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O Sistema Anchieta-Imigrantes conta desde o ano passado com um modelo de Operação Comboio para situações em que a neblina é densa apenas na Interligação Planalto (com visibilidade abaixo de 100 metros), mas com condições seguras na Imigrantes.
Neste cenário, os veículos com destino à Anchieta serão represados no início do trecho da Interligação (km 08), logo após a alça de acesso da Imigrantes, na altura do km 40, e seguirão em velocidade controlada até um ponto de melhor visibilidade. Já os usuários que pretendem seguir ao Litoral pela Imigrantes, não serão mais represados e poderão continuar a viagem livremente.
A operação, desenvolvida pela Ecovias e Policiamento Rodoviário, tem a aprovação da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) e já está em vigor desde o ano passado. Nesta temporada de Outono- Inverno vale reforçar as informações porque a incidência de neblina é mais comum. “No Sistema Anchieta-Imigrantes, pode ter formação de neblina o ano todo, mas alguns meses concentram mais dias com necessidade de montagem da Operação Comboio. Historicamente, essa condição é mais comum em setembro, outubro e novembro”, comenta o gerente de Atendimento ao Usuário da Ecovias, Ronald Marangon.
A operação traz benefícios tanto para usuários de veículos de passeio, que poderão seguir livremente se a visibilidade estiver boa na Imigrantes, quanto para caminhões e ônibus, que farão o deslocamento em velocidade controlada por um percurso mais curto, reduzindo também assim o tempo de viagem.
As orientações aos usuários são feitas por meio de painéis eletrônicos e outras sinalizações específicas, que indicarão por quais faixas cada grupo de veículos deve seguir a partir da praça de pedágio. Já nos casos em que a visibilidade estiver prejudicada na rodovia dos Imigrantes, a Operação Comboio acontecerá da forma tradicional, com os veículos sendo represados a partir das praças de pedágio.
Fonte: Assessoria de Comunicação Ecovias
Informação em tempo real
A visibilidade ao longo do Sistema Anchieta-Imigrantes é medida por meio de equipamentos instalados em pontos críticos de neblina, que enviam informações em tempo real ao Centro de Controle Operacional da concessionária e sinalizam aos operadores sempre que a visibilidade começa a ficar prejudicada – abaixo de 500 metros.
A partir deste momento, inicia-se o protocolo homologado pela Artesp para essas situações, que inclui o acionamento da polícia para que mantenha equipes preparadas e inserção da informação nos meios de comunicação da concessionária. Quando a visibilidade baixa dos 200 metros, as alças da Interligação são bloqueadas e as viaturas, posicionadas para possível montagem do comboio. Ao atingir menos de 100 metros em qualquer ponto do SAI, a operação é iniciada na rodovia que estiver sendo afetada. Os veículos são represados em locais seguros e depois, são escoltados em velocidade reduzida até trecho de melhor visibilidade.
Sinalização e equipamentos
Na subida da serra, onde não há pontos seguros para retenção dos veículos e montagem da Operação Comboio, os usuários são orientados a reduzir a velocidade por meio de placas piscantes, que são acionadas sempre que a visibilidade estiver prejudicada. Nestas situações, os motoristas de caminhão também são obrigados a se manter na faixa da direita, sem realizar ultrapassagens. Essa sinalização de alerta é reforçada por placas educativas, tachas refletivas, balizadores com material refletivo e painéis eletrônicos de mensagem.
Acidentes
Embora o Sistema Anchieta-Imigrantes tenha registros de neblina em todos os meses do ano, menos de 5% dos acidentes ocorrem nessa situação. A maioria das ocorrências se dá com tempo bom e pistas secas.
Fonte: Ecovias