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O mês de agosto na cidade de São Paulo foi bastante quente e seco. A chuva acumulada no mês foi de 31,6 mm, valor ligeiramente inferior à média histórica para o mês. Porém, no final de agosto uma sequencia de frentes frias conseguiu romper o bloqueio atmosférico. Nos primeiros 5 dias de setembro, a estação oficial de medição do Instituto Nacional de Meteorologia registra 4,2 mm acumulados, mas vem muito mais chuva por aí.
O tempo fica instável ao longo da próxima semana sobre todo o estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio De Janeiro e centro-sul de Minas Gerais. O choque entre os ventos quentes e úmidos que sopram do interior do continente e uma massa de ar mais frio e seco que se desloca pelo sul da América do Sul vão provocar áreas de instabilidade, que vão ainda ser reforçadas pela circulação dos ventos nos níveis mais altos da atmosfera. Esta soma de fatores vai ser a responsável pelos
grandes volumes de chuva que os modelos meteorológicos prevêem para esta semana. A figura abaixo mostra a chuva acumulada no período de 07 e 11 de setembro: as regiões de maiores acumulados serão o norte do Paraná e o centro-oeste de São Paulo, com precipitação superior aos 150 mm.
Pancadas de chuva já vem ocorrendo também no sul de Minas Gerais ao longo do fim de semana, e devem continuar nos próximos dias. A boa notícia é que esta chuva vai ajudar a aliviar a situação dos reservatórios de água da região Sudeste, que passam pela conhecida crise hídrica. A chuva deve ser volumosa inclusive sobre o Cantareira (figura abaixo).
A previsão é que entre amanhã (07/09) e o próximo domingo (13/09), chova cerca de 89 mm sobre a área total do reservatório.
