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    Os maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo

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    4 min de leitura

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    Os três maiores emissores regionais de gases de efeito estufa (GEE) são Europa e Ásia Central, Leste Asiático e Pacífico, e América do Norte. Juntos, essas regiões são responsáveis por impressionantes 79% das emissões globais cumulativas de GEE desde 1850, totalizando cerca de 2,06 milhões de gigatoneladas, ou 2.060.000.000.000.000 de toneladas métricas de CO₂ equivalente (CO₂e).

     

    Emissões e população


    Para entender melhor o impacto dessas emissões, é interessante comparar a população dessas regiões. A América do Norte, composta principalmente pelos Estados Unidos e Canadá, tem uma população de cerca de 375 milhões de pessoas. Essa cifra é consideravelmente menor em comparação com os 2,4 bilhões de pessoas que vivem na região do Leste Asiático e Pacífico.

    Figura 1 - Cumulative GHG Emissions

          Figura 1 - Cumulative GHG Emissions

    Impacto per capita


    Quando se analisa as emissões per capita, a disparidade entre as regiões fica ainda mais evidente. A América do Norte, apesar de ter uma população relativamente pequena, é uma das maiores emissoras devido ao alto consumo de energia e à dependência de combustíveis fósseis. Por outro lado, o Leste Asiático e Pacífico, com uma população muito maior, também tem níveis elevados de emissões, mas esses são distribuídos entre um número muito maior de pessoas. Para ilustrar melhor essa diferença, se considerarmos as emissões per capita, os norte-americanos emitem em média cerca de 16 toneladas de CO₂e por ano, enquanto os habitantes do Leste Asiático e Pacífico emitem aproximadamente 6 toneladas de CO₂e per capita anualmente. Essa disparidade é ainda mais marcante quando comparada com regiões como a África Subsaariana, onde as emissões per capita são inferiores a 1 tonelada de CO₂e por ano.

     

    Reflexão sobre o futuro


    Essa análise destaca a importância de considerar não apenas as emissões totais, mas também a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas energéticos em diferentes regiões. A transição para fontes de energia renovável e a implementação de políticas de eficiência energética são cruciais para reduzir as emissões globais de GEE. Além disso, as diferenças na densidade populacional e nas economias regionais indicam que as soluções precisam ser adaptadas às realidades específicas de cada área.

     

    A concentração das emissões globais de GEE em três grandes regiões ressalta a necessidade urgente de ações coordenadas e eficazes para mitigar as mudanças climáticas. Considerando a população de cada região, é evidente que soluções personalizadas e colaborativas são essenciais para enfrentar esse desafio global.

     

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