logo
Ícone do tempo agora
São Paulo, SP / --°
Entraravatar
  • Previsão
    • 15 Dias
    • Agora
    • Hoje
    • Amanhã
    • Fim de Semana
    • Vento
    • Praias
    • Aeroportos
    • Brasil
  • Clima
  • Notícias
    • Últimas notícias
    • Alertas
    • Podcast
    • Vídeos
    • Ver todas categorias
  • Chuva
  • Mapas
  • Agroclima
  • Produtos Climatempo
    • SMAC
    • Agroclima Pro
    • API
    • Levantamento de dados
    • Ocean Report
    • Relclima
    • Weather Index
    • Climatempo Academy
    • Climatempo Infra
  • Contato
Clima e Previsão do Tempo
Situação de Perigo Extremo no Leste da BahiaMais detalhes

Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população? 

A conexão entre o clima e o aumento de doenças respiratórias, a escassez de recursos e a saúde mental está mais próxima do que você imagina. 

30/04/2025 às 14:07

Compartilhar
Imagem da notícia Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população? 
Reduzir emissões de gases de efeito estufa com escolhas mais sustentáveis pode trazer benefícios imediatos à saúde

Você lembra do calor sufocante que vivemos nos últimos verões? Já percebeu como as doenças respiratórias parecem se espalhar com mais facilidade? Segundo os dados do Ministérios da Saúde, os números confirmam essa percepção aqui no Brasil: de 2022 a 2024, o país registrou um aumento constante nos casos de gripes e resfriados em praticamente todas as capitais. Em Salvador, os casos passaram de 4 mil para mais de 5 mil; em Fortaleza, de 5 mil para 6 mil; no Rio, de 9 mil para 9,6 mil. Esses números não são isolados. Segundo um estudo conduzido pelo Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre em 2024, o clima em transformação pode afetar diretamente o comportamento de alguns vírus respiratórios, assim como a imunidade da população e a qualidade do ar que respiramos.   

Para evitarmos impactos ainda mais graves na saúde pública, é fundamental limitar o aquecimento global a no máximo 1,5°C. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e estudos recentes publicados na Nature Climate Change, cada fração de grau a mais aumenta o risco de doenças respiratórias, agrava a insegurança alimentar e hídrica, e expõe populações inteiras a situações de vulnerabilidade extrema. Proteger o clima é também proteger a nossa saúde — e isso exige ações urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preparar os sistemas de saúde para enfrentar os desafios que já estão batendo à nossa porta.

“A resposta está no próprio clima: ele influencia tudo. ” 

O clima influencia diretamente o ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que consumimos e os lugares onde vivemos. Fatores climáticos agravam os riscos de doenças transmitidas pela água e por alimentos. Quando há uma mudança nos padrões de temperatura e de chuva, ocorre um efeito dominó: mosquitos transmissores de doenças se espalham, os alimentos se tornam mais caros e escassos, e o nosso corpo passa a ser exposto a condições extremas para as quais não está preparado. 

Esse cenário vem se intensificando nos últimos anos. Pedro Regoto, especialista em Clima e Mudanças Climáticas da Climatempo, relata que “o aumento na frequência e intensidade dos eventos climáticos extremos no Brasil, como ondas de calor, chuvas intensas e secas severas, está intrinsecamente ligado às mudanças climáticas globais”. O relatório da OMM (Organização Meteorológica Mundial) destaca que o país enfrentou um elevado número de eventos extremos, sendo considerados incomuns e sem precedentes, evidenciando a urgência de ações mitigadoras e adaptativas. “Esse cenário não é algo restrito ao presente — os modelos climáticos continuam projetando esse agravamento para as próximas décadas”, afirma Regoto. 

Além dos impactos físicos, os efeitos do clima sobre a saúde mental também preocupam. Segundo a OMS, fenômenos extremos como enchentes e queimadas provocam transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático. Há ainda consequências silenciosas: comunidades inteiras sendo deslocadas, famílias perdendo seus lares e enfrentando insegurança alimentar. 

E por isso, a COP30 — que será realizada em Belém, no Brasil, em 2025 — não é apenas uma conferência sobre clima, é sobre garantir o direito à saúde em um planeta habitável.  

Será a oportunidade de colocar a saúde no centro das decisões climáticas. Porque combater a crise climática também é combater epidemias, reduzir internações e salvar vidas.    

É urgente repensar como nos movemos, produzimos, consumimos e nos alimentamos. Reduzir emissões de gases de efeito estufa com escolhas mais sustentáveis pode trazer benefícios imediatos à saúde: menos poluição, menos doenças respiratórias e melhor qualidade de vida.   

Cuidar do clima é cuidar da nossa saúde!  


Compartilhar

Previsão para sua cidade

Veja aqui!
São Paulo - SP
15°25°
0mm
saiba mais
São Caetano do Sul - SP
15°22°
0mm
saiba mais
Guarulhos - SP
15°22°
0mm
saiba mais
Diadema - SP
15°21°
0mm
saiba mais
Osasco - SP
15°22°
0mm
saiba mais
Santo André - SP
15°21°
0mm
saiba mais
Imagem Frio no Sul: Brasil registra mínimas negativas em várias cidades

Frio no Sul: Brasil registra mínimas negativas em várias cidades

Imagem Temperatura mínima bate recorde em São Paulo no fim de abril

Temperatura mínima bate recorde em São Paulo no fim de abril

Imagem Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população? 

Como as mudanças climáticas afetam a saúde da população? 

Imagem Frente fria traz chuva extrema e alerta na Bahia

Frente fria traz chuva extrema e alerta na Bahia