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    Situação da Bacia do Rio Paraguai e precipitação no MS

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    5 min de leitura

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    Nos últimos dias, a bacia do Rio Paraguai tem experimentado variações significativas nos níveis de água. Essas mudanças estão diretamente relacionadas às condições de precipitação no Mato Grosso do Sul.

    Fonte :GettyImages

    Fonte :GettyImages

    Mudanças nos níveis de água


    Nos últimos 14 dias:

     

    Aumentos Significativos: Pousada Taiamã (+17 cm), Palmeiras (+26 cm), Porto Esperança (+5 cm).


    Quedas Relevantes: Porto Conceição (-27 cm), Ladário (-21 cm), Porto Esperança (-18 cm).


    Comparação com a mediana histórica:

     

    Abaixo da Média: Barra do Bugres, Cáceres.

     


    Atualmente, Porto São Francisco e Coxim possuem os níveis de água mais altos (407 cm e 375 cm, respectivamente), enquanto Porto Esperança e Forte Coimbra enfrentam níveis baixos (-5 cm e -56 cm, respectivamente). Essas discrepâncias refletem uma situação de extrema variação hídrica.

     

    Tabela 1 - Situação da Bacia do Rio Paraguai(SAH Paraguai - Pantanal). Fonte: SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL - SG

    Figura 1 - Situação da Bacia do Rio Paraguai(SAH Paraguai - Pantanal). Fonte: SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL - SG

    Situação da precipitação no Mato Grosso do Sul


    A falta de chuva tem um impacto direto e significativo nos níveis de água da bacia do Rio Paraguai. A análise das precipitações revela um quadro preocupante, com a maioria dos municípios registrando chuvas abaixo da média histórica para o período.

    Municípios com Excesso de Chuva:

     

    Maracaju: +67% (75,4 mm)
    Ivinhema: +57%
    Itaquiraí: +54%
    Rio Brilhante: +67%

     

    Tabela 2 - Precipitação Acumulada (mm) observada durante os primeiros 15 dias de julho de 2024. Fonte dos dados: CEMTEC, CEMADEN, INMET, EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE, SEMADESC.

    Figura 2

     


    Municípios com maior déficit de chuva

     

    Déficit de 100%: Nhumirim - Nhecolândia, Sonora, Costa Rica, Cassilândia, Chapadão do Sul, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim, Corguinho, Paranaíba, Bodoquena, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste, Corumbá, Água Clara, Ribas do Rio Pardo.


    O déficit de precipitação, observado em muitos desses municípios, resulta em níveis reduzidos de água nos rios e afluentes da bacia do Rio Paraguai. A falta de chuvas compromete a recarga dos rios e contribui para a redução dos níveis de água observados em locais como Porto Esperança e Forte Coimbra.

     

    Impacto no agronegócio


    A escassez de chuvas tem implicações diretas no agronegócio, afetando a produtividade agrícola e pecuária. Regiões como Dourados enfrentam um déficit de 21% nas chuvas, o que eleva os custos de produção e reduz a oferta de produtos. A falta de água impacta não apenas a produção, mas também a segurança alimentar e a economia local.

     

    Fatores por trás da falta de chuva em alguns locais

     

    A atuação de diversos bloqueios atmosféricos na faixa central do Brasil potencializou o tempo seco, especialmente na faixa centro-norte do Mato Grosso do Sul. Essas massas de ar quente associadas aos bloqueios afetaram a distribuição das chuvas no estado e também prejudicaram o abastecimento do Rio Paraguai. A tendência não é animadora, pois, para os próximos meses, a previsão é de continuidade da queda das chuvas, com o tempo seco predominando.


    A análise dos níveis de água e das chuvas no Mato Grosso do Sul revela uma interconexão clara entre a falta de precipitação e os déficits de água na bacia do Rio Paraguai. Com a maioria das regiões enfrentando déficits de precipitação, é vital implementar estratégias eficazes para garantir a gestão hídrica e a adaptação às mudanças climáticas, assegurando a sustentabilidade do setor agrícola e a segurança hídrica das comunidades.

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