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Muitas pessoas no Brasil já podem ter reparado que, de uns dias pra cá, o sol parece estar nascendo mais cedo e se pondo mais tarde. Isso está acontecendo devido a aproximação do solstício de verão no Hemisfério Sul (HS), que vai ocorrer no dia 21 de dezembro, às 14h28, pelo horário brasileiro de verão. É o início oficial do verão para o Hemisfério Sul e o início do inverno para o Hemisfério Norte (HN).
Durante o verão, nos dois hemisférios, muitas áreas têm dias longos, com mais de 12 horas disponíveis de sol, e noites curtas. No inverno, ao contrário, o número de horas da noite é maior do que o número de horas do dia. Em outras palavras, as noites são maiores (mais longas) do que os dias.
Outra forma de entender isso é pensar que à medida que nos aproximamos do solstício de verão (21 de dezembro), o sol nasce cada vez mais cedo e se põe cada vez mais tarde. Com a chegada do solstício de inverno (que aconteceu no dia 21 de junho), o sol nasce no horizonte cada vez mais tarde e se põe cada vez mais cedo. Mas essas diferenças não ocorrem em todos os lugares, ou são pouco notadas em determinados locais do globo. A percepção destas diferenças do tamanho do dia (e da noite) no verão e no inverno depende da latitude, que é a distância em relação à Linha do Equador.
Em Fortaleza, que está muito perto da Linha do Equador, a hora do nascer e do por do sol nos dias de verão não muda muito em relação aos dias de inverno. No dia 21 de dezembro dia terá 12h18 e no dia 21 de junho o dia durou 11h53 (apenas 25 minutos de diferença). Mas em Porto Alegre, que está longe da linha do equador, na latitude 30° sul, o dia terá 14 horas e 3 minutos no dia 21 de dezembro de 2017 e teve 10 horas e 10 minutos no dia 21 de junho de 2017. A diferença é de 4 horas! São 4 horas a menos disponíveis para aquecer o ar.
Foto: Shutterstock
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