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A chegada da primavera em muitas regiões do país é marcada, muitas vezes, pelo fim da estação seca e início da estação chuvosa. No cenário de mudanças climáticas, tais variações de estação devem estar sempre no radar dos gestores mais engajados, pois a chegada da estação chuvosa é também, a chegada dos riscos e a oportunidade de adaptar-se a eventos que irão impactar as operações.
De acordo com o INMET, deve-se ficar atento ao fenômeno que causa:
- Temperaturas mais elevadas em grande parte da Região Norte, interior da Região Nordeste e em alguns pontos da parte central do Brasil;
- Aumento de chuvas no Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia;
- Chuvas fortes, rajadas de vento, raios e até mesmo granizo na Região Sul;
Bem, as organizações devem ficar atentas não apenas a o que irá ocorrer em termos de troca de estação, mas sim como os eventos severos decorrente dessa troca podem impactar o seu negócio. Podemos ir além, visto que estamos em uma época de transição de estação, é possível que este ano a primavera traga mais prejuízos econômicos ao meu negócio?
Evidente, visto que a cada ano que passa estamos nos deparando com mais e mais fenômenos adversos e, a consequência de encarar essas mudanças de tempo sem estar preparado é de prejuízos econômicos.
Segundo a seguradora suíça Reswiss, só no primeiro semestre os prejuízos causados por eventos adversos de tempo já ultrapassam os 72 Bilhões de dólares, muitos destes prejuízos foram causados pela primavera e inverno Europeu, agora é a vez da américa do sul conviver com tais fenômenos.
Além da chegada da primavera, devemos ter em mente que estamos em mais um ano de La Niña, o que altera os padrões de chuvas em diversas regiões do país. Na região Sul do país, os dois eventos combinados devem possibilitar a rápida passagem das frentes frias, reduzindo as condições de eventos severos de chuvas.
Durante os próximos meses, as condições de tempo favorecem a formação de um corredor de umidade que corta o país de noroeste-sudeste, impactando diretamente no aumento das chuvas na região Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Tal caracterização favorece a formação de tempestades isoladas e a formação de nuvens conhecidas como cumulonimbus, que na maioria das vezes provocam fortes chuvas e grandes quantidades de descargas elétricas, aumentando ainda mais o risco de operações a céu aberto e impactando diretamente no tráfego das principais ferrovias do país, podendo provocar chuvas fortes e raios.
Diante disso, ter o entendimento de todas as condições favoráveis a acarretar em prejuízos as operações é uma das principais formas de se adaptar às mudanças climáticas e aos fenômenos de tempo severo provocados por estações de transição.