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18/06/2019 às 17:36
por Josélia Pegorim
por Ana Lúcia Frony de Macêdo, meteorologista
A perspectiva para o inverno de 2019 é de pouco frio no Brasil. Muita gente acha que um inverno "quente" é bom. Para quem não gosta do frio, de fato, o inverno sem frio intenso e prolongado é o mais desejado. Mas a falta do frio traz várias complicações. Entenda porque o inverno quente é ruim.
Para começar a evaporação dos reservatórios aumenta. Estes meses do meio do ano são os com tempo mais aberto e ar mais seco na maior parte do Brasil.
Se junta a temperatura mais alta com o período de ar mais seco, os níveis das barragens diminuem. A situação é melhor do que a dos últimos anos, mas veja que as barragens nem estão tão cheias assim.
Volume equivalente do SIN *(%)
* Sistema Interligado Nacional (SIN): sistema de coordenação e controle de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil
Os insetos são animais de “sangue frio”, ao contrário dos seres humanos a temperatura do corpo deles muda com a temperatura do ambiente.
Os insetos dependem da temperatura externa para se manterem ativos, ou seja, se alimentarem, se moverem e se reproduzirem (Wikipedia, 2018). E a proliferação de algumas espécies é um grande problema para a humanidade.
O caso mais crítico no Brasil é do Aedes Aegypti, mosquito transmissor de muitas doenças “de verão”. Quando o frio de verdade não vem, estes insetos têm um índice de reprodução maior o que mantém os índices de contaminação humana altos mesmo no inverno.
Para que a temperatura suba mesmo, as frentes frias têm que ser bloqueadas ao Sul do Brasil.
Os dias “quentinhos” de céu azul indicam que o ar se move pouco. Com isso a poluição de partículas fica retida perto das fontes, que podem ser as ruas cheias de carros, as queimadas intencionais ou naturais.
Também existe a poluição por ozônio, que combina a química dos combustíveis queimados e o tempo ensolarado.
Neste outono choveu mais que a média na maior parte do Brasil, o que fez com que os índices de queimada ficassem baixos. Isso foi até o dia 06 de junho, quando a massa de ar seco chegou e empurrou a nebulosidade para fora de Santa Catarina, do Paraná, das Regiões Sudeste, Centro-Oeste, do sul da Amazônia e do sertão nordestino.
Foto de Paula Soares, São Paulo (SP)
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