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A pouca chuva que caiu sobre a região do Sistema Cantareira fez com que o nível de água armazenada subisse 0,3%. Choveu apenas 1,2 mm, mas agora o nível de água está no “azul”, não é mais de volume morto. O volume de água do volume morto que vinha sendo usado desde meados de 2014 foi totalmente reposto com a chuva que caiu ao longo de 2015. No dia 30 de dezembro de 2015, segundo informação da Sabesp, o nível de água do Cantareira atingiu novamente o mínimo do volume útil.
Daqui para frente, vamos contabilizar a água no “azul” e não mais no negativo do volume morto. A previsão é de que chova mais nas próximas 48 horas com a passagem de uma frente fria pelo litoral de São Paulo e do Rio De Janeiro. Depois, a influência de uma massa de ar polar vai reduzir as condições de chuva por alguns dias, até por volta do dia 6 ou 7 de janeiro de 2016. Mas a chuva volta a ser frequente antes do fim da primeira quinzena de janeiro.
Chuva de 2015 x chuva de 2014
O ano de 2015, especialmente o segundo semestre, trouxe a chuva de volta para o Cantareira. Ao longo do ano choveu quase o dobro do observado em 2014. Segundo a Sabesp, do dia 1 de janeiro até o dia 31 de dezembro de 2015 choveu 1702,4 mm sobre o Cantareira. Em 2014 choveu 973,1 mm.
A situação ainda não está e não ficar tranquila em relação ao Cantareira. Não vai faltar chuva durante o verão de 2016 e a reserva de água vai aumentar cada vez mais. Mesmo assim, ainda teremos que poupar o uso da sua água e a chuva deste verão ainda não deve ser suficiente para normalizar o nível de armazenamento. Comparando com um doente em estado grave, a chuva de 2015 fez com que o Cantareira saísse de uma estado de coma para uma UTI normal. O caminho para a uma recuperação plena é longo e vai depender da chuva do verão de 2016 e também do verão de 2017.
Quando você estiver brindando a chegada de 2016, faça um “tim, tim” também pelo Cantareira.”Muita saúde (chuva) para o Cantareira em 2016”.