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    Condições Oceânicas ao longo de março

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    3 min de leitura

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    Foto: NOAA.

     


    Oceano Pacífico


    O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do oceano Pacífico na faixa equatorial, está enfraquecendo nas últimas semanas e deverá se desconfigurar ao longo de março; as águas nas regiões mais próximas da América do Sul já apresentam anomalias positivas, mas é uma região que variam mais. As porções centrais do Oceano Pacífico Equatorial já demonstram algum enfraquecimento nas anomalias negativas, tendendo a média entre março e abril, dando início a fase neutra. Os efeitos do La Niña ainda poderão ser sentidos até o início do outono.

     

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    Previsão de término do La Niña  predomínio da neutralidade no outono. Fonte: NOAA.

     

    Oceano Atlântico Tropical

     

    Anomalias positivas por todo Atlântico Tropical, com sinais mais positivos no Atlântico Norte; no entanto, as águas do Atlântico Tropical Sul estão mais quentes que as do norte, o que favorece o posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais ao sul ao largo da costa norte brasileira, além de entrada de mais umidade para áreas do Agreste nordestino.

     

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    Águas mais quentes são observadas no Atlântico Tropical. Fonte: NOAA. 


    Oceano Atlântico Sudoeste

     

    Ao longo de março, permanecem as águas com temperaturas dentro a pouco abaixo da média na costa dos estados do Rio De Janeiro e Espírito Santo, o que contribui para o posicionamento de canais de umidade mais a leste no Sudeste. Já na costa de São Paulo, águas um pouco mais quentes contribuem com a manutenção das instabilidades (chuva) - com maior duração e maior frequência de precipitação na faixa litorânea paulista. No entanto, com as chuvas no litoral paulista, a temperatura das águas da superfície do mar na costa de São Paulo estão bem mais atenuadas do que antes do evento de chuva extrema em 18 de fevereiro.

     

    O gradiente térmico entre águas mais ao norte (costa do Sul/Sudeste) e mais ao sul (altura da Argentina e Uruguai) ainda dificultam a formação e passagem de frentes frias, que tendem a ter trajetórias mais oceânicas.

     

    Contribuição: Vinícius Lucyrio.

     

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