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A baixa visibilidade por horas consecutivas nos aeroportos no Pará, do sul do Maranhão e da região de Manaus provocada pela fumaça chama a atenção dos meteorologistas há vários dias. A grande quantidade de fumaça põe em risco navegação nos rios e o tráfego nas estradas e aeroportos . Mas as imagens da densa cortina cinza que esconde o céu azul e o sol impressionam qualquer um.
As imagens de Marabá são de Roberto Meira que compartilhou com a Climatempo. Não dá para ver nada! Carlos Magno mostrou a situação em Parintins, cidade do Amazonas na divisa com o Pará.
Há uma possibilidade de pancadas de chuva nos próximos dias, mas que devem ocorrer em pequenas áreas e com curta duração, sem grande efeito para sobre os focos de fogo.
A imagem do satélite TERRA/MODIS operado pela NASA mostra a grande quantidade de focos de fogo (pontos vermelhos) entre o norte do Pará e o Maranhão. É possível perceber a diferença entre o densa camada de fumaça e a nebulosidade.
Em Marabá, cidade do Pará na divisa com o Tocantins e o Maranhão, a visibilidade no aeroporto local chegou a baixar para apenas 300 metros por causa da fumaça. A visibilidade ficou abaixo de 1000 metros a partir de 11 horas (Brasília. A tarde toda foi de péssima visibilidade e atingiu 300 metros no início da noite.
Veja como ficou a visibilidade nesta quarta-feira em outras regiões do Pará, do Amazonas e do Maranhão , de acordo com a visibilidade informada pelos aeroportos. A visibilidade é abreviada por VV
Itaituba (PA): VV chegou a 800 m, mas quase todo o dia variou entre 1000 e 1600 m;
Jacareacanga (PA): passou o dia com VV entre 3000 e 5000 m
Carajás (PA): a VV entre 1000 e 1500 quase toda a manhã e toda a tarde de 2 de dezembro
Carolina (MA): passou grande parte do dia com VV de 2000 m;
Imperatriz (MA): a VV ficou entre 2000 e 4000 m em grande parte do dia, mas chegou ao mínimo de 1300 m no fim a tarde;
