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As condições meteorológicas em São Paulo prometem aumentar as emoções do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2015 que acontece no domingo, 15 de novembro, na pista do Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, na zona sul da capital paulista. As reviravoltas do tempo vão dar alguns sustos no público e nas equipes participantes. A previsão para o Grande Prêmio de F1 é sempre motivo de dor de cabeça para os meteorologistas.
Inter lagos – região de muita umidade
A própria localização do autódromo contribui para complicar a situação meteorológica. Interlagos é de fato inter lagos. O autódromo está localizado entre braços das represas Billings e Guarapiranga. A proximidade com as massas de água das represas faz com que o ar na região do autódromo seja mais úmido do que outras regiões da capital. A maior disponibilidade de umidade facilita a formação de muitas nuvens e névoa na região de Interlagos e também das nuvens de chuva. É comum esta região ter mais nebulosidade do que outras áreas cidade. Em dias de névoa pela manhã, essa camada de umidade demora mais tempo para se dissipar. A maior quantidade de vegetação nesta parte da cidade ajuda a reter a umidade e faz com que a temperatura seja menor do que em outras regiões.
Tempo nos treinos diferente da corrida
Os pilotos devem estar preparados para fazer uma corrida com condições diferentes das que devem predominar nos treinos livres e classificatórios. Os treinos devem ser marcados por calor e ficam sujeitos a pancadas de chuva à tarde que podem ser fortes. Também há risco de chover na corrida, mas a chuva será diferente. No domingo, ventos frios e úmidos entram sobre a Grande São Paulo. A atmosfera esfria e não deve haver temporal, mas o tempo fica úmido sujeito a chuva leve e a garoa.
A chuva do domingo deve incomodar mais o público do que os pilotos.
Você acompanha a chuva em todas as curvas de Interlagos pelos radares Climatempo-USP.
A meteorologista Josélia Pegorim dá detalhes do tempo para os treinos de sexta e de sábado e para a hora da corrida.