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    Crise hídrica não acabou

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    4 min de leitura

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    O tema “Gestão da água: a crise NÃO acabou” foi tema Do 11° Prêmio de Conservação e Reúso da água, realizado no último dia 23 na Fiesp/Ciesp, em São Paulo,  a fim de debater as lições aprendidas com a crise hídrica. Nelson Pereira dos Reis, diretor titular do Departamento de Meio Ambiente da Fiesp e do Ciesp, enfatizou na abertura do evento que “é preciso avaliar os desafios a serem enfrentados no planejamento de médio e longo prazo”.

    Para Reis, há reconhecimento quanto à existência de um avançado sistema de gerenciamento de recursos hídricos, com colegiados deliberativos, inclusive com instrumento econômico para a promoção do uso racional e eficiente da água que é a cobrança pelo seu uso. Mas ressaltou que, durante o auge da crise hídrica de 2014/2015, houve falta de coordenação e de maior envolvimento dos comitês de bacias e do Conselho Estadual nas discussões emergenciais a serem adotadas.

    “Podemos sair fortalecidos da crise, mas é preciso encarar os desafios e encontrar soluções que atendam as demandas da sociedade de forma equilibrada”, disse, Reis ao lembrar o forte empenho da indústria nos últimos dez anos a fim de reduzir a dependência desse insumo com foco no reúso, redução do consumo e aproveitamento da água de chuva.

    Para finalizar, Nelson Pereira dos Reis reportou a iniciativa bem sucedida da Fiesp e do Ciesp com a campanha Água na Medida, com a distribuição de 1,5 milhão de kits redutores de vazão em todo o Estado de São Paulo, que somam, com 4 redutores em cada kit, 6 milhões de unidades. Os redutores permitem economia de até 50% no ponto instalado. Foram atendidos a população, de modo geral, escolas, hospitais, prefeituras e corporações como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, entre outros.

     

    Água sem transparência

     

    Marussia Whately, da Aliança pela Água, entidade criada em 2014 para propor soluções para a segurança hídrica em São Paulo, disse que o aprendizado tirado da crise inclui saber que a estiagem de 2014/15 foi momento agudo, mas a crise é estrutural, por fatores como a desarticulação de políticas públicas. Ao não se preparar para emergência há o risco de adotar ações que possam piorar a situação no futuro, alertou.

    Marussia disse que uma dúvida não respondida é quais seriam os níveis seguros de operação das represas e defendeu que haja indicadores para sociedade avaliar a situação hídrica.

     

    Durante o evento forem entregues certificados, placas e um símbolo da água para os ganhadores do 11° Prêmio de Conservação e Reúso da Água. Veja algumas fotos:

     

     

     

     

    Nelson Reis -diretor titular do Departamento de Meio Ambiente da Fiesp e do Ciesp

    Crédito fotos: Helcio K. Nagamine - Fiesp

     

     

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