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Crianças, idosos, quem sai muito cedo de casa ou passa o dia inteiro na rua, precisam se proteger com roupas adequadas e redobrar a atenção
Durante as estações mais frias do ano é importante manter o alerta para os cuidados com a ação dos ventos, que se intensificam no período, e com a sensação térmica, percepção diferente da temperatura real, por conta de fatores climáticos, como a umidade. É em decorrência dessas atividades que o tempo vira e o corpo sofre com as baixas temperaturas.
O clínico geral e diretor de relacionamento médico do Hospital Lefort, João Aidar, explica que as correntes de ar afetam principalmente as pessoas alérgicas. “Nos períodos frios e nos dias com grandes variações de temperatura ela costuma se manifestar mais. À noite, por exemplo, o nosso corpo reage e sente todo o ar poluído que inalamos durante o dia”, diz.
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Nesse período é essencial abrir as janelas para deixar o ambiente arejado, além de colocar tapetes e cobertores à mostra no sol, evitando, assim, o acúmulo de ácaros. “Outra dica importante é utilizar roupas adequadas para controlar a temperatura do corpo e evitar tecidos que proporcionem alergias, como lã e algodão”, diz o profissional. Isso vale principalmente para quem passa o dia inteiro na rua. É preciso manter o corpo aquecido e se proteger do vento com opções como gorros, chapéus, bonés e luvas.
Para o especialista, porém, a melhor solução para o inverno ainda continua sendo à ida aos postos de vacinação. “A vacina da gripe é extremamente importante para evitar o vírus H1N1, por exemplo. Elas podem ser tomadas antes do início das estações frias, pois costumam proteger a pessoa por até um ano”, explica.
Quem mais precisa ter cuidado com o inverno são crianças e idosos, já que ambos possuem uma imunidade mais baixa e estão mais propensos as doenças típicas da estação. “É indicado que esses grupos evitem aglomerações e locais fechados. A terceira idade, por exemplo, têm chances maiores de contrair pneumonia. Por isso, é necessário ficar atento e procurar um médico para a realização de um diagnostico completo, ao menor sinal de perigo, com direito a raios-X e tomografia”, finaliza.