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Depois de um julho sob domínio de um grande sistema seco que inibiu a formação de nuvens de chuva e bloqueou a passagem de frentes frias capazes de provocar chuva o tempo está mudando gradativamente. O que marcou neste mês foi a falta de chuva no país, até mesmo no Sul. Neste começo de mês já voltou a chover em várias áreas do Sul, principalmente no Rio Grande do Sul e no centro-leste de Santa Catarinense e com algumas áreas de instabilidade chegando também às demais áreas da Região.
Ao longo da próxima semana o bloqueio enfraquece e as áreas de instabilidade devem avançar um pouco mais. A quebra desse bloqueio deve se dar inicialmente com o deslocamento de uma frente fria, que neste domingo já deve provoca o retorno das pancadas de chuva ao Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Esse sistema na segunda-feira vai para o mar, mas volta a chover na segunda-feira em São Paulo e ao Rio De Janeiro e sul de Minas na terça-feira. O sistema frontal vai embora, mas as áreas de instabilidade devem ficar confinadas entre Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, estimuladas pela circulação dos ventos em todos os níveis da atmosfera, como o jato de baixos níveis vindo da Amazônia (fluxo de ar quente e úmido vindo da Amazônia para a região) e o jato de altos níveis dando sustentação para a formação de instabilidade (ventos fortes a mais ou menos 12 quilômetros de altura, reforçando e estimulando o abaixamento de pressão na superfície da terra). Esta condição persistente deve favorecer à formação de um sistema de baixa pressão nesta área e vai continuar chovendo ao longo da semana, principalmente nessas áreas, mas também em parte de Santa Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro e sul de Minas e de Goiás. Deve chover forte, com raios. O volume esperado para esta semana pode superar o volume normal esperado para todo um mês de agosto. A chuva mais forte deve começar só a partir do dia 16 e depois do dia 20 já deve enfraquecer nessas áreas e voltam a se concentrar novamente sobre o Sul.