Mulheres no Clima: protagonismo feminino na construção de soluções climáticas

Clima entre Nós: novo programa da Climatempo estreia nesta quinta, 03 de julho

Negócios

O impacto do clima no varejo brasileiro

Janeiro com previsão de mais chuva no Norte do Brasil

Moda

Transição alimentar e seu impacto climático: soluções emergentes

Aumento alarmante de mortes por ondas de calor no Brasil

Alimentação

Ar muito seco predomina sobre o Brasil nos próximos dias e prejudica a saúde

Os riscos do Vírus Sincicial Respiratório durante a temporada de inverno

Saúde

Conta de Luz mais cara! Vem aí a bandeira vermelha 2 em agosto

Evento em São Paulo antecipa debates da COP30 com protagonismo feminino no setor de energia

Energia

O que se sabe sobre o superterremoto que desencadeou tsunami no Pacífico

Você sabe como é feita a previsão do tempo?

Infraestrutura

Currículo Azul: educação climática pode começar pelo oceano

Previsão do tempo para o domingo do segundo turno de eleições

Governo

Do Clima à Mesa: Como as mudanças climáticas estão elevando os preços dos alimentos?

Junho de 2025 mantém o planeta em alerta com mais um mês entre os mais quentes da série histórica

Sustentabilidade

Mudança climática multiplica surgimento de megacrateras?

Baixa umidade no Brasil: por que não se compara ao clima dos desertos?

Mudanças Climáticas

Frente fria traz chuva e temporais para o Sul neste sábado

Terça será gelada: geada e neve previstas no Sul do Brasil

Grande variação de temperatura e um pouco de chuva em SP esta semana

Cidade de São Paulo bate recorde de menor nível de umidade no ar no ano: 14%

Sudeste

Calor e baixa umidade se intensificam no Centro do Brasil

Cidades de MT, PI e TO enfrentam umidade abaixo dos 20%

Centro-Oeste

Chuva volumosa em Maceió e Recife

Ar muito seco no Brasil e temporais no litoral sul da Bahia

Nordeste

Rio Amazonas tem maior período de cheia severa em 4 anos

Temporais continuam no extremo norte do Brasil

Norte

Massa de ar polar forte avança sobre o Brasil

Chuva no litoral do Rio de Janeiro e sul do Espírito Santo | Ar frio provoca geada no RS

Frio

Chuva forte em Curitiba e no sul de SP | Ar frio provoca geada no Rio Grande do Sul

Nova frente fria provoca temporais no Sul e em Mato Grosso do Sul

Temporal

Calor de quase 40°C no Brasil no primeiro fim de semana de agosto

Cuiabá registra 38°C e bate recorde de calor para este ano

Calor

Ciclone extratropical provoca ventania no centro-sul do Brasil

Ciclone extratropical reforça chuva em SC e PR nesta sexta

Ciclone

Temperatura do Pacífico mantém padrão neutro em 2025

NOAA confirma fim da La Niña e retorno da neutralidade climática

La Niña

Que embalagem é mais verde: plástico ou papel?

Livro digital ou impresso: o que é melhor para o planeta?

Brasil torna-se o primeiro país a incluir ciência oceânica no currículo escolar; Climatempo considera o Currículo Azul um primeiro passo essencial para enfrentar a crise climática com base em conhecimento científico e formação cidadã.

O interior do país continua com o padrão de tempo seco e umidade em alerta entre GO, TO, sul do MA e PI

Fluxo de ar quente e úmido da Região Norte aumenta a condições de pancadas em MT e ar seco continua sobre o interior do BR com alerta em GO e DF

Ar frio de origem polar se afasta do Brasil e facilita o rápido aquecimento do ar. Aumento do calor vai causar grande perda de umidade deixando o ar muito seco.

Médias das temperaturas mínimas e máximas de julho de 2025 ficaram cerca de 1°C abaixo do normal. Volume de chuva ficou muito abaixo da média.

Cidade de São Paulo teve um dos julhos mais frios em 25 anos

Primeiro fim de semana de agosto será marcado por um grande aquecimento sobre o Brasil e Cuiabá pode ter um novo recorde de calor para este ano. Ar muito seco também predomina na região.

Seca, combinada com a captação excessiva de água subterrânea e chuvas torrenciais, aceleram o aparecimento das chamadas voçorocas, enormes buracos que aparecem de repente. O que é possível fazer para minimizar riscos?

Primeira frente fria de agosto avança pelo Sul do Brasil e provoca temporais no RS; instabilidade chega a SC e PR nos próximos dias.

Primeiro fim de semana de agosto com chuva concentrada nos extremos do país. Temporais no RS, litoral do SE, AL e em RR

Calorão no interior do Brasil e frente fria no Sul

Acumulado de chuva pode se aproximar dos 100mm ao longo do final de semana

Sexta-feira será marcada por ar seco e calor intenso, com risco de queimadas e desconforto térmico.

Há risco de onda de calor no Centro-Oeste, em parte do Sudeste, do Norte e do Nordeste. Chuva de agosto pode surpreender em áreas do Sudeste, do Centro-Oeste e do Norte do Brasil.

Previsão do clima no Brasil em agosto de 2025

Primeiro dia do mês de agosto com o ar extremamente seco no Brasil Central. As temperaturas ainda continuam baixas de manhã no Sul e Sudeste

Pancadas de chuva no sul e oeste do RS e temporais em Boa Vista e Salvador

Instabilidades continuam atuando sobre o Amazonas (AM), Amapá (AP), Roraima (RR) e Acre (AC). Em grande parte do Brasil, o inverno costuma ser uma estação marcada pelo tempo seco, mas a Região Norte apresenta um comportamento climático diferente

Chuva persiste na Região Norte do Brasil e também avança sobre a Colômbia

Ar frio de origem polar permanece sobre o RJ e mantém a temperatura baixa nesta quinta-feira. Frio diminui a partir de sexta e fim de semana terá tardes quentes.

Novo recorde de frio no Rio de Janeiro (RJ)

Diante dos crescentes impactos das mudanças climáticas, cresce também a urgência por soluções que unam ciência, tecnologia, sensibilidade e justiça social. Nesse cenário, a liderança feminina se destaca como agente fundamental para impulsionar uma transição justa, inclusiva e sustentável.

Ar polar mantém o risco de geada nesta manhã de quinta (31), no Sul e no Sudeste. As tardes ficam ensolaradas em quase todo o Brasil

Ar frio continuam mantendo as temperaturas mínimas muito baixas até o amanhecer de sexta-feira, 1 de agosto

Temperatura cai para perto 0 °C na cidade de São Paulo

Tremor recorde de terra de magnitude 8,8 no extremo leste da Rússia gera alertas de tsunami no Oceano Pacífico e ordens de evacuação no Japão, Havaí e países da América Latina.

Mudança na direção do vento traz ar úmido para a Grande SP a partir desta quarta-feira, mas níveis de umidade no ar à tarde vão continuar abaixo do confortável para a saúde nos próximos dias.

Informações foram divulgadas durante a Conferência Internacional de Açúcar e Etanol que reuniu mais de 1300 pessoas em São Paulo

Projeção aponta queda de 9,4% na safra 2024/25 de cana

Veja como fazer o condicionamento na fase da recria e as recomendações na época da transição das secas para o período das águas

Técnica de manejo recupera rebanho castigado pela estiagem  

Chuvas em outubro iniciam queda nos focos de queimadas, mas impactos ambientais e desafios de prevenção ainda exigem atenção para os próximos meses.

Intensificação das chuvas reduz queimadas em outubro

Chuvas ajudaram na reserva hídrica do solo e beneficia os trabalhos em campo   

Semeadura da soja avança em ritmo acelerado no PR

Previsão indica chuvas acima de 50 milímetros para algumas localidades paranaenses. Veja no mapa 

Colheita do trigo está finalizada no Paraná

Frente fria em alto mar aumenta a umidade no centro-sul e leste paulista. RMSP fica em alerta com risco para transtornos

Risco de temporal na Grande SP

Confira alguns fatos que você precisa saber sobre este o ciclone extratropical para não cair nas fakes news por aí.

Ciclone extratropical se forma esta semana entre o RS e Uruguai

Chuva intensa e frente fria trarão instabilidade ao Sul do Brasil nesta semana.








Semana chuvosa com frente fria no Sul do Brasil

Colapso oceânico pode transformar o clima do Brasil

Cidades como Vila Pavão e Rio Bananal superaram a média mensal de chuva. Frente fria mantém instabilidade e preocupa centro-norte do Espírito Santo.

Espírito Santo segue em alerta para temporais e mais chuva

Última semana do mês terá formação de ciclone extratropical e de frente fria, com potencial para provocar temporais e muito vento no Sul do Brasil.

Pancadas de chuva e ciclone extratropical fecham outubro

Chuvas fortes atingem Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com acumulados que superaram a média mensal em algumas áreas nas últimas 24 horas.








Chuvas intensas em MG, RJ e SP superam a média de outubro em 24h

Condições para chuva diminuem no decorrer do dia. Grande SP segue com temperatura amena. Confira quanto choveu no sábado.

Domingo úmido no estado de São Paulo

Áreas de instabilidade persistem sobre SP na noite deste sábado, podendo chover com moderada forte intensidade em vários locais.

SP segue com chuva na noite deste sábado

Chuvas fortes atingem MT, MS e GO, com acumulados expressivos em Goiânia, que registrou 60% da média mensal em 24h. Alerta para alagamentos segue ativo.

Goiânia tem 60% da chuva do mês em 24h; MT, MS e GO em alerta

Chuva deve continuar entre a noite deste sábado e a madrugada e manhã de domingo (20). Risco ainda alto para transtornos!

Acumulados já ultrapassam 50mm em cidades de Minas Gerais

A chuva da primavera finalmente começou no Centro-Oeste. Os acumulados já passam de 100mm em vários locais da Região e também no Distrito Federal

Brasília supera a média de chuva de outubro com 4 temporais

A previsão é que estas áreas de instabilidades que atuam no país se intensifiquem sobre Minas Gerais e o Rio de Janeiro até o fim deste sábado

Interior do país continua com previsão de chuva forte 

América do Sul terá safra recorde de soja em área e produção, revela projeção da DATAGRO

Clima e preço favorecem cultivo da soja no Brasil 

Chuva volumosa e persistente neste final de semana, dias 19 e 20 de outubro. A chuva pode se prolongar por muitas horas seguidas, variando de intensidade! 

Climatempo alerta: Perigo de chuvas volumosas na Região Sudeste

O acumulado do ano deve ficar abaixo de 300 mil toneladas. Mudança climática afetou mercado global. Entenda

Clima impacta e safra de trigo de SP encerra com volume menor

Sistemas meteorológicos combinados deixam Centro-Oeste e Sudeste em alerta para tempo instável até segunda-feira.

Sudeste e Centro-Oeste sob alerta de chuvas intensas e temporais

Grandes áreas de instabilidades se formam no fim de semana e acumulados podem superar os 100mm até o domingo, 20 de outubro

Alerta: temporais ganham mais força no interior de SP

A República Dominicana é um paraíso caribenho com uma diversidade de atrações turísticas espalhadas por regiões icônicas. 

Destino: República Dominicana! Passeios incríveis o ano todo

Especialistas definiram cenários e expectativas para safra nos principais players internacionais

Mudanças Climáticas: novas perspectivas para o mercado de trigo

A superlua de 17 de outubro será a maior e mais brilhante de 2024. Veja onde e como observá-la, além das condições de visibilidade no Brasil.


Superlua de outubro: O que saber e como observá-la

Rio de Janeiro enfrentará dias seguidos de chuva intensa até 21 de outubro, com acumulados que podem superar 100mm. Shows de Bruno Mars terão chuva.


Chuva no Rio de Janeiro persistirá até segunda-feira

Com a previsão de mais chuva forte, há risco de ventania como na sexta-feira, 11 de outubro? Confira a previsão de chuva e de ventos.

Alerta em SP: chuva forte e ventania

A primeira quinzena de outubro começou com níveis de umidade abaixo dos 10% e o calor de 43°C, mas terminou com muita umidade e temporais. Saiba quanto choveu.

Brasil tem muita chuva nos próximos dias

A 9º edição do evento irá realizar uma final de reality show culinário ao vivo com produtoras 

Força no campo: mais de 3 mil mulheres estarão reunidas no CNMA

Semeadura da soja tende a aumentar ainda mais após as chuvas  

Plantio do milho 1ª safra avança no Paraná

Após chuvas intensas, o RS terá trégua nos próximos dias, com sol predominando em várias regiões e temperaturas estáveis.








Chuva dá trégua no RS com previsão de sol nos próximos dias

Climatempo e Defesa Civil instalam radar de alta tecnologia em Porto Alegre para intensificar o monitoramento e a resposta a eventos climáticos extremos no RS.

Radar do RS aprimora respostas a eventos extremos no estado

Aumento do nível médio dos oceanos é uma ameaça global, especialmente para ilhas e cidades costeiras. Quais as causas desse fenômeno e como podemos reagir?

Como as mudanças climáticas elevam o nível do mar?

Estado tem mais chuva prevista. Veja no mapa como fica as condições do tempo nos próximos dias 

Umidade alta pode impactar qualidade do trigo no Paraná

La Niña adia sua formação, enquanto o Brasil enfrenta um padrão neutro que persiste nas condições climáticas.

 La Niña atrasa e padrão neutro continua

Veja o vídeo enviado pelos produtores que marca o início do plantio nas duas regiões 

Chuva favorece início da semeadura da soja no PR e em GO 

A semana será marcada por chuvas intensas e temporais no Rio Grande do Sul, com acumulados expressivos no oeste, campanha e sul do estado.


Alerta de chuva e ventos fortes no Rio Grande do Sul

Após um final de semana de chuvas, a previsão aponta para intensificação das precipitações em boa parte do Brasil, aliviando a seca e marcando a primavera.

Previsão de chuva para esta semana em amplas regiões do Brasil

Veja no mapa quantos milímetros de chuva está previsto para sua região ao longo da semana

Chuva se espalha sobre as áreas de cana do Brasil

Na Campanha, o plantio está sendo limitado pelo excesso de umidade no solo. Veja como fica o tempo nos próximos dias

Fim do vazio sanitário marca o início do plantio da soja no RS 

No dia 14 de outubro, celebramos uma profissão que combina ciência, tecnologia de ponta e compromisso com o futuro: o Dia do Meteorologista

Dia do Meteorologista: Garantindo um futuro seguro e sustentável

A partir de meados da semana, a condição de novas pancadas de chuva retornam a boa parte do estado! 

Início de semana sem alertas meteorológicos no estado de SP

Tempo fica mais instável neste começo de semana no estado da Bahia. Instabilidades avançam mais para o interior da Região nos próximos dias

Chuva aumenta no Nordeste

Furacões e tornados causam ventania extrema e estão entre os mais destruidores fenômenos atmosféricos, mas são completamente diferentes entre si.

Furacão e tornado: qual a diferença?

Ventania arrancou parte da cobertura dew shopping na zona sul da cidade. Entenda o que provocou o temporal e a previsão para o fim de semana.

Temporal assusta São Paulo com ventos de mais de 100 km/h

Chuva acumulada entre o fim da tarde do dia 9 e o fim da tarde do dia 11 já representa de 70% a 80% da média de chuva para outubro.

Espírito Santo em alerta para muita chuva no fim de semana

Impacto do fenômeno será pontual. Veja a tendência para agricultura nos próximos meses

Atualização mostra cenário de La Niña entre Outubro e Novembro

Após causar 16 mortes, o furacão Milton impacta a Flórida com ventos fortes e tornados, deixando milhões sem energia.



Flórida em estado de emergência após o furacão Milton

O ar úmido permanece sobre Minas Gerais e as pancadas de chuva continuam nos próximos dias aliviando o calor e a secura do ar e da terra.

Volta a chover em Belo Horizonte depois de 170 dias de seca

O Brasil é o primeiro país a formalizar, em escala nacional, a adoção do Currículo Azul em parceria com a Unesco, inserindo a educação sobre os oceanos de forma transversal nas disciplinas escolares da educação básica. Com 388 escolas participantes em 24 estados, a iniciativa já é considerada uma referência internacional sobre como conectar educação, ciência e ação climática desde os primeiros anos de formação.
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“Não existe solução climática sem conhecimento climático. E isso começa na escola, com uma abordagem integrada e conectada à realidade dos alunos. Quando o currículo escolar inclui o oceano, está dando o primeiro passo para a conhecimento sobre o futuro”, afirma Cátia Valente, Head de Governo na Climatempo.
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Oceano: ponto de partida para compreender o clima 
A relação entre o oceano e o sistema climático é direta e profunda. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os oceanos absorveram mais de 90% do calor excedente acumulado no planeta desde os anos 1970, mitigando o aquecimento atmosférico. Além disso, dados do Global Carbon Project indicam que cerca de 30% do CO₂ emitido por atividades humanas é capturado pelas águas oceânicas todos os anos. 
Também de acordo com a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA), organismos marinhos como os fitoplânctons são responsáveis por produzir mais da metade do oxigênio que respiramos. Esses dados mostram que ensinar sobre o oceano é, na prática, ensinar sobre o clima — e sobre o equilíbrio que sustenta a vida no planeta. 
“O oceano é onde o clima acontece. Aquecer o oceano é desequilibrar o clima. Ensinar isso desde cedo, na escola, é construir uma geração com pensamento sistêmico e consciência ambiental real”, reforça Cátia.
Educação climática para formar cidadãos resilientes 
O Currículo Azul é parte da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), promovida pela ONU. No Brasil, a iniciativa é coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. 
A proposta pedagógica inclui o oceano em diversas disciplinas, como Ciências, Geografia, Biologia e Matemática, conectando temas locais à dinâmica global. Isso ocorre não apenas em regiões litorâneas, mas também em cidades do interior, como Dourados (MS), onde a Escola Estadual Floriano Viegas Machado participa do projeto. 
“Muitos alunos talvez nunca vejam o mar pessoalmente, mas precisam entender que suas ações impactam os oceanos. Afinal, 80% da poluição marinha começa em terra firme, como mostram estudos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)”, explica a professora Juliana Ferraz, da rede pública.
Climatempo: ciência e tecnologia, educação e clima a serviço do futuro 
Ao apoiar e dar visibilidade ao Currículo Azul, a Climatempo reforça sua missão de traduzir a ciência do clima em conhecimento acessível e útil para a sociedade. Atuando diariamente no monitoramento de chuvas extremas, secas, ondas de calor e riscos meteorológicos, a Climatempo apoia que a educação climática é uma das ferramentas mais eficazes para preparar o Brasil para um futuro de extremos.
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“Educação e ciência precisam andar juntas. Um aluno que entende a relação entre oceano e clima hoje, será um adulto mais preparado para tomar decisões amanhã, seja na política, na economia, no consumo ou no campo. A transformação começa no currículo”, conclui Cátia Valente.
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Fontes técnicas citadas: 
IPCC – Sixth Assessment Report (2021–2023) 
Global Carbon Project – Carbon Budget 2022 
NOAA – Ocean Exploration &amp; Research Facts 
PNUMA – Marine Litter Report 2021 
Unesco – Ocean Literacy Framework 
Unifesp – Projeto Escola Azul 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Brasil

Em 2024, o planeta atingiu um novo marco climático: foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas globais ultrapassando 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, segundo o serviço europeu Copernicus [1]. O calor extremo se intensificou em quase todas as regiões do planeta, e suas consequências vão muito além das altas temperaturas registradas nos termômetros. Uma delas, cada vez mais evidente, está nos preços dos alimentos.
De acordo com um estudo recente publicado na revista Environmental Research Letters [2], os extremos climáticos, como ondas de calor, secas severas e chuvas intensas, estão impulsionando picos abruptos nos preços de produtos alimentares em diversos países. Esses impactos, por sua vez, têm desencadeado riscos em outras áreas da sociedade: da segurança alimentar à estabilidade política.
O elo entre clima e inflação alimentar
A pesquisa conduzida por Kotz et al. (2025) mostra que os extremos climáticos estão se tornando uma das principais causas de inflação alimentar no mundo. O calor afeta diretamente a produtividade agrícola, reduz a oferta e encarece os produtos. Esse processo é mais rápido e volátil do que os índices médios de inflação captam, afetando alimentos específicos com força.
Exemplos recentes incluem:
Coreia do Sul e Japão (2024): ondas de calor elevaram o preço do repolho coreano em 70% e do arroz japonês em 48% em relação ao ano anterior.
Estados Unidos (2022): uma seca histórica na Califórnia fez o preço dos vegetais disparar 80%.
União Europeia (2023–2024): a seca na Península Ibérica elevou os preços do azeite em mais de 50%.
Costa do Marfim e Gana (2024): calor e seca reduziram a produção de cacau, e o preço internacional subiu cerca de 300% em relação a 2023.
Em São Paulo, o preço médio do arábica entregue em outubro de 2024 estava em R$ 1.490,14 por saco de 60 kg, frente a R$ 829,44 em outubro de 2023. Isso representa um aumento de cerca de 80% ao ano. [8]
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O contexto climatológico dos recentes picos dos principais preços dos alimentos induzidos pelo clima
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Além do impacto local, essas oscilações climáticas afetam os mercados internacionais de commodities alimentares, gerando um efeito dominó em países que não estão diretamente expostos ao evento climático em si.
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O Head de Operações e especialista em mudanças climáticas, Pedro Regoto, explica que no Brasil, a vulnerabilidade climática também afeta alimentos-chave. “A seca prolongada no Centro-Oeste e Sudeste impactou a produção de milho, soja, cana de açúcar, café, além de frutas e verduras, pressionando o preço de desses produtos e seus derivados. Estudos já indicam que os extremos climáticos no país tendem a se intensificar nos próximos anos, exigindo ação coordenada entre setores”, afirma Regoto.
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Efeitos em cadeia: da mesa à política
O aumento nos preços dos alimentos tem impactos que vão além da economia:
Segurança alimentar: famílias de baixa renda gastam uma fatia maior da renda com alimentação. Um aumento abrupto nos preços pode levar à fome, ao consumo de alimentos menos nutritivos e ao comprometimento de outras despesas essenciais.
Saúde pública: dietas menos saudáveis, forçadas por preços altos, estão associadas a doenças crônicas, desnutrição infantil e piora da saúde mental [3].
Inflação e instabilidade monetária: alimentos mais caros pressionam o índice de preços ao consumidor, dificultando o controle da inflação por bancos centrais, especialmente em economias emergentes [4].
Risco político: ao longo da história, crises alimentares precederam levantes sociais e instabilidade política, da Revolução Francesa à Primavera Árabe. Pesquisas recentes indicam que a inflação alimentar pode reduzir apoio a governos e aumentar o voto em partidos extremistas [5].
Adaptação e prevenção: o papel da inteligência climática
Mitigar esses riscos exige uma combinação de ações climáticas, políticas públicas e tecnologia de monitoramento. O estudo destaca algumas frentes prioritárias:
Previsões sazonais e climáticas multianuais: ferramentas de inteligência climática podem oferecer alertas precoces sobre extremos e seus impactos esperados na agricultura [6]. Isso ajuda produtores, governos e o mercado financeiro a se anteciparem.
Estratégias de adaptação agrícola: mudanças no tipo de cultivo, uso racional de água e novas práticas agronômicas são fundamentais. No entanto, há limites importantes: em regiões como a Catalunha, a escassez de água levou à redução forçada da irrigação em 80% durante secas prolongadas [7].
Proteção social e segurança alimentar: políticas públicas que protejam os mais vulneráveis, como subsídios vinculados à inflação ou redes de nutrição para crianças, gestantes e idosos, são fundamentais para evitar o agravamento das desigualdades sociais.
Um futuro mais quente exige decisões mais inteligentes
Com os atuais compromissos climáticos, o mundo caminha para um aumento de temperatura entre 2,2 °C e 3,4 °C até o fim do século. Isso significa que eventos climáticos nunca visto na história, como os de 2023/2024, se tornarão cada vez mais comuns. E com eles, virão novos choques no sistema alimentar e novas pressões sociais.
A inteligência climática passa a ser uma ferramenta fundamental, não apenas para prever o tempo, mas para compreender riscos sistêmicos. Monitorar extremos climáticos, antecipar impactos e apoiar políticas públicas baseadas em evidências será cada vez mais parte do papel das instituições e empresas comprometidas com o futuro.
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“Estamos entrando em uma era em que entender o clima é entender o mercado, o abastecimento e até a estabilidade social. A inteligência climática deixou de ser apenas uma ferramenta técnica, ela se tornou um ativo estratégico para governos, empresas e a sociedade.”, afirma Regoto.
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Na Climatempo, seguimos atuando para transformar dados em decisões, conectando ciência, tecnologia e sociedade. Porque o clima não para e nossa resposta também não pode parar. <a href="https://business2.climatempoconsultoria.com.br/periodo-seco?utm_source=portal_climatempo&amp;utm_medium=mat%C3%A9ria&amp;utm_campaign=do-clima-a-mesa">Quer saber mais? Entre em contato conosco!</a>

Os picos de temperatura estão se tornando picos de instabilidade econômica, social e alimentar e a inteligência climática nunca foi tão necessária.

É com esse olhar que nasce o evento Mulheres no Clima &#8211; Liderando uma Transição Justa, que será realizado no dia 5 de agosto de 2025, em São Paulo. Com curadoria de Camila Mattana e realização do Grupo Mulheres do Brasil – Núcleo SP, o encontro contará com mulheres atuantes em diferentes setores do clima, criando um espaço para trocas profundas, articulações estratégicas e diálogos de alto impacto. A Climatempo, referência em inteligência meteorológica e comunicação climática, é parceira e apoiadora institucional desta iniciativa. 
O evento ocorre dentro da programação ampliada da São Paulo Climate Week 25, uma das principais agendas climáticas da América Latina, fortalecendo ainda mais a conexão entre vozes femininas, ciência, políticas públicas e inovação em clima.
Um espaço de escuta, articulação e futuro 
Mais do que um evento, o Mulheres no Clima propõe um ambiente acolhedor para destacar quem está construindo soluções reais no enfrentamento à crise climática, em especial, mulheres líderes que atuam nos bastidores e nos espaços decisórios. Com o conceito “Conversas que plantam futuro”, a programação reúne nomes que vêm se destacando em áreas como ciência, clima, energia, sustentabilidade e comunicação.
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“Esse evento é um chamado à ação coletiva. Estamos reunindo mulheres que não apenas discutem clima, mas que já estão promovendo mudanças concretas em seus setores. Queremos ampliar essas vozes e suas conexões”, afirma Camila Mattana, curadora do evento.
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Lara Marques, meteorologista da Climatempo, é convidada para painel sobre ciência e comunicação climática 
Uma das convidadas para o painel principal é Lara Marques, meteorologista da Climatempo, especialista em Meteorologia com mestrado pela USP e experiência internacional. Atua na Climatempo na área de energia, desenvolvendo soluções meteorológicas para o setor elétrico. Com vasta experiência, Lara foi convidada a compartilhar sua visão sobre como a meteorologia pode ser uma ferramenta para adaptação climática.
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“Participar desse encontro é motivo de orgulho. A ciência precisa dialogar com a sociedade de forma clara e inclusiva — e é isso que buscamos diariamente na Climatempo: transformar dados climáticos em decisões que protejam vidas, negócios e territórios”, afirma Lara Marques.
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Um encontro com vozes que constroem soluções 
Além de Lara Marques, a programação inclui Sonia Consiglio (mercado e sustentabilidade), Denis Hills (governança e conselhos ESG) e Silla Motta (energia limpa e equidade), com mediação em formato de talk show. O evento contará ainda com ambientação sustentável, brindes simbólicos, música instrumental ao vivo e momentos pensados para gerar trocas genuínas entre as participantes.
A Climatempo e seu compromisso com a transição climática justa 
A Climatempo é a maior empresa de consultoria meteorológica da América Latina, oferecendo soluções climáticas estratégicas para setores como energia, infraestrutura e agro. Com expertise técnica, inovação e alcance multiplataforma de mais de 20 milhões de pessoas por mês, transforma dados em decisões que salvam recursos, vidas e territórios. Fundada em 1988, integra desde 2019 o grupo global StormGeo e, desde 2021, a Alfa Laval. Ao apoiar o Mulheres no Clima, reafirma seu compromisso com ciência aplicada, tecnologia, inclusão e liderança para um futuro climático mais justo.
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“Apoiamos o Mulheres no Clima porque acreditamos que o futuro climático só será verdadeiramente transformador quando for comunicado de forma acessível, plural e estratégica. Valorizar a liderança feminina é também ampliar vozes que traduzem o clima em ação concreta com dados, sensibilidade e representatividade”, afirma Caroline Frutuoso, gerente de Marketing da Climatempo.
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Inscreva-se e participe! 
📅 Data: 05 de agosto de 2025, das 08h30 às 12h 
📍 Local: Grupo Mulheres do Brasil – Rua Dr. Tomás Carvalhal, 681 – Paraíso, São Paulo – SP 
🔗 Inscrições gratuitas: <a href="https://www.sympla.com.br/evento/mulheres-no-clima-liderando-uma-transicao-justa/3040737">Clique aqui</a> para se inscrever!

O setor de energia está mudando, impulsionado por inovação tecnológica, descentralização e compromissos climáticos cada vez mais ambiciosos. Nesse cenário, as mulheres estão na linha de frente. Com a expectativa de reunir cerca de 1 mil profissionais em São Paulo, o 4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia, no próximo dia 25 de agosto, traz ao palco executivas, autoridades e especialistas para debater os principais desafios da transição energética.
O evento, que acontece no Teatro Santander, destaca-se por ser o maior da América Latina com palco exclusivamente feminino e propõe entregar à presidência da COP30 um documento com propostas construídas coletivamente durante os painéis. Em um setor historicamente dominado por homens — no qual as mulheres ainda representam menos de 20% da força de trabalho no Brasil, segundo a ANEEL — o Congresso se consolida como um movimento de transformação, reunindo vozes femininas que já ocupam espaços decisivos na indústria energética.
Idealizado pela empresária Lúcia Abadia, o Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia tem como tema central em 2025 “Energia Limpa, Inteligência Coletiva” e abordará três eixos considerados estratégicos: Mobilidade Elétrica, Armazenamento por Baterias e Inteligência Artificial aplicada ao setor elétrico. “Não se trata apenas de dar voz às mulheres, mas de reconhecer que elas já estão no centro das decisões que moldam o futuro do planeta”, afirma Lúcia Abadia. “Nosso Congresso mostra que é possível inovar com diversidade, inteligência e sustentabilidade.”
Estão confirmadas participações de nomes como Elisa Bastos, diretora do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); Tania Cosentino, vice-presidente de Cibersegurança da Microsoft América Latina; Zilda Costa, vice-presidente executiva da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD); e Alessandra Torres, presidente da Associação Brasileira de PCH e CGH (ABRAPCH), além de autoridades federais, executivas do setor privado, representantes de startups, especialistas em inovação, direito, meteorologia, tecnologia e mulheres que atuam em projetos de impacto em diversas regiões do país. A diversidade de perfis reforça a proposta do Congresso: construir uma agenda técnica e inclusiva, alinhada aos desafios reais do setor e aos compromissos climáticos que serão debatidos na COP30, marcada para novembro de 2025, em Belém (PA).
Entre as presenças confirmadas, destaca-se também Lara Marques, meteorologista e executiva de vendas do setor de energia da Climatempo. Lara participará do painel “Tecnologia e Inteligência Climática para a Transição Energética”, que acontece na segunda-feira, 25 de agosto, às 17h, em formato técnico com especialistas do setor energético, climático e tecnológico.
Carta das Mulheres da Energia
Um dos momentos emblemáticos da programação será a assinatura da Carta das Mulheres da Energia, documento construído de forma colaborativa durante os painéis e que será entregue oficialmente à presidência da COP30. O objetivo é garantir que a perspectiva feminina brasileira esteja presente nas discussões internacionais sobre clima e energia.
Com mais de 880 mulheres presentes na edição anterior, o Congresso deste ano promete superar expectativas — tanto pelo conteúdo técnico quanto pela força simbólica de unir diferentes vozes em um só palco. “Mais do que discutir tendências, o 4º Congresso Mulheres da Energia antecipa debates da COP30 sob a ótica da equidade, da inovação e da ação climática com foco brasileiro. Trata-se de um espaço onde decisões são moldadas, redes são formadas e o futuro da energia ganha novas protagonista”, conclui Abadia.
A Climatempo, referência nacional em previsão do tempo e consultoria climática, é apoiadora oficial do evento e leva ao Congresso seu conhecimento em monitoramento meteorológico aplicado ao setor elétrico, reforçando o compromisso com inovação, sustentabilidade e segurança energética.
<a href="https://mulheresdaenergia.com.br">Para mais detalhes sobre a programação e compra de ingressos, clique aqui.</a>

4º Congresso Brasileiro das Mulheres da Energia reúne, no dia 25 de agosto, em SP, executivas, autoridades e especialistas para debater os principais desafios da transição energética

Durante os meses de inverno, é comum que algumas regiões do Brasil, especialmente o interior do Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte, enfrentem períodos com umidade relativa do ar muito baixa, muitas vezes abaixo dos 30%, o que já representa atenção para saúde e bem-estar da população.
Contudo, mesmo com esses valores críticos, é importante entender que essas condições não configuram um clima desértico &#8211; nem meteorologicamente, tampouco em termos de ecossistema ou dinâmica atmosférica.
Vamos a um exemplo?
O mapa de previsão de umidade relativa do ar da Climatempo para amanhã, 22 de julho de 2025, destaca: 
• Várias áreas do interior do Brasil apresentam umidade entre 12% e 30% nas horas mais quentes do dia; 
• Regiões litorâneas mantêm índices mais elevados, graças à influência da umidade marítima; 
• Esses padrões estão alinhados com a estação seca típica do centro do país durante o inverno.
Clima seco não é clima desértico!
Embora os índices baixos de umidade possam ocasionalmente atingir valores semelhantes aos de desertos, o contexto climático do Brasil é totalmente distinto. Veja algumas diferenças fundamentais:
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Comparativo: Deserto x Tropical
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Portanto, mesmo em dias com umidade crítica, o Brasil continua com características de clima tropical ou subtropical, com chuvas abundantes concentradas em outros períodos do ano — diferente dos desertos, que têm clima árido permanente.
Mas, atenção! Por que a umidade baixa exige atenção?
Mesmo que não represente desertificação, a baixa umidade tem efeitos importantes: 
• Redução da qualidade do ar; 
• Aumento do risco de incêndios florestais; 
• Impactos na saúde respiratória, pele e olhos; 
• Maior risco para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias crônicas.
Por isso, a Climatempo recomenda cuidados como hidratação constante, umidificação de ambientes e evitar exercícios físicos nas horas mais quentes.
O que esperar nos próximos dias?
As condições de ar seco devem continuar predominando em grande parte do Centro-Oeste, interior de São Paulo e Minas Gerais, especialmente durante as tardes. Regiões litorâneas e do Sul do Brasil devem continuar com umidade mais confortável.
A baixa umidade do ar no inverno brasileiro é um fenômeno conhecido, monitorado e sazonal, com impactos reais à saúde e ao meio ambiente. No entanto, ela ocorre dentro de um contexto climático muito diferente dos desertos e não representa um indicativo de clima árido permanente.
Contar com fontes especializadas e previsões de alta resolução é fundamental para interpretar corretamente os dados meteorológicos e orientar a população de forma precisa e responsável. Quer começar a trabalhar com inteligência climática no seu negócio? <a href="https://business2.climatempoconsultoria.com.br/periodo-seco?utm_source=portal_climatempo&amp;utm_medium=mat%C3%A9ria&amp;utm_campaign=baixa-umidade-no-brasil-por-que-nao-se-compara-ao-clima-dos-desertos">Clique aqui e fale com nossos especialistas.</a>
Confira nosso <a href="https://www.climatempo.com.br/mapas/umidade-relativa#google_vignette">mapa de umidade em tempo real</a>!

Saiba o que os meteorologistas da Climatempo revelam sobre o ar seco no país, como isso afeta a saúde e por que o clima brasileiro continua longe do padrão desértico.

Após um verão marcado por recordes de temperatura, o mês de junho de 2025 manteve o padrão de calor elevado em diferentes regiões do planeta. Segundo dados do serviço europeu Copernicus Climate Change Service (C3S/ECMWF), junho de 2025 foi o terceiro mês mais quente já registrado na série histórica dos meses de junho, com temperatura média global 1,30°C acima do nível pré-industrial (1850–1900) e 0,47°C acima da média do período de 1991–2020.
É importante lembrar que o mês de junho marca o início do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul, o que contribui para contrastes regionais nas anomalias de temperatura observadas em diferentes partes do planeta.
Essa nova marca vem na sequência de uma série de meses consecutivos com anomalias térmicas elevadas. Em fevereiro deste ano, a Climatempo já havia destacado que o planeta havia completado 19 meses seguidos com temperaturas acima de 1,5°C em relação à era pré-industrial, um marco relevante no contexto das metas climáticas internacionais.
Calor persistente na Europa e destaques regionais
Na Europa, junho de 2025 foi o quinto mais quente já registrado. Vários países da região central e ocidental enfrentaram episódios de calor intenso, com temperaturas superiores a 40°C em áreas de Portugal, Espanha e sul da França. A Inglaterra registrou o junho mais quente desde o início da série histórica, enquanto a Espanha teve seu junho mais quente em mais de seis décadas.
Fora da Europa, também houve registros expressivos de calor em partes da Ásia e América do Norte, ao mesmo tempo em que regiões da América do Sul e da Antártica apresentaram comportamento térmico abaixo da média, resultado de padrões atmosféricos específicos.
Temperatura dos oceanos segue elevada
Outro ponto de atenção em junho foi a continuidade do aquecimento das águas oceânicas. A temperatura média da superfície do mar (TSM) ficou em 20,72°C, valor 0,36°C acima da média climatológica e o terceiro mais alto já registrado para o mês. Áreas como o Mediterrâneo, Atlântico Norte e Pacífico Ocidental apresentaram os maiores desvios positivos. 
O comportamento das temperaturas oceânicas, ainda sem a influência consolidada do fenômeno La Niña, indica uma persistência do aquecimento em escala global, além dos padrões esperados de variabilidade climática.
Importância do monitoramento contínuo
A consolidação de junho como um dos meses mais quentes da série histórica reforça a importância de acompanhar indicadores climáticos de forma sistemática e com base científica. A observação de tendências de aquecimento, tanto em escala global quanto regional, é importante para apoiar decisões nos setores de energia, agricultura, infraestrutura e gestão de riscos governamentais.
A Climatempo continuará atuando como parceira estratégica na disseminação de informações confiáveis e atualizadas sobre o clima, colaborando para que empresas, instituições e gestores públicos estejam preparados para cenários cada vez mais dinâmicos.
Fonte: https://climate.copernicus.eu/surface-air-temperature-june-2025

Terceiro mês mais quente da série histórica ocorre poucos meses após sequência inédita de 19 meses acima de 1,5°C em relação à era pré-industrial.

A intensificação das mudanças climáticas tem desafiado governos, empresas e a sociedade a acelerar a transição energética rumo a fontes renováveis. O aumento da temperatura global, as secas prolongadas, os eventos extremos e o derretimento das calotas polares exigem medidas urgentes. A transição energética — ou seja, a substituição gradual dos combustíveis fósseis por fontes limpas como solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde, entre outras — é um dos caminhos mais eficazes para mitigar esses impactos.
O papel das energias renováveis no corte das emissões
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), cerca de 73% das emissões globais de gases de efeito estufa estão relacionadas ao uso de energia, especialmente na geração elétrica, transporte e indústria. A adoção de energias renováveis permite reduzir drasticamente essas emissões, principalmente o dióxido de carbono (CO₂), principal responsável pelo aquecimento global.
Estudo recente da Agência Internacional de Energia (IEA) aponta que o uso global de fontes renováveis já evitou a emissão de mais de 2 bilhões de toneladas de CO₂ em 2023. No Brasil, a matriz elétrica é uma das mais limpas do mundo, com cerca de 87% de sua energia proveniente de fontes renováveis — lideradas pela hidroeletricidade, seguida pela solar e eólica. Esse diferencial posiciona o país como protagonista na agenda climática.
 Transição energética como estratégia climática
A transição energética não é apenas uma tendência, mas uma estratégia vital de adaptação e mitigação. As Nações Unidas destacam que, para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C até o final do século, é preciso reduzir 45% das emissões globais até 2030 — e zerar até 2050. Sem uma mudança profunda na matriz energética global, essa meta se torna inalcançável.
Além disso, o crescimento das energias limpas estimula inovação, empregos verdes e desenvolvimento sustentável. Segundo o relatório Renewable Energy and Jobs da IRENA, mais de 13,7 milhões de pessoas já trabalham no setor de renováveis — e esse número deve dobrar até 2030.
Como referência nacional em meteorologia e inteligência climática, a Climatempo tem papel fundamental nesse processo. Por meio de previsões precisas, análises de variabilidade climática e monitoramento em tempo real, a empresa apoia a operação e o planejamento de usinas solares, eólicas e hidrelétricas, aumentando a eficiência e a segurança da geração renovável.
&#8220;A transição energética é, antes de tudo, uma resposta técnica e estratégica às mudanças climáticas. Mas ela também representa uma enorme oportunidade de inovação e competitividade para o Brasil. Na Climatempo, aplicamos inteligência climática para apoiar empresas e governos a tomar decisões baseadas em dados, reduzindo riscos e otimizando a operação de fontes renováveis como solar, eólica e hídrica. O futuro sustentável começa com previsibilidade — e é isso que entregamos todos os dias.&#8221;- Pedro Regoto, especialista em mudanças climáticas e head de Operações da Climatempo.
Além disso, iniciativas da Climatempo em educação climática, comunicação de risco e consultorias estratégicas ajudam empresas e a sociedade a entenderem a urgência e as oportunidades da transição energética.

Com inteligência climática e soluções para o setor energético, a Climatempo contribui ativamente para acelerar a transição para fontes renováveis e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Energia renovável: como a transição energética pode ajudar no combate às mudanças climáticas?

A Climatempo dá um passo importante na forma como se comunica com o público sobre o clima e a previsão do tempo. Nesta quinta-feira, 03 de julho, às 18h30, estreia o programa Clima entre Nós, comandado pela experiente meteorologista Josélia Pegorim no canal oficial da Climatempo no YouTube.
O que é o Clima entre Nós?
Com uma abordagem educativa, humana e responsável, o Clima entre Nós será um encontro semanal ao vivo, onde Josélia  trará uma leitura completa do cenário climático: o que aconteceu na semana, o que vem por aí, e como essas mudanças impactam diretamente a vida das pessoas.
Além de trazer uma previsão do tempo atualizada, o programa reforça o compromisso da Climatempo com a educação da sociedade, oferecendo dicas práticas, alertas relevantes e um espaço aberto à interação com o público.
Um novo jeito de falar sobre clima
O diferencial do programa está na linguagem acolhedora e acessível, sem perder a precisão científica. Entre os assuntos estão:
Clima em Foco: retrospectiva dos eventos climáticos mais relevantes da semana;
O que vem por aí: destaque para a previsão do tempo no fim de semana, com foco em lazer, viagens e eventos;
Responsabilidade social: orientações sobre como lidar com fenômenos como tempestades, ondas de calor e frentes frias;
Curiosidades e tendências: explicações sobre fenômenos meteorológicos e mudanças climáticas globais;
Pergunte à Jô: espaço dedicado às dúvidas enviadas pelo público nas redes sociais.
Por que assistir?
Seja para planejar melhor o seu fim de semana, entender o impacto do tempo na sua saúde e bem-estar, ou simplesmente aprender mais sobre meteorologia, o Clima entre Nós será o seu novo ponto de partida. Com a credibilidade de quem entende e a clareza de quem se importa, Josélia vai traduzir a ciência do clima para o seu dia a dia.
Ative o lembrete
📍 Canal: <a href="https://youtube.com/live/F-KvVLWRncc">YouTube da Climatempo</a> 
📆 Estreia: Quinta-feira, 03 de julho 
🕖 Horário: 18h30 (ao vivo)
Link para ativar o sininho: <a href="https://www.youtube.com/live/F-KvVLWRncc">clique aqui</a>

Sua nova referência em informação climática confiável e acessível chega ao YouTube da Climatempo!

Um <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-025-03250-x">estudo</a> publicado recentemente na revista científica Scientific Reports, mostra que drones oceânicos (originalmente desenvolvidos para monitorar sons marinhos) também são capazes de detectar sinais sísmicos, como os causados por terremotos próximos e distantes.
Conduzida a partir da base de dados do Projeto de Monitoramento da Paisagem Sonora Subaquática da Bacia de Santos, no litoral de São Paulo, ao longo de seis anos (2015 a 2021), 12 eventos sísmicos foram registrados por meio dos microfones submersos (hidrofones) embarcados nos drones. A análise aponta que esses eventos apresentavam características típicas de terremotos, como frequências baixas e longas durações.
Os resultados apontam que os drones oceânicos, silenciosos e com mecânica impulsionada por flutuabilidade e perfilamento subaquático autônomo, são uma alternativa promissora para aquisição de dados quase em tempo real.
“Essas descobertas demonstram que os planadores oceânicos são eficazes para o monitoramento de terremotos a partir de plataformas oceânicas, oferecendo vantagens significativas para observações sísmicas direcionadas de longo prazo em áreas costeiras e marginais, onde os métodos convencionais frequentemente enfrentam limitações operacionais”, destaca o geofísico Marcelo Belentani de Bianchi, Prof. Dr. do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) e um dos autores do estudo.
<h2>Flutuação e escuta no fundo do mar</h2>
O trabalho contribuiu com a evidência de que drones oceânicos, também conhecidos como “veículos autônomos subaquáticos”, funcionam como plataformas móveis e silenciosas, que navegam pelas águas coletando dados ambientais e acústicos. Embora não tenham sido criados com a missão de detectar terremotos, mostraram-se eficazes para isso.
“Com esses drones, conseguimos monitorar as áreas costeiras de forma mais contínuo e mais acessível logística e economicamente quando comparado com métodos tradicionais, que exigem navios e sensores instalados no fundo do mar”, explica o geofísico Carlos Chaves, Prof. Dr. do IAG-USP e coautor do estudo.
Com a tecnologia, ao invés de necessitar que os sinais sísmicos de eventos ocorridos na margem continental cheguem a estações terrestres – algo que comumente é fraco ou distorcido, por conta da longa distância – os drones estão próximos ao epicentro, flutuando em áreas de interesse sísmico.
<h2>Como foi feita a análise?</h2>
Os pesquisadores avaliaram uma plataforma sismológica oceânica usando 6 anos (2015-2021) de dados de monitoramento acústico passivo de drones oceânicos na Bacia de Santos, sudeste do Brasil, originalmente não projetada para monitoramento de terremotos. As gravações foram feitas por drones contratados pela Petrobras, que operavam na costa sudeste do Brasil. A metodologia envolveu a identificação automática de sons anômalos, seguida de uma análise espectral detalhada. “Eliminando vieses, conseguimos confirmar que os sinais, por exemplo, não vinham de baleias, embarcações ou outras fontes comuns de ruído subaquático, mas sim de sinais sísmicos”, ressalta de Bianchi.
<h2>O que muda no monitoramento sísmico?</h2>
De acordo com os autores, a descoberta abre uma nova frente para o monitoramento de terremotos em alto-mar, especialmente em regiões onde é mais caro e difícil instalar equipamentos fixos, incluindo áreas costeiras brasileiras, onde a atividade sísmica é considerada baixa. “Os drones podem ser usados para complementar redes sísmicas existentes e até mesmo atuar em sistemas de alerta para regiões costeiras”, sugere Chaves
A expectativa da equipe é que essa tecnologia seja ampliada para outras áreas marítimas e que os drones passem a ser equipados com sensores ainda mais sensíveis e voltados à geofísica. O <a href="https://www.nature.com/articles/s41598-025-03250-x">estudo</a>, segundo os autores, também é um chamado para que o Brasil invista em formas inovadoras de observar o oceano, não apenas por motivos econômicos, mas pela segurança e compreensão dos riscos naturais associados ao território marinho.
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Estudo é um indicativo para que o Brasil invista em formas inovadoras de observar o oceano, não apenas por motivos econômicos, mas pela segurança e compreensão dos riscos naturais associados ao território marinho

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