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    OMS mantém zika como emergência sanitária mundial

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    4 min de leitura

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    A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (02/09) que o surto do vírus zika continua representando uma emergência de saúde internacional, levando em conta sua contínua expansão geográfica e o pouco conhecimento sobre seus efeitos neurológicos. A decisão foi recomendada por um comitê de especialistas da agência das Nações Unidas, que participou de uma teleconferência nesta quinta-feira para avaliar a atual situação da epidemia.

     

     

    "Esse evento atípico [infecção por zika] está rapidamente se tornando, infelizmente, um evento comum", declarou o presidente do comitê, David Heymann, acrescentando que as autoridades de saúde em todo o mundo devem se preparar para a chegada iminente do vírus, transmitido principalmente por mosquitos.

     

    Dada a ausência de tratamentos eficazes e de vacinas contra o zika, Heymann destacou que evitar a infecção está nas mãos da população. "As pessoas precisam assumir a responsabilidade por conta própria", disse, recomendando o uso de repelentes e roupas compridas a pessoas mais suscetíveis.

     

    A OMS também informou que ainda há lacunas consideráveis na compreensão científica sobre o zika, bem como sobre as complicações neurológicas derivadas do vírus, incluindo o nascimento de bebês com microcefalia após a infecção de mulheres grávidas.

     

    "Não temos uma resposta definitiva sobre isso", disse Peter Salama, diretor executivo de epidemias e emergências em saúde da OMS. "O risco [de gestantes com zika darem à luz bebês com microcefalia] é relativamente baixo, mas significativo."

     

    O zika se espalhou por mais de 70 países e territórios, mas é o Brasil que comporta a grande maioria dos casos de bebês com microcefalia após a infecção de gestantes. Heymann afirmou que há estudos em curso no país e que a explicação desse surto pode envolver diversos fatores, da genética à nutrição.

     

    Jogos Olímpicos

    Após a reunião do comitê nesta quinta-feira, a OMS também informou que não houve relatos de sintomas do zika em pessoas ou atletas que estiveram no Brasil para a Rio 2016. "O comitê parabeniza o Brasil pela aplicação bem-sucedida de medidas de saúde pública adequadas durante os Jogos Olímpicos. Até o momento, não houve relatos de casos confirmados de zika entre as pessoas que participaram dos Jogos, durante o evento ou desde o seu retorno", diz a nota da OMS.

     

    Antes da Rio 2016, houve uma preocupação generalizado de que a aglomeração de viajantes internacionais poderia fazer com que o vírus se espalhasse mais rapidamente. Atletas como Marc Leishman, da Austrália, e Vijay Singh, de Fiji, desistiram de ir aos Jogos por conta do zika.

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