Chuva de janeiro surpreende para mais e para menos

27/01/2016 às 17:21
por Josélia Pegorim

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Janeiro de 2016 devolveu ao Brasil a chuva forte e volumosa que não tivemos nos janeiros de 2015 e de 2014. A formação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul colaborou para que tivéssemos chuvas volumosas sobre toda a Região Sudeste, na maioria das áreas do Centro-Oeste e em muitas áreas do Nordeste. No Norte, o estado do Tocantins foi o mais privilegiado com a chuva de janeiro de 2016.

Na contramão das outras regiões do Brasil, o Sul do país secou. Quase toda a Região passou as três primeiras semanas de janeiro com muito sol, pouca ou nenhuma chuva. Só o norte do Paraná ainda teve eventos de chuvas intensas no começo do mês.

A chuva voltou forte sobre o Sul a partir do dia 25 de janeiro, mas se janeiro terminasse no dia 27, Porto Alegre teria acumulado apenas 10,4 mm. Este já é o janeiro mais seco desde 1982, quando choveu só 10 mm. Porém, como há condições para chuva até o dia 31, Porto Alegre ainda terá chance de acumular mais alguns milímetros. Mesmo assim, janeiro de 2016 será um dos mais secos desde 1961.

A chuva de Macapá, capital do Amapá, também surpreende porque está muito abaixo da média. O Instituto Nacional de Meteorologia registrou em 27 dias 49 mm, sendo que a média histórica é de aproximadamente 300 mm.

Já em Fortaleza, Natal, Goiânia e em Brasília, a chuva de janeiro de 2016 surpreende porque está muito acima da média.

O gráfico mostra o comparativo entre o total de chuva até 9 horas do dia 27 de janeiro e a média histórica.

 

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