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Algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro ficaram com visibilidade bastante reduzida no começo da manhã desta quarta-feira, 12, por causa do nevoeiro.
A formação do fenômeno se concentrou desta vez na zona oeste carioca. No Campo dos Afonsos, a visibilidade horizontal baixou para 500 metros entre 7 horas e 8 horas. O dia amanheceu com temperatura de 14°C na região. Na base aérea de Santa Cruz, a visibilidade horizontal na pista baixou para 800 metros às 7h31 e pouco depois para apenas 100 metros. A temperatura mínima no local foi 15°C. Mas o nevoeiro persistiu por pouco tempo e às 9 horas a visibilidade já era total.
Os principais aeroportos do Rio De Janeiro, o Santos Dumont (zona central) que opera a ponte aérea Rio-São Paulo, e o internacional Tom Jobim (zona norte), tiveram apenas formação de névoa. No pior momento, a visibilidade horizontal no Santos Dumont baixou para 5000 metros e no Tom Jobim para 3500 metros. Mas este nível de restrição não impede as operações de pouso e de decolagem nestes aeroportos. A menor temperatura no Tom Jobim foi 18°C e no Santos Dumont, 19°C.
A névoa e o nevoeiro se dissipam e o sol predomina no decorrer do dia na cidade do Rio de Janeiro e em todo o Grande Rio.
Por que o nevoeiro se formou?
O nevoeiro se formou por causa da subsidência criada por um grande sistema de alta pressão atmosférica que predomina sobre o Brasil. A subsidência causa maior perda radiativa (que é perda de calor para o espaço), o que faz com que o ar perto do chão esfrie mais. O resfriamento condensa o ar úmido perto da superfície e o nevoeiro se forma.
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