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Quem tem voos marcados para as primeiras horas da manhã desta terça-feira, em aeroportos do Sul e do Sudeste, deve ficar atento para possíveis atrasos e outros problemas causados pela má visibilidade nos aeroportos. As condições meteorológicas estão favoráveis para a formação do nevoeiro, que reduz a visibilidade horizontal na pista para menos de 1000 metros.
A visibilidade horizontal é que o piloto estará enxergando visualmente no momento do pouso. Quando a visibilidade é boa, quando não restrições, é comum usar a expressão “aeroporto operando no visual para pousos e decolagens”. Isto quer dizer a visibilidade está muito boa, acima de 10 mil metros, e que o piloto não precisa de ajuda de instrumentos para auxiliá-lo. Mas quando a visibilidade horizontal fica muito baixa, os aeroportos de grande porte têm instrumentos especiais que ajudam o piloto a pousar em segurança. Porém, em algumas situações, a visibilidade horizontal pode estar tão baixa que o pouso e decolagem se tornam perigosas mesmo com a ajuda dos instrumentos que existem nos aeroportos e dentro dos aviões.
A baixa temperatura é um dos principais fatores meteorológicos que facilita a formação do nevoeiro. A massa de ar polar (sistema de alta pressão) que ainda está atuando no Sul e o Sudeste do Brasil mantém a atmosfera fria à noite e ao amanhecer. A alta pressão acentua o resfriamento e facilita o resfriamento do ar.
Os aeroportos internacionais de Porto Alegre, Curitiba e de São Paulo são os mais sujeitos ao nevoeiro. Mas aeroportos regionais em áreas serranas, na zona da mata mineira, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no Vale do Paraíba, em São Paulo, também têm problemas frequentes com o nevoeiro nesta época por causa da condição geográfica.
Por volta das 22 horas da segunda-feira, o aeroporto internacional Afonso Pena, em Curitiba, estava com apenas 350 metros de visibilidade horizontal por causa do forte nevoeiro.