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Centro-Oeste quente e seco

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A forte massa de ar seco que está atuando na maior parte do Brasil tem deixado o tempo bem aberto no Centro-Oeste há vários dias. A presença desse sistema tem favorecido a queda dos valores de umidade relativa do mar. Muitas cidades de Mato Grosso e de Goiás estão registrando valores na faixa de alerta, ou seja, abaixo de 20%. Em Mato Grosso do Sul a umidade tem ficado entre 20% e 30%.

 

A chuva tem sido escassa há quase 3 meses em algumas localidades. Em Goiânia, a última chuva registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia foi no dia 19 de maio, quando choveu 18 milímetros. Por causa do tempo aberto e seco, as temperaturas tem ficado de 2 a 4 graus acima do normal desde maio. Em Cuiabá a situação ainda é pior. Em abril a chuva quase atingiu a média, acumulando cerca de 110 milímetros. Depois do dia 28 de abril, só voltou a chover um pouco no dia 03 de junho, que não acumulou nem 10 milímetros.

 

A falta de chuva secou o solo e a vegetação, aumentando o número de focos de queimada. Em Mato Grosso, o número de focos entre o dia 01 de janeiro e o dia 21 de julho chegou a 8476, de acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 40% a mais do que o mesmo período do ano passado. Goiás teve um aumento de 62%, passando de 951 para 1540 nesse mesmo período. Mato Grosso do Sul, por ter tido mais influência de frentes frias e, por consequência ter tido dias mais úmidos, a situação não é tão crítica. O aumento do ano passado para este ano foi de 7%, totalizando 1178 em 2016.

 

O sistema de alta pressão que caracteriza massa de ar seco vai continuar forte sobre o Centro-Oeste na próxima quinzena. Algumas massas de ar polar mais fortes até conseguem trazer mais ar frio e úmido para Mato Grosso do Sul e sul de Mato Grosso, mas não vão conseguir provocar chuva significativa. A população ainda vai ter que conviver com dias mais quentes que o normal e muito secos.

 

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