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Ciclone extratropical forte influencia o Brasil no fim de semana

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Um ciclone extratropical está se organizando nesta sexta-feira sobre o oceano, próximo do litoral do Rio Grande do Sul e do Uruguai. O que está chamando atenção neste sistema é que ele deve ter uma queda de pressão atmosférica muito acentuada nas próximas 24 horas, porém, não se pode afirmar que será um ciclone bomba 

 

A designação ciclone bomba é dada para um ciclone que tem uma queda de pressão atmosférica no seu centro de 24 hectopascais em 24 horas ou um hectopascal por hora. A queda de pressão muito acentuada, em pouco tempo, é um indício de tempestade. 

 

 

Onde está  o ciclone?

 

Nas imagens captadas pelos satélites meteorológicos na sexta-feira, 31 de março, é possível ver uma grande aglomerado de nuvens carregadas (manchas coloridas) sobre o mar, perto do litoral do Uruguai e do Rio Grande do Sul, com movimento giratório no sentido horário. É aí que está ocorrendo a queda da pressão atmosférica e o começo da formação do ciclone extratropical

 

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Ciclone extratropical em formação sobre o mar, entre o litoral do Uruguai e do Rio Grande do Sul

 

 

Pressão atmosférica abaixo de 1000 hPa


As simulações da pressão atmosférica no centro do ciclone, feita pelos modelos meteorológicos GFS e ECMWF, indicam valores  entre 980 e 990 hectopascais (hPa) sobre o oceano na costa gaúcha na noite do sábado, 1 de abril. Centros de baixa pressão atmosférica abaixo de 1000 hectopascais indicam  que  um ciclone forte. Quanto mais baixa a pressão no centro do ciclone, mais fortes são os ventos.


O ciclone extratropical,  sendo bomba ou não, vai se afastar rapidamente da costa do Rio Grande do Sul durante o primeiro fim de semana de Abril. Esse ciclone não vai passar sobre o Sul do Brasil, nem sobre São Paulo ou Rio De Janeiro, e nem sobre o Espírito Santo. Mas, toda a costa do Sul e Sudeste do Brasil vão sentir efeitos deste forte ciclone extratropical como ventos fortes, mas muito agitado e ressaca.

 


Ventos

 

Rajadas de 70 a 90 km/h podem ocorrer neste sábado, 1 de abril, no leste, sul e litoral do RS, na serra do RS e de SC. No leste e litoral de SC e do PR, incluindo as capitais Florianópolis e Curitiba, as rajadas podem ter velocidade de 50 a 70 km/h.


Ainda no sábado, o sul e o leste de SP, o Sul de Minas Gerais e o RJ, incluindo a região das cidades de São Paulo, Campinas, Sorocaba, Vale do Paraíba (SP e sul do RJ) e a região do Grande Rio, podem sentir rajadas de 40 a 60 km/h a qualquer hora, por causa do ciclone extratropical que estará se deslocando sobre o oceano, na costa gaúcha.

 

Atenção: por causa do alto risco de formação de nuvens cumulonimbus na tarde e noite do sábado, 1 de abril, o sul e o leste de SP e o centro-sul do RJ podem ter rajadas de vento com até 80 km/h

 

No domingo, 2 de abril, o ciclone extratropical intenso se afasta ainda mais da costa da Região Sul diminuindo seu impacto.  Mesmo assim, na madrugada do domingo ainda podem ocorrer rajadas de vento de 60 a 80 km/h no litoral de SP e no litoral centro-sul do RJ, incluindo a cidade do Rio, Angra dos Reis e região dos Lagos. 


Durante a tarde do domingo, os ventos vão perdendo força nestas áreas com o afastamento cada vez maior do ciclone em alto mar.

 

Litoral norte do RJ e ES

 

No fim da noite do sábado, 1 de abril, o litoral norte do RJ e o sul do ES, incluindo a Grande Vitória, podem sentir rajadas de vento de 40 a 60 km/h.

 

Na madrugada e manhã do domingo, 2, os ventos ficam mais fortes nestas áreas, com rajadas de 50 a 70 km/h.

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