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    OMS aponta aumento nos eventos extremos e redução de mortes

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    Que a meteorologia faz parte do dia a dia das pessoas isso todos nós já sabemos. Sempre que pensamos em sair na rua, passar um final de semana na casa dos avós, tios, na montanha, na praia, damos uma olhadinha no que se espera das condições de tempo. De fato, o tempo e o Clima devem estar sob o olhar atento de todas as atividades, tais como produção industriais, mineradoras, transportadoras, navegação, aviação, varejo, agronegócio, todas as atividades econômicas que conhecemos dependem das condições do tempo. 


    A Organização Meteorológica Mundial (OMM) apontou para mudanças bruscas no clima em toda América latina e no Caribe, de acordo com o estudo mundial do clima. Segundo imagens do estudo realizado pela organização, a temperatura média global nos últimos anos teve um aumento brusco e todos os modelos analisados convergem para tal cenário. 

     

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    Figura: Simulação da diferença anual da temperatura em relação a média de 1850-1900. 


    No início do ano a OMM já havia alertado que as chances de ultrapassarmos 1,5ºC de temperatura média global era mais de 50%, mas o que isso quer dizer? 


    O aumento da temperatura média global tem impactos diretos em diferentes regiões do globo. Vamos imaginar que, quando falamos de atmosfera, estamos nos referindo a eventos inteiramente conectados, ou seja, como o matemático Lorenz sugeriu na teoria do caos, podemos traduzir de forma que um bater de asas de uma borboleta no Brasil poderia causar um tornado no Texas (USA). Isso quer dizer que, o aumento da temperatura média do planeta acarreta em variações significativas da temperatura em regiões específicas, onde locais tendem a ficar muito mais quentes do que já são, e a amplitude térmica é cada vez maior. 


    Nos últimos meses vimos a grande onda de calor na Europa e, segundo o Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia aproximadamente 47% do território do bloco está sob condições de alerta de seca. Ainda, pesquisadores apontam que há cerca de 93% de chance de os eventos de calor extremos nos próximos anos serem ainda maiores até 2026. Embora os eventos climáticos venham sendo mais intensos nos últimos anos, a OMM aponta que as mortes por eventos extremos vêm diminuindo a nível global. Na última década o número de mortes foi um terço do número de mortes reportadas em 1970 ou 1980, o que é uma grande notícia, dado que o número de eventos extremos aumentou de 711 para mais de 3.100 nos últimos anos. Mas a que se atribui a redução nas mortes? 


    Hoje em dia o número de recurso para o envio de alertas de tempo extremo e mudanças nos padrões climáticos é o fator dominante para a redução da quantidade de mortos, de fato, o acesso às novas tecnologias no permitiram desenvolver sistemas de alertas de eventos extremos com muita precisão, um exemplo é a ferramenta SMAC, que permite que o usuário tenha o controle sobre os fenômenos de tempo severo que estão próximos a sua localidade ou a previsão de tais eventos nos próximos dias. 


    Embora o número de mortes tenha diminuído com os anos devido ao avanço das tecnologias e da meteorologia como um todo, o número de prejuízos econômicos devido à perda de ativos por eventos extremos aumentou e está ascendendo, como reportado pelo relatório econômico divulgado pelo fórum econômico mundial. 


    No caminho pelo avanço tecnológico, a Climatempo vem desenvolvendo cada vez mais, ferramentas e projetos de pesquisa que contribuam para a redução dos mortos e a mitigação dos prejuízos econômicos gerados por eventos extremos e pelas mudanças climáticas. Os riscos a tais eventos devem ser compreendidos pelos setores econômicos e estar sendo monitorados continuamente, fomentando cada vez mais a resiliência das organizações e dos setores econômicos.  

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