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O deslocamento de uma frente fria pelo oceano, o avanço de um cavado (prolongamento de um sistema de baixa pressão atmosférica) em níveis médios da atmosfera e o tempo abafado favoreceram a formação de nuvens muito carregadas que se espalharam pelo Rio Grande do Sul ao longo domingo (12/03). Os núcleos de chuva mais intensa se organizaram como uma linha de tempestade e geraram super-células sobre a região serrana gaúcha. Esta formação meteorológica agrupa células de Cumulonimbus com forte atividade convectiva, intensas correntes de ar ascendente e descendente. De acordo com o INMET, entre 07h e 18h de domingo choveu 75 milímetros em Bento Gonçalves e entre 64 mm em Canela. Os ventos chegaram a 67 km/h em Canela. Na imagem de satélite abaixo é possível ver as nuvens de tempestades em tons rosas e brancos, avançando pelo Rio Grande do Sul.
As imagens do radar meteorológico do Morro da Igreja (SC), administrado pela Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (REDEMET) mostraram a presença de núcleos de chuva muito intensa sobre a região de São Francisco de Paula durante a manhã (por volta de 08h20) do domingo, evidenciado a presença de tempestade na região.
E, segundo imagens divulgadas pela mídia e as fotos dos moradores locais, as destruições observadas são características da ocorrência de eventos tornádicos.
Não confunda tornado e furacão