Na sexta-feira, o Rio Grande do Sul volta a ter chuva, principalmente na faixa oeste, Campanha e sul do estado, na forma de pancadas de moderada a forte intensidade. A instabilidade é causada pela atuação de um cavado e pelo forte transporte de umidade vindo do Norte do Brasil. Já no norte gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná, o tempo segue firme, sem previsão de chuva e com predomínio de sol. Outro destaque importante é para os ventos na faixa centro-oeste do Rio Grande do Sul, onde as rajadas podem soprar entre 51 e 70 km/h. No norte do Paraná, a atenção é para a umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo dos 30% nos horários mais quentes do dia.
No Sudeste, o tempo permanece firme nos quatro estados. O destaque vai para o tempo seco durante os períodos mais quentes do dia, principalmente no interior de São Paulo e de Minas Gerais, onde a umidade relativa do ar pode cair abaixo de 30%. Na faixa noroeste paulista e no Triângulo Mineiro, os índices podem ser ainda mais críticos, chegando a menos de 20%. As temperaturas sobem gradualmente em comparação ao início da semana, reflexo da mudança na direção dos ventos e do afastamento do ar frio.

Brasília, Goiânia, Cuiabá e Campo Grande com alerta para umidade entre 20 e 12% (Fonte: Climatempo)
No Centro-Oeste, a sexta-feira também será marcada por tempo firme e ausência de chuva. A atenção fica para o ar seco, com umidade relativa do ar abaixo de 30% em praticamente toda a região. Em áreas do centro-norte de Mato Grosso do Sul, leste de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, os índices podem chegar a níveis críticos, abaixo de 20%. Há também previsão de ventos mais intensos no sudoeste do Mato Grosso do Sul, com rajadas entre 51 e 70 km/h.
No Nordeste, a instabilidade se concentra no litoral. A presença de uma frente fria na altura da Bahia estimula chuvas mais frequentes na faixa leste. O destaque é para o litoral norte da Bahia, incluindo a capital Salvador, e para o litoral de Sergipe, abrangendo Aracaju. Até o litoral do Rio Grande do Norte, as pancadas de chuva ocorrem de moderada a forte intensidade. Nas demais áreas litorâneas, a chuva é provocada pela circulação dos ventos do mar para o continente. No interior nordestino, o cenário segue de tempo seco, com umidade relativa do ar abaixo de 30% nos horários mais quentes do dia.
Na Região Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mantém chuvas na forma de pancadas moderadas a fortes no centro-norte do Amazonas, em Roraima, no centro-norte do Pará e no Amapá. No restante da região, o tempo firme predomina. No sul do Pará e em Tocantins, a baixa umidade também chama atenção, com índices abaixo de 30% durante a tarde.