Ícone de alerta
Alerta anterior Próximo alerta Fechar alerta

Cantareira tem nova alta

Compartilhar Compartilhe no Whatsapp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter

3 min de leitura

Oferecido por

 Cantareira continua em alta

O nível do Sistema Cantareira teve uma nova alta nas últimas 24 horas. A Sabesp registrou 8,5 mm de chuva entre a manhã do dia 3 e a manhã de 4 de dezembro de 2015. Em 4 dias choveu 28,8 mm sendo que a média histórica para dezembro é de 219,4 mm.

O Cantareira ainda opera com água do volume morto. O nível de armazenamento subiu 0,2%, em média, de 3 para 4 de dezembro. Nas últimas 24 horas, choveu com moderada intensidade na porção do Cantareira na divisa de São Paulo com o Sul de Minas. A região da Grande São Paulo está praticamente sem chuva há três dias, um dos motivos que explicam a queda dos mananciais como o Rio Grande.

 

 

  

Quase 40 dias sem queda

O Sistema Cantareira completou nesta sexta, 4 de dezembro, 38 dias consecutivos de estabilidade ou elevação no nível de armazenamento. O bom desempenho está diretamente relacionado com as mudanças atmosféricas observadas no centro-sul do Brasil que permitiram a ocorrência de chuva frequente, e em várias com forte intensidade, sobre as represas que compõem o Cantareira. A chuva de novembro de 2015 foi a mais volumosa para este mês nos últimos seis anos.

Durante quase todo o mês de outubro de 2015, o nível de armazenamento de água teve estabilidade ou queda por causa da chuva escassa e do calor excessivo que aumentou a taxa de evaporação.

Atualmente o Cantareira é o segundo reservatório em importância para o abastecimento da Grande.

 

Mais chuva

 As áreas de instabilidade que estão sobre a Região Sudeste deixa,m grande quantidade nuvens sobre a toda a região das represas do Cantareira. A densa cobertura de nuvens nem sempre provoca chuva, mas diminui a evaporação. Estas áreas de instabilidade serão reforçadas no fim de semana por outra frente fria que vai aumentar a chance de chuva forte.

 

 

Menos de 10% do volume morto

Faltam menos de 10% para que o volume de água armazenado volte ao limite mínimo do volume útil, que é o nível normal de captação de água. Na situação atual, a Grande São Paulo ainda está usando água do volume morto. É como se o Cantareira fosse um doente grave e estivesse em coma. Quando o nível de água armazenada alcançar o mínimo do volume útil poderemos dizer que o Cantareira saiu do coma e entrará em recuperação na UTI. Mas para sair deste estado vai demorar alguns verões.

 

Conteúdo em Vídeo

Notícias Recomendadas

+ mais notícias