Últimas buscas

Você não tem nenhuma busca recente.
    1. Clima e Previsão do Tempo
    2. / Notícias
    3. / Amazônia tem maior número de incêndios em maio desde 2004

    Últimas buscas

    Você não tem nenhuma busca recente.
    Ícone de alerta
    Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

    Amazônia tem maior número de incêndios em maio desde 2004

    Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

    3 min de leitura

    Oferecido por

    55206860_303

    A Amazônia brasileira registrou 2.287 focos de incêndios florestais em maio, o maior número para o mês em 18 anos, informou nesta quarta-feira (1º/06) o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

     

    O número de fontes de calor medido pelos satélites do Inpe em maio foi 96% superior ao do mesmo período do ano passado (1.166) e o maior índice para o mês de maio desde 2004, quando foram registrados 3.131 incêndios florestais na parte brasileira da maior floresta tropical do mundo.

     

    Segundo o Inpe, com o salto das queimadas em maio, o número de fontes de calor nos primeiros cinco meses de 2022 subiu para 4.971, o que significa um crescimento de 22% em relação ao mesmo período de 2021.

     

    No Cerrado, houve 3.578 incêndios, segundo o Inpe, um aumento de 35% em relação a maio de 2021 e o número mais alto para um mês de maio desde que os registros começaram, em junho de 1998.

     

    Também há alarme sobre a área de Mata Atlântica, na costa brasileira, onde o desmatamento aumentou 66% no ano passado, de acordo com um relatório divulgado na semana passada pela Fundação SOS Mata Atlântica.

     

    Ambientalistas salientam que o Brasil tem enfrentado um aumento dos incêndios florestais e do desmatamento desde que o presidente Jair Bolsonaro tomou posse, em janeiro de 2019.

    "Estes números não são uma exceção, fazem parte de uma tendência de destruição ambiental nos últimos três anos, que é o resultado de uma política deliberada do governo", lamentou Mauricio Voivodic, diretor da filial brasileira do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

     

    Segundo ele, o governo Bolsonaro está "ignorando a ciência, e o Brasil pagará um preço pesado no futuro". "É um desastre ambiental sem precedentes, que pode se agravar se o Congresso insistir em aprovar medidas do Executivo que fragilizem ainda mais a preservação do meio ambiente", ressaltou Voivodic.

     

    Este conteúdo é uma obra originalmente publicada pela agência alemã DW. A opinião exposta pela publicação não reflete ou representa a opinião da Climatempo ou de seus colaboradores.

     

    Leia também:

    Climatempo realiza Workshop Queimadas 2022

    Clima seco acende o alerta para a temporada de queimadas

    Descoberta enzima que decompõe plástico em menos de um dia

    Por que a mudança climática atinge mais as mulheres Logo Deutsche Welle Deutsche Welle

    Notícias Recomendadas

    X

    + mais notícias