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    El Niño em 2023: Impactos globais do fenômeno climático

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    5 min de leitura

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    por Guilherme Alves Borges - Meteorologista
    O El Niño de 2023 está escrevendo seu capítulo um capitulo importante na história do planeta. Com as águas do oceano Pacífico Tropical aquecendo, esse fenômeno climático está desencadeando efeitos em todo o mundo. Dos EUA à Europa, da Ásia à América do Sul, e até mesmo aqui no Brasil, estamos testemunhando uma sequência impressionante de condições climáticas que desafiam a resiliência de comunidades e nações.

     

    Impactos globais do El Niño:

    Os Impactos Globais do El Niño são uma narrativa que se desdobra em diferentes partes do mundo. Com o aquecimento das águas do oceano Pacífico, este fenômeno climático perturba a ordem climática, gerando ramificações notáveis em diversas regiões, alguns exemplos: 

    - América do Norte: No norte dos EUA, o El Niño traz um Clima mais seco e quente, desencadeando ondas de calor intensas e estações quentes prolongadas. No sul dos EUA, entretanto, as chuvas intensas causam inundações na costa do Golfo e no sudeste do país.

    - Europa: O Velho Continente também experimenta as consequências do El Niño, com invernos mais frios e secos ao norte, enquanto o sul enfrenta invernos mais úmidos.

    - Sudeste Asiático: Indonésia e Austrália enfrentam um clima mais quente e seco, elevando o risco de incêndios florestais.

    - Ásia e África: O El Niño influencia as monções na Índia, reduzindo as chuvas na África do Sul e causando um aumento nas chuvas e inundações na África Oriental.

     

    Impactos no planeta até agora:

    Os impactos do El Niño em 2023 já são evidentes. Os meses de junho e julho registraram as temperaturas mais quentes já registradas, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial. Os moradores do sul dos Estados Unidos e do sul da Europa enfrentaram temperaturas sufocantes, incêndios florestais e deterioração da qualidade do ar. Desde meados deste ano, o início do El Niño é apontado como uma das causas de 2023 ser um ano excepcionalmente quente, juntamente com o efeito cumulativo das mudanças climáticas. A Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) relata que agosto foi o mês mais quente da história, com temperaturas recordes registradas em quatro continentes, incluindo África, Ásia, América do Norte e América do Sul. Além disso, Europa e Oceania registraram o segundo agosto mais quente, enquanto a região do Ártico também sentiu os impactos do calor.

     

    Impactos no Brasil:

    No Brasil, o El Niño de 2023 não passou despercebido. Muitos brasileiros enfrentaram ondas de calor recordes, com temperaturas acima de 40°C. O Rio Grande do Sul está enfrentando temporais que inundaram centenas de municípios, causando sérios danos. No Amazonas, a situação é crítica, com o estado enfrentando uma das secas mais severas de sua história, resultando em níveis historicamente baixos do Rio Negro. A população local clama por água e recursos para lidar com essa crise climática.

     

    O El Niño de 2023 está demonstrando o quão significativos e generalizados podem ser os impactos desse fenômeno climático. Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, incêndios florestais, inundações e secas, estão ocorrendo em várias partes do mundo. À medida que o El Niño continua a exercer sua influência, a resiliência e a adaptação global se tornam mais cruciais do que nunca.


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