minas Gerais e as pancadas de chuva continuam nos próximos dias aliviando o calor e a secura do ar e da terra.

Volta a chover em Belo Horizonte depois de 170 dias de seca

Num mundo cada vez mais urbano, onde mais de 50% da população vive em cidades — índice que tende a ultrapassar 70% até 2050, segundo dados das Perspectivas da Urbanização Mundial da ONU (<a href="https://population.un.org/wup/">World Urbanization Prospects, 2018</a>) — a forma como construímos e planejamos o espaço urbano se torna decisiva para o enfrentamento das mudanças climáticas.  
De acordo com a <a href="https://earthobservatory.nasa.gov/features/UrbanHeatIsland.">NASA</a>, um dos fenômenos mais críticos nesse cenário é o das ilhas de calor urbanas (ICUs), zonas nas cidades onde a temperatura pode ser até 7 °C maior do que em áreas vegetadas vizinhas. 
As ICUs não são apenas uma consequência das mudanças climáticas, mas amplificam seus impactos, exacerbando as desigualdades socioambientais. Elas revelam de forma clara o contraste entre áreas que possuem infraestrutura de adaptação, como espaços verdes e sombreamento, e aquelas que são mais vulneráveis à exposição ao calor extremo. 
Será que as cidades podem ser consideradas tanto vilãs como aliadas? 
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as áreas urbanas devem se adaptar com urgência. O <a href="https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg2/resources/fact-sheets/">relatório AR6</a> (2023) aponta que: 
“As áreas urbanas são pontos críticos da vulnerabilidade climática. A forma como essas áreas são planejadas, geridas e adaptadas pode mitigar significativamente os impactos adversos.” 
Ou seja, o planejamento urbano é uma das chaves para virar o jogo. 
Cidades como São Paulo e Recife já sentem os efeitos. No centro expandido da capital paulista, a diferença de temperatura entre bairros com baixa arborização (como Sé e Mooca) e regiões mais verdes (como Parelheiros e Capela do Socorro) pode chegar a 4 °C, <a href="https://jornalismojunior.com.br/ilhas-de-calor-bairros-da-grande-sao-paulo/?utm_source=chatgpt.com">segundo pesquisas da USP e da Prefeitura</a>. Essa diferença atinge diretamente a saúde pública, elevando riscos de doenças respiratórias, cardiovasculares e aumentando a mortalidade em ondas de calor. 
Em Recife, áreas mais pobres e densamente povoadas coincidem com os maiores índices de ICU. Um estudo publicado pela <a href="https://journals.ametsoc.org/view/journals/wcas/16/1/WCAS-D-23-0082.1.xml">American Meteorological Society</a> mostrou que bairros periféricos sofrem mais com o calor extremo, e têm menos acesso a medidas de adaptação, como áreas verdes e ventilação natural. 
A solução está no verde! 
A boa notícia é que já existem soluções eficazes sendo implementadas, com potencial para serem ampliadas. O <a href="https://www.greenpeace.org/brasil/blog/o-que-e-um-plano-de-adaptacao-climatica/">Greenpeace Brasil</a> defende a adoção de planos de adaptação climática com foco em justiça ambiental, que priorizem áreas mais vulneráveis para intervenções verdes: plantio de árvores, telhados verdes, corredores ecológicos e materiais urbanos que absorvem menos calor.  
Nesse sentido, o IPCC recomenda uma abordagem integrada que combine urbanismo, justiça social e adaptação climática. Isso inclui ações como: 
Equidade no acesso a áreas verdes; 
Regulação do uso do solo e adensamento inteligente; 
Infraestrutura verde e azul (parques, espelhos d’água, jardins de chuva); 
Participação comunitária na gestão urbana. 
Reduzir ilhas de calor não é apenas uma questão ambiental, mas uma medida de saúde pública, justiça social e eficiência urbana. Incorporar soluções baseadas em dados, na natureza e priorizar as áreas mais vulneráveis são caminhos concretos para tornar as cidades mais resilientes e preparadas para o futuro.

Com soluções baseadas na natureza e dados inteligentes, cidades podem virar o jogo contra o calor extremo.

No agronegócio, o Timing de Aplicação de fungicidas nas lavouras é um dos fatores mais críticos para garantir a produtividade e a saúde das plantas. Com o avanço das soluções digitais e o uso de inteligência artificial (IA), os produtores agora têm à sua disposição ferramentas eficazes para otimizar as decisões no campo, como o <a href="https://www.xarvio.com/br/pt.html">xarvio® FIELD MANAGER</a>. Essa solução inovadora não apenas facilita o manejo preventivo de doenças, mas também assegura maior confiabilidade na aplicação de defensivos agrícolas. O xarvio é a marca global de agricultura digital da BASF.



Durante o <a href="https://www.youtube.com/watch?v=hbO4El7m9sI&amp;list=PLxmGWMXKfr9rBHjTLt66eABsFMoa7TU9S&amp;index=14&amp;t=1570s">podcast Agrotalk</a>, os especialistas Sérgio Zambon e Davi Köhntopp da Silva trouxeram informações importantes sobre a solução como um modelo preventivo das doenças. Zambon destaca que, no dia a dia do produtor, é necessário planejar a prevenção de doenças.



“As aplicações precisam ser preventivas para afastar a curva de evolução da doença ou o aparecimento de doenças que possam impactar a produção”, comenta o especialista.



O trabalho preventivo ganha um aliado com o Timing de Aplicação, ferramenta que traz benefícios desde o momento da escolha do produto, à qualidade da aplicação baseadas em tecnologia e dados.
“A tecnologia Timing de Aplicação, que pode ser acessada dentro da plataforma no xarvio® FIELD MANAGER, utiliza inteligência artificial para correlacionar e monitorar continuamente um grande volume de dados. Um desses dados é a data de plantio onde o modelo já estipula os estágios de desenvolvimento da cultura e o momento que estará mais suscetível ao aparecimento das doenças, informações genéticas e suas tolerâncias”, relata o Pesquisador de Novos Produtos Digitais no xarvio, Davi Köhntopp da Silva.



Köhntopp, que também é especialista em agricultura digital, destacou que a plataforma se conecta a sistemas de meteorologia e pode analisar, com  ajuda de modelos e inteligência artificial, a maior probabilidade para os eventos de clima onde a cultura está localizada &#8211; sempre seguindo regras agronômicas para o melhor resultado de aplicação.

“O momento de aplicação leva em consideração diversos fatores. No Cerrado a semeadura começa em setembro/outubro, e no Sul do país a partir do mês de novembro. Para ocorrer a doença, o produtor necessita ter a planta no solo, acompanhar o clima e se há a presença do patógeno na área. De acordo com o momento do plantio, o algoritmo faz uma análise de temperatura, condições para o aparecimento do tipo da doença e assim sinaliza o Timing correto de Aplicação do fungicida”, explica Zambom.



Entre os principais benefícios da solução <a href="https://www.xarvio.com/br/pt.html">Timing de Aplicação</a> para soja, destacam-se:

Alta Precisão com Inteligência Artificial: estudos realizados pela BASF demonstraram que o uso da IA no xarvio® FIELD MANAGER atinge uma performance agronômica de até 99%, comparável à recomendação de especialistas. Quando utilizado em conjunto com estações meteorológicas compatíveis, o sistema se torna ainda mais preciso, proporcionando ao agricultor uma base de dados confiável para a tomada de decisão.



Controle Eficaz de Doenças: a solução mostrou resultados consistentes no manejo de doenças causadas por fungos, como mancha-alvo, cercosporiose, ferrugem asiática e antracnose.



Sustentabilidade e Eficiência: além de melhorar o controle de doenças, a solução também contribui para o manejo mais sustentável, otimizando o uso de insumos e reduzindo os impactos ambientais.

Acesso e Conveniência: disponível tanto na web quanto em dispositivos móveis, o <a href="https://www.xarvio.com/br/pt.html">xarvio® FIELD MANAGER</a> é fácil de acessar e oferece funcionalidades que acompanham o agricultor desde o plantio até a colheita, proporcionando uma experiência completa e integrada.



Na prática, o agricultor conta com suporte adicional e embasado em dados para realizar aplicações de fungicidas no momento mais adequado, de acordo com as melhores práticas de manejo preventivo. Essa abordagem não apenas aumenta a eficácia dos defensivos agrícolas, mas também minimiza desperdícios e garante uma maior segurança para a lavoura.



Seja para combater a ferrugem asiática ou outras doenças que ameaçam a produtividade da soja, o <a href="https://www.xarvio.com/br/pt.html">xarvio® FIELD MANAGER</a> se posiciona como uma solução robusta, que alia tecnologia de ponta à expertise de especialistas no agronegócio. Ao adotar essa ferramenta, o produtor rural não só protege sua lavoura, mas também promove um sistema de produção mais eficiente e sustentável.

Para acessar todo o conteúdo do Podcast com informações sobre o Timing de Aplicação <a href="https://www.xarvio.com/br/pt.html">clique aqui</a>

Solução do xarvio® FIELD MANAGER é um complemento na rotina diária do gestor da fazenda

Você sabia que o shampoo do seu banho, o volante do seu carro e até aquele perfume que você adora tem origem no campo?
Em 2025, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) prevê que o PIB do agronegócio alcance R$ 1,43 trilhão, um crescimento de 5% em relação ao ano passado, impulsionado pela previsão de uma supersafra de grãos e à recuperação da indústria de insumos agropecuários e do setor agroexportador. Sua importância vai muito além da alimentação. O agro brasileiro é parte essencial de setores como beleza, construção, moda, energia e saúde.
“O agro está em toda parte, mesmo quando não o vemos diretamente. É o grande fornecedor de matérias-primas naturais para indústrias que transformam o que vem da terra em itens que usamos todos os dias”, destaca Luís Schiavo, CEO da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras.
Confira alguns exemplos curiosos:
Arroz – Da cozinha ao nécessaire 
Muito além do prato de arroz e feijão, o grão é estrela também na indústria de cosméticos, sendo base para esfoliantes, maquiagens e sabonetes. “Suas fibras, extraídas da casca, servem para fabricar utensílios biodegradáveis como copos e talheres, com alta resistência e propriedades antibacterianas”, diz Schiavo.
Laranja – Aroma, sabor e até controle de pragas 
Da laranja se faz mais que o suco. Com ela se produzem vinhos, licores, óleos essenciais usados em perfumes e até grânulos nutritivos para ração bovina. “O bagaço também serve de base para armadilhas contra formigas”, completa o executivo.
Banana – Energia e inovação da fruta ao caule 
Versátil e nutritiva, a banana pode virar chips, doces, bebidas alcoólicas e até remédios naturais veterinários. “Suas fibras, extraídas do pseudocaule, têm aplicação no artesanato, na construção civil e na confecção de tecidos”, aponta Schiavo.
Café – Potência energética e cosmética 
O Brasil é líder mundial na produção de café, e seu uso ultrapassa a tradicional xícara. “Seus subprodutos alimentam a indústria farmacêutica, cosmética e energética, sendo usados até na fabricação de fertilizantes”, esclarece o especialista.
Cana-de-açúcar – Do combustível ao copo 
Mais do que açúcar e etanol, a cana é sinônimo de sustentabilidade. Além da cachaça e do álcool combustível, ela é uma importante aliada na geração de energia limpa, contribuindo diretamente para a descarbonização da economia.
“O agro brasileiro é estratégico para o futuro, não só para alimentar o país e o mundo, mas para abastecer diversas cadeias industriais de maneira sustentável e inovadora”, conclui o CEO da Naval Fertilizantes.

Melhorar a saúde do solo adotando diferentes práticas agrícolas tem contribuído para melhores produtividades nas culturas da soja e do milho. Em Montividiu, Goiás, a produtora Marion Kumpier pratica agricultura regenerativa e faz parte de um grupo de mais de 170 produtores que estão mudando a forma de produzir e, ao mesmo tempo também estão preservando o bioma do cerrado brasileiro.
Conheça um pouco mais sobre essas práticas e como a ciência está empenhada em colaborar demonstrando que são visíveis os benefícios econômicos, sociais e ambientais desta ação em campo:
<iframe loading="lazy" title="Podcast AGROTalk #270: Você sabe o que é Agricultura Biodinâmica?" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/kVF6bWh5O1s?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe>
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Agricultura sustentável transforma os moldes tradicionais com práticas mais sustentáveis buscando uma nova forma de se produzir  e ajuda a mitigar os efeitos das mudanças climáticas

Você sabe o que é agricultura biodinâmica?

A concentração global de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera atingiu novo recorde nos primeiros meses de 2025, segundo dados divulgados pela NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA). A média mensal global já ultrapassa 426 partes por milhão (ppm), um marco que reforça a tendência de crescimento contínuo das emissões de gases de efeito estufa e seus impactos no clima global.
<h2 class="" data-start="645" data-end="686">Subida sazonal, mas tendência contínua</h2>
O primeiro gráfico mostra as médias mensais globais desde 2021. A linha vermelha representa os dados mensais brutos, que oscilam devido à sazonalidade natural — como o maior sequestro de CO₂ pelas florestas no verão do Hemisfério Norte. Já a linha preta mostra a média suavizada com a correção para o ciclo sazonal. O avanço é claro: mesmo descontando os efeitos naturais, o CO₂ segue em crescimento constante.
<div id="attachment_460290" style="width: 810px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-460290" class="size-full wp-image-460290" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.33.47.jpeg" alt="Figura 1- A linha vermelha mostra a média mensal global de CO₂ com variações sazonais. A linha preta representa a média suavizada, corrigida para o ciclo sazonal. Observa-se uma tendência contínua de alta, com valores ultrapassando 426 ppm no início de 2025. Fonte: NOAA" width="800" height="600" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.33.47.jpeg 800w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.33.47-300x225.jpeg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.33.47-768x576.jpeg 768w" sizes="auto, (max-width: 800px) 100vw, 800px" />
Figura 1- A linha vermelha mostra a média mensal global de CO₂ com variações sazonais. A linha preta representa a média suavizada, corrigida para o ciclo sazonal. Observa-se uma tendência contínua de alta, com valores ultrapassando 426 ppm no início de 2025. Fonte: NOAA
</div>
Nos últimos quatro anos, o planeta saiu de pouco mais de 414 ppm em 2021 para ultrapassar 426 ppm no início de 2025. Esse aumento é um reflexo direto da queima contínua de combustíveis fósseis e do desmatamento, que reduzem a capacidade dos ecossistemas de absorver carbono.
<h2 class="" data-start="1384" data-end="1428">Tendência de longo prazo reforça urgência</h2>
O segundo gráfico complementa a análise ao mostrar a evolução desde 1980. Em 45 anos, a concentração global de CO₂ aumentou mais de 80 ppm — um ritmo sem precedentes em milhares de anos. Na década de 1980, os níveis estavam em torno de 340 ppm, e hoje já passam de 420 ppm.
<div id="attachment_460291" style="width: 810px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-460291" class="size-full wp-image-460291" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.34.04.jpeg" alt=" Figura 2 - A linha preta representa a média suavizada da concentração global de CO₂, enquanto os pontos vermelhos indicam os dados mensais com variação sazonal. O gráfico evidencia o crescimento constante ao longo de quatro décadas, refletindo o impacto das emissões humanas. Fonte: NOAA" width="800" height="600" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.34.04.jpeg 800w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.34.04-300x225.jpeg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/05/WhatsApp-Image-2025-05-01-at-12.34.04-768x576.jpeg 768w" sizes="auto, (max-width: 800px) 100vw, 800px" />
Figura 2 &#8211; A linha preta representa a média suavizada da concentração global de CO₂, enquanto os pontos vermelhos indicam os dados mensais com variação sazonal. O gráfico evidencia o crescimento constante ao longo de quatro décadas, refletindo o impacto das emissões humanas. Fonte: NOAA
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Essa trajetória de longo prazo reforça a ligação direta entre atividades humanas e o aquecimento global observado, como apontam sucessivos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).
<h2 class="" data-start="1923" data-end="1955">Como esses dados são medidos?</h2>
Os valores apresentados são resultado de um sistema robusto de monitoramento atmosférico global operado pela NOAA. A rede coleta amostras em locais remotos e oceânicos, representando o ar da camada limite marinha (MBL) — menos influenciada por fontes urbanas e locais, e ideal para capturar o sinal global com baixo ruído estatístico.
A média global é obtida a partir de curvas suavizadas ajustadas a cada local de medição, ponderadas por latitude e representatividade, garantindo alta consistência e estabilidade ao longo dos anos.
<h2 class="" data-start="2500" data-end="2523">O que significa ppm?</h2>
As concentrações de CO₂ são expressas em partes por milhão (ppm) — ou seja, quantos átomos de dióxido de carbono existem a cada milhão de moléculas de ar seco. Por exemplo, 400 ppm significa que 0,04% do ar atmosférico é composto por CO₂. Pode parecer pouco, mas essa fração é suficiente para alterar o equilíbrio radiativo do planeta e aquecer a atmosfera.
<h2 class="" data-start="2888" data-end="2916">Impacto e próximos passos</h2>
O aumento contínuo da concentração de CO₂ é o principal motor do aquecimento global. Como esse gás tem vida longa na atmosfera (permanecendo por séculos), suas emissões hoje impactarão o clima por gerações. A NOAA alerta que, embora existam oscilações regionais, o aumento é homogêneo: as emissões de qualquer lugar do mundo afetam todo o planeta em questão de meses.
Para frear esse avanço, será necessário reduzir drasticamente as emissões líquidas de carbono por meio de uma transição energética acelerada, preservação de florestas e ampliação de sumidouros naturais e tecnológicos de CO₂.

Concentração global de dióxido de carbono ultrapassa 426 ppm em 2025, segundo a NOAA, e segue em ritmo acelerado de alta desde os anos 1980.

Gás do efeito estufa bate recorde no início de 2025

Você lembra do calor sufocante que vivemos nos últimos verões? Já percebeu como as doenças respiratórias parecem se espalhar com mais facilidade? Segundo os dados do Ministérios da Saúde, os números confirmam essa percepção aqui no Brasil: de 2022 a 2024, o país registrou um aumento constante nos casos de gripes e resfriados em praticamente todas as capitais. Em Salvador, os casos passaram de 4 mil para mais de 5 mil; em Fortaleza, de 5 mil para 6 mil; no Rio, de 9 mil para 9,6 mil. Esses números não são isolados. Segundo um estudo conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre em 2024, o clima em transformação pode afetar diretamente o comportamento de alguns vírus respiratórios, assim como a imunidade da população e a qualidade do ar que respiramos.   
Para evitarmos impactos ainda mais graves na saúde pública, é fundamental limitar o aquecimento global a no máximo 1,5 °C. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e estudos recentes publicados na Nature Climate Change, cada fração de grau a mais aumenta o risco de doenças respiratórias, agrava a insegurança alimentar e hídrica, e expõe populações inteiras a situações de vulnerabilidade extrema. Proteger o clima é também proteger a nossa saúde — e isso exige ações urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preparar os sistemas de saúde para enfrentar os desafios que já estão batendo à nossa porta.
&#8220;A resposta está no próprio clima: ele influencia tudo. &#8221; 
O clima influencia diretamente o ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que consumimos e os lugares onde vivemos. Fatores climáticos agravam os riscos de doenças transmitidas pela água e por alimentos. Quando há uma mudança nos padrões de temperatura e de chuva, ocorre um efeito dominó: mosquitos transmissores de doenças se espalham, os alimentos se tornam mais caros e escassos, e o nosso corpo passa a ser exposto a condições extremas para as quais não está preparado. 
Esse cenário vem se intensificando nos últimos anos. Pedro Regoto, especialista em Clima e Mudanças Climáticas da Climatempo, relata que “o aumento na frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos no Brasil, como ondas de calor, chuvas intensas e secas severas, está intrinsecamente ligado às mudanças climáticas globais”. O relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial) destaca que o país enfrentou um elevado número de eventos extremos, sendo considerados incomuns e sem precedentes, evidenciando a urgência de ações mitigadoras e adaptativas. “Esse cenário não é algo restrito ao presente — os modelos climáticos continuam projetando esse agravamento para as próximas décadas”, afirma Regoto. 
Além dos impactos físicos, os efeitos do clima sobre a saúde mental também preocupam. Segundo a OMS, fenômenos extremos como enchentes e queimadas provocam transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. Há ainda consequências silenciosas: comunidades inteiras sendo deslocadas, famílias perdendo seus lares e enfrentando insegurança alimentar. 
E por isso, a COP30 — que será realizada em Belém, no Brasil, em 2025 — não é apenas uma conferência sobre clima, é sobre garantir o direito à saúde em um planeta habitável.  
Será a oportunidade de colocar a saúde no centro das decisões climáticas. Porque combater a crise climática também é combater epidemias, reduzir internações e salvar vidas.    
É urgente repensar como nos movemos, produzimos, consumimos e nos alimentamos. Reduzir emissões de gases de efeito estufa com escolhas mais sustentáveis pode trazer benefícios imediatos à saúde: menos poluição, menos doenças respiratórias e melhor qualidade de vida.   
Cuidar do clima é cuidar da nossa saúde!

A conexão entre o clima e o aumento de doenças respiratórias, a escassez de recursos e a saúde mental está mais próxima do que você imagina. 

Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população? 

O primeiro trimestre de 2025 foi o segundo mais quente já registrado no planeta, prolongando uma sequência histórica de calor excepcional que começou em julho de 2023. A análise foi feita pelo site Carbon Brief com base em dados de cinco centros climáticos globais: NASA, NOAA, Met Office Hadley Centre/UEA, Berkeley Earth e Copernicus/ECMWF. Apesar da presença de uma fraca La Niña, fenômeno natural que tende a esfriar as temperaturas globais, o aquecimento atmosférico manteve-se extremamente elevado.
<h2 class="" data-start="1021" data-end="1076">Início de ano extremamente quente, apesar da La Niña</h2>
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Os dados mostram que entre janeiro e março de 2025, a temperatura média global ficou apenas 0,035°C abaixo do recorde registrado no primeiro trimestre de 2024, ano que foi fortemente influenciado por um evento de El Niño. Historicamente, a presença de uma La Niña, como a observada nos dois primeiros meses de 2025, estaria associada a um leve resfriamento das temperaturas médias globais. No entanto, o aquecimento persistente indica que os forçantes climáticos associados ao aumento das concentrações de gases de efeito estufa e à resposta lenta do sistema climático global estão se sobrepondo às variações naturais de curto prazo.
Em termos mensais, janeiro de 2025 foi o janeiro mais quente da história, fevereiro ocupou a terceira posição e março empatou com março de 2016 como o segundo mais quente já registrado. Essa sequência reforça a tendência de que a variabilidade natural, como o ENSO (El Niño-Oscilação Sul), está perdendo peso relativo frente ao aquecimento induzido pelas atividades humanas.
<div id="attachment_460221" style="width: 819px" class="wp-caption aligncenter"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-460221" class="size-full wp-image-460221" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.34.22.jpeg" alt="Figura 1-" width="809" height="497" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.34.22.jpeg 809w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.34.22-300x184.jpeg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.34.22-768x472.jpeg 768w" sizes="auto, (max-width: 809px) 100vw, 809px" />
Figura 1- Temperaturas de cada mês de 1940 a 2025, a partir do conjunto agregado de registros de temperatura da OMM. As anomalias são plotadas em relação à média do período de 1850-1900. Gráfico por Carbon Brief.
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<h2 class="" data-start="2097" data-end="2166">2025 caminha para ser um dos três anos mais quentes já registrados</h2>
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Com base nos padrões históricos entre a temperatura do primeiro trimestre e o resultado anual, o Carbon Brief projeta que 2025 tem altíssimas chances de terminar como um dos três anos mais quentes da história registrada. Essa estimativa considera não apenas os dados observados até março, mas também o comportamento provável do ENSO e a tendência climática de longo prazo.
A análise sugere que, embora seja muito improvável que 2025 ultrapasse 2024 como o ano mais quente absoluto, a diferença será pequena. Outros estudos independentes, como o da Berkeley Earth, atribuem cerca de 34% de chance de 2025 se tornar o ano mais quente já registrado, sinalizando que pequenas flutuações no restante do ano podem fazer a diferença. De toda forma, o mais provável é que 2025 reforce a posição dos últimos anos como o novo normal climático: mais quente, mais extremo e mais imprevisível.
<h2 class="" data-start="3051" data-end="3110">Recordes também no gelo marinho do Ártico e da Antártica</h2>
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O impacto do aquecimento global não se refletiu apenas nas temperaturas atmosféricas, mas também no estado dos polos. Entre janeiro e março de 2025, a extensão do gelo marinho do Ártico ficou em níveis recordes para praticamente todos os dias do trimestre, registrando o menor pico de inverno já observado no final de março. A perda de gelo no inverno, que historicamente é mais estável devido às temperaturas muito baixas, mostra que o Ártico está sofrendo mudanças estruturais, com implicações diretas na circulação atmosférica e na estabilidade do clima global.
Na Antártica, o início do ano foi inicialmente dentro da faixa histórica (1979-2010), mas a extensão do gelo marinho colapsou no final de fevereiro, empatando com o segundo menor valor mínimo já registrado. Embora tenha havido uma recuperação parcial em abril, a situação permanece crítica. As alterações na dinâmica do gelo antártico podem afetar a circulação oceânica global, contribuindo para a elevação do nível do mar e alterando padrões climáticos de longo alcance.
<div id="attachment_460222" style="width: 810px" class="wp-caption aligncenter"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-460222" class="size-full wp-image-460222" src="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.43.15.jpeg" alt="Figura 2" width="800" height="474" srcset="https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.43.15.jpeg 800w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.43.15-300x178.jpeg 300w, https://statics.climatempo.com.br/sites/1/2025/04/WhatsApp-Image-2025-04-28-at-15.43.15-768x455.jpeg 768w" sizes="auto, (max-width: 800px) 100vw, 800px" />
Figura 2- Extensão diária do gelo marinho no Ártico e na Antártica, segundo o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA (NSIDC). As linhas em negrito mostram os valores diários de 2025, a área sombreada indica a faixa de duas vezes o desvio padrão dos valores históricos entre 1979 e 2010. As linhas pretas tracejadas indicam os recordes mínimos de cada polo. Gráfico por Carbon Brief.
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<h2 class="" data-start="4151" data-end="4190">O que esperar para os próximos meses</h2>
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A La Niña que influenciou o início de 2025 está se dissipando, e a maior parte dos modelos climáticos aponta para a manutenção de condições neutras do ENSO nos próximos meses. No entanto, a previsão climática nesta época do ano é especialmente incerta devido à chamada &#8220;barreira de previsibilidade da primavera&#8221;, fenômeno que dificulta a projeção da evolução das condições no Pacífico equatorial.
A continuidade do calor extremo, mesmo sem a presença de um El Niño ativo, representa um alerta claro sobre a força do aquecimento global em curso. As temperaturas anômalas nos oceanos, combinadas ao enfraquecimento de padrões naturais de resfriamento, indicam que 2025 pode marcar mais um capítulo importante no novo regime climático do planeta: mais quente, mais instável e cada vez mais distante das condições que predominaram durante o século XX.

Primeiro trimestre de 2025 foi o segundo mais quente da história, mesmo sob influência de uma fraca La Niña no início do ano.

2025 tem o segundo início de ano mais quente da história

Hoje, no Dia da Terra, 22 de abril, é uma oportunidade para a sociedade debater a urgência da recuperação ecológica. Além de contribuir com a mitigação das mudanças climáticas, a restauração ecológica ajuda a frear a perda de biodiversidade, aumentar a resiliência das paisagens e reduzir riscos associados à segurança hídrica, alimentar e à saúde. Hoje, mais da metade do PIB mundial depende diretamente da natureza, um sinal claro de que a integridade dos ecossistemas é também uma questão econômica.
O Acordo de Kunming-Montreal, firmado por mais de 190 países, estabelece como uma de suas principais metas restaurar 30% dos ecossistemas degradados do planeta até 2030.
Restauração é uma estratégia
A restauração ecológica é uma das soluções mais estratégicas e urgentes para enfrentar a crise climática. Ecossistemas saudáveis capturam carbono, regulam o regime hídrico, aumentam a resiliência dos territórios e protegem a biodiversidade, destaca André Guimarães, membro do Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.
“Neste Dia da Terra, é fundamental lembrar que investir em restauração não é apenas uma medida ambiental. É uma resposta integrada que promove segurança alimentar, desenvolvimento sustentável e adaptação às mudanças que já estão em curso”, complementa.
A evolução da restauração ecológica no Brasil é acompanhada pelo Observatório da Restauração e Reflorestamento (ORR) da Coalizão. Em sua versão mais recente, lançada no ano passado, a plataforma contabilizou cerca de 150 mil hectares em processo de recuperação no país, um aumento de 90% em relação ao visto em 2021, quando foram mapeados 79 mil hectares.
O tema também avançou na comunidade internacional, que, desde o Acordo de Kunming-Montreal, mobilizou novos recursos e criou indicadores para monitorar o progresso das metas estipuladas. Há, no entanto, um longo caminho a ser percorrido. A implementação efetiva das metas de restauração depende da tradução desses compromissos em políticas públicas e ações concretas nos países signatários.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém em novembro, será um momento crucial para definir novas estratégias para enfrentar a crise da biodiversidade, avalia Guimarães.
“A expectativa é de que o país exerça um papel de liderança, demonstrando seu potencial para aliar conservação ambiental, desenvolvimento econômico e justiça social por meio da restauração ecológica.”

Neste Dia da Terra, é fundamental lembrar que investir em restauração não é apenas uma medida ambiental. É uma resposta integrada que promove segurança alimentar, desenvolvimento sustentável e adaptação às mudanças que já estão em curso

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